sexta-feira, 5 de outubro de 2012



OS VÂNDALOS DA CAPITAL

Que péssimo exemplo foi dado na quinta-feira à noite, no largo Glênio Peres em frente da prefeitura de Porto Alegre, por grupos de estudantes fanáticos que realizaram ato de protesto contra a privatização de locais públicos e fechamento de bares. A violência foi tamanha que até o mascote da Copa do Mundo, o Tatu Bola inflado, que ali esta a exposto foi destruído pelos jovens manifestantes.
A Brigada Militar interveio para restabelecer a ordem originando-se cenas de confronto, resultando feridos soldados e manifestantes que tiveram que ser encaminhados ao Pronto Socorro da Capital. Nem as viaturas da BM foram poupadas, acabaram sendo apedrejadas.
E aí fica a indagação: por que tanta violência contra a ação administrativa que proibiu o funcionamento de bares noturnos onde se promove o vício e o consumo de droga?
Tem razão o poder público que com o direito de agir, o fez em defesa da sociedade. Quando a ordem e os bons costumes são desrespeitados só restam tomadas de medidas como as que foram tomadas pela prefeitura. Não tem outro jeito.
Some-se a repercussão negativa desse ato deplorável e deseonroso para Porto Alegre, o prejuízo financeiro e material da destruição, cujos baderneiros jovens estudantes e alguns infiltrados ruaceiros conhecidos da polícia, talvez nem convocados sejam para reembolsar os danos praticados contra patrimônio público.
As queixas dos bagunceiros de que a Brigada Militar teria agido desproporcionalmente não prospera na medida em que o grupo foi que iniciou a estúrdia, arrancando as grades que cercavam o tatu-bola, inclusive com o arremesso de pedras e paus contra o boneco inflável, que acabou estourando. Ao final, três policiais foram feridos, alguns manifestantes e jornalistas que cobriam o ato. Pedras foram arremessadas contra viaturas e veículos da imprensa e destruiu a porta de uma agência bancária. Quatro pessoas foram detidas.

Lembram daquela menina vietnamita que se tornou a imagem mais famosa da Guerra do Vietnã, publicada por jornais e revistas do mundo inteiro? Ela se chama Kim Phúc. Na próxima quinta-feira (11), às 15h, a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em Palhoça, na Grande Florianópolis, Kim Phúc fará uma palestra na abertura do VIII Congresso Brasileiro de Queimaduras, cujo tema é 'Minha vida com queimaduras'. Segundo os organizadores do evento, a proposta é uma conversa com os alunos da área da saúde, para contar sua história e experiência de vida.
Kim Phúc tinha apenas nove anos quando o vilarejo onde morava foi atacado. Em 1994, ela foi designada embaixadora da Unesco e desde então se dedica à promoção da paz e à Fundação Internacional Kim, que ajuda crianças vítimas de guerras. 
A fundação fornece suporte médico e psicológico como forma de superar as experiências traumáticas. Atualmente, Kim Phúc vive no Canadá com o marido e os filhos e ajuda a financiar projetos de escolas e hospitais em países como Uganda, Timor-Leste, Romênia, Tadjikistão, Quênia e Afeganistão. 


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