OS VÂNDALOS DA CAPITAL
Que péssimo exemplo foi dado na
quinta-feira à noite, no largo Glênio Peres em frente da prefeitura de Porto
Alegre, por grupos de estudantes fanáticos que realizaram ato de protesto
contra a privatização de locais públicos e fechamento de bares. A violência foi
tamanha que até o mascote da Copa do Mundo, o Tatu Bola inflado, que ali esta a
exposto foi destruído pelos jovens manifestantes.
A Brigada Militar interveio para
restabelecer a ordem originando-se cenas de confronto, resultando feridos
soldados e manifestantes que tiveram que ser encaminhados ao Pronto Socorro da
Capital. Nem as viaturas da BM foram poupadas, acabaram sendo apedrejadas.
E aí fica a indagação: por que
tanta violência contra a ação administrativa que proibiu o funcionamento de
bares noturnos onde se promove o vício e o consumo de droga?
Tem razão o poder público que com
o direito de agir, o fez em defesa da sociedade. Quando a ordem e os bons
costumes são desrespeitados só restam tomadas de medidas como as que foram
tomadas pela prefeitura. Não tem outro jeito.
Some-se a repercussão negativa desse
ato deplorável e deseonroso para Porto Alegre, o prejuízo financeiro e material
da destruição, cujos baderneiros jovens estudantes e alguns infiltrados
ruaceiros conhecidos da polícia, talvez nem convocados sejam para reembolsar os
danos praticados contra patrimônio público.
As queixas dos bagunceiros de que
a Brigada Militar teria agido desproporcionalmente não prospera na medida em
que o grupo foi que iniciou a estúrdia, arrancando as grades que cercavam o
tatu-bola, inclusive com o arremesso de pedras e paus contra o boneco inflável,
que acabou estourando. Ao final, três policiais foram feridos, alguns
manifestantes e jornalistas que cobriam o ato. Pedras foram arremessadas contra
viaturas e veículos da imprensa e destruiu a porta de uma agência bancária.
Quatro pessoas foram detidas.
Lembram daquela menina vietnamita
que se tornou a imagem mais famosa da Guerra do Vietnã, publicada por jornais e
revistas do mundo inteiro? Ela se chama Kim Phúc. Na próxima quinta-feira (11), às
15h, a Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), em Palhoça, na Grande
Florianópolis, Kim Phúc fará uma palestra na abertura do VIII Congresso
Brasileiro de Queimaduras, cujo tema é 'Minha vida com queimaduras'. Segundo os
organizadores do evento, a proposta é uma conversa com os alunos da área da saúde,
para contar sua história e experiência de vida.
Kim Phúc tinha apenas nove anos quando o vilarejo
onde morava foi atacado. Em 1994, ela foi designada embaixadora da Unesco e
desde então se dedica à promoção da paz e à Fundação Internacional Kim, que
ajuda crianças vítimas de guerras.
A fundação fornece suporte médico e psicológico
como forma de superar as experiências traumáticas. Atualmente, Kim Phúc vive no
Canadá com o marido e os filhos e ajuda a financiar projetos de escolas e
hospitais em países como Uganda, Timor-Leste, Romênia, Tadjikistão, Quênia e
Afeganistão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário