Mentiu, dissimulou,
não respondeu, enganou, fingiu, se atrapalhou, confundiu, representou, iludiu,
inventou, até que o tempo acabou !!!
Querem
mais?
Tudo isto
aconteceu na entrevista da candidata do PT à presidência da República, Dilma
Rousseff, no Jornal Nacional da Globo, na última segunda-feira.
A
entrevista da presidenta sepultou as pretensões da candidata a reeleição, se é
que ainda possuía. Se alguém tinha dúvidas quanto à credibilidade do
apresentador William Bonner, tão criticado pelos intolerantes e alguns apaixonados
eleitores momentâneos, nesta segunda-feira, 18, ele dignificou a profissão de
tantos quantos exercem a difícil profissão de jornalista.
Na terça
feira, um dia após a lúgubre entrevista da presidenta, começou o horário
gratuito da propaganda eleitoral no rádio e na Tv.
A
mesmisse de sempre. Aliás, os candidatos que se apresentam à reeleição, se
tivessem guardado os vídeos da campanha passada não precisariam gravar novas
mensagens, pois nada mudou.
O
engraçado é que eles dizem que vão acabar com a corrupção, resolverão os
problemas da saúde, transporte, educação, segurança, moradia, desemprego, mas
não muda nada, e alguns até aparecem como defensores da liberação das drogas,
legalização do aborto... Nestes dois meses que faltam para o pleito o Brasil
será transformado em uma Suiça. Todos os problemas vão ser resolvidos. Que
tristeza!!!! E o eleitor acredita.
O Ricardo Noblat, cronista do jornal O
Globo disse uma coisa após a entrevista de Dilma que merece citação: William
Bonner empurrou a presidente Dilma Rousseff para o canto do ringue. E ficou
batendo nela até cansar. Até resolver lhe dar algum refresco, quando ofereceu
um minuto e meio além dos 15 previstos para que ela fizesse suas considerações finais.
Como
Dilma, atarantada, não conseguiu respeitar o tempo que lhe coube, Bonner e
Patrícia Poeta decretaram o fim da terceira entrevista do Jornal Nacional com
candidatos a presidente. De longe, a entrevista com Dilma foi um desastre. Para
ela. Não chamou Bonner e Patrícia de “meus queridos”, como costuma fazer quando
se irrita com jornalistas que a acossam com perguntas incômodas. Mas chegou
perto.
Perguntaram-lhe
sobre corrupção. Dilma respondeu o de sempre: nenhum governo combateu mais a
corrupção do que o dela. Bonner perguntou o que ela achava de o PT tratar como
heróis os condenados pelo mensalão. Foi o pior momento de Dilma (terá sido
mesmo o pior?).
Dilma
escondeu-se na resposta. Não disse nada com nada.
Em Porto
Alegre, Tarso Genro, desafetou a pesquisa divulgada pela Tv-Bandeirantes que o
coloca em segundo lugar na preferência do eleitor. O diretor de jornalismo da
emissora, Renato Martins, recebeu de um assessor do governador, mensagem
através do telefone onde desqualifica a pesquisa e faz críticas ao jornalismo
da Band.
A
mensagem dizia assim: "Me espanta que a Band, reconhecida pela
credibilidade, não avalie os reflexos e mantém sua divulgação. Essa decisão vai
acarretar uma nova relação entre nós e a Band".
Esta é
uma tática usada pelo PT copiada dos regimes totalitários para constranger a
imprensa e limitar a liberdade de expressão.