quarta-feira, 29 de junho de 2011

VINHO DÁ CÂNCER!?
Volta e meia a mídia divulga notícias que o óleo de soja provoca câncer; que a carne animal com gordura, principalmente a suína, também contribui para essa doença; que o chocolate, não sei o quê, também  faz mal; que o uso de banha é contra-indiciada para alimentação humana causando danos á saúde, e assim por diante.
Agora, uma recente pesquisa vem de ser divulgada dizendo que consumindo diariamente meia taça de vinho por dia aumenta risco de câncer de mama. O estudo é da Universidade de Oxford conduzido por um dos principais médicos britânicos da área, Ian Gilmore. Ele afirma em entrevista ao jornal Daily Mail que 10 gramas de álcool diários aumentam em 10% o risco de câncer nas mulheres.
A pesquisa foi realizada com mais de 1 milhão de mulheres e revela que a bebida alcoólica altera os níveis hormonais, podendo causar uma elevação da quantidade de células cancerígenas no organismo.
Será que dá para acreditar nessa pesquisa?
E os médicos que defendem que o vinho é bom para as coronárias, evita o enfarte etc., como ficam diante do que diz a pesquisa do Dr. Ian Gilmore?
O vinho, pelo visto, logo será vendido nas farmácias, com prescrição médica. Acumulam-se as evidências de que, consumido de modo sistemático e, certamente, em porções moderadas, ele contribui de forma significativa para manter sadias as coronárias, retardar o envelhecimento e prevenir algumas doenças típicas das idades mais avançadas, como Parkinson e Alzheimer. Mas, como então dizer-se que tomar meia taça de vinho por dia dá câncer de mama?
A comprovação, agora, é dada por cientistas da Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos. O professor Dana King, chefe da equipe, se disse surpreso com os resultados. A pesquisa envolveu 7,5 mil pessoas. “O risco de desenvolver doenças cardíacas diminuiu em 38% entre os que passaram a consumir vinho nas doses recomendadas” - assegurou o médico.Vários grupos foram formados. Uns tomavam vinho, outros destilados. Havia os que não bebiam rigorosamente nada, os que malhavam em academias, os das diferentes dietas alimentares, os que acumulavam duas ou mais dessas atividades. Exames regulares de saúde monitoraram os participantes, individualmente, durante os quatro anos em que se estendeu o programa. O maior benefício registrado no teste foi para os que elegeram o vinho, disseram os pesquisadores em artigo no American Medical Journal.
Na verdade, os vinhos, especialmente tintos, possuem propriedades especiais. O resveratrol, substância existente na casca da uva, estimula a produção do bom colesterol, o HDL, contribuindo para eliminar as placas gordurosas que, ao aderirem nas paredes das artérias, causam enfartes e derrames. E há, ainda, flavonóides como a quercitina e a luteonina, com ação antioxidante que combate os radicais livres responsáveis pelas doenças do envelhecimento.
Aprofundei minha pesquisa e encontrei um depoimento do professor Dana King. Ele é categórico ao afirmar que, apesar do álcool não ser uma panacéia para a boa saúde, é impossível negar os benefícios que o consumo moderado proporciona. “Nenhum dos participantes ingeriu qualquer bebida alcoólica no início do estudo, mas os grupos que passaram a consumi-la em quantidades controladas tiveram substancial redução no risco de doenças coronarianas, na comparação com os abstêmios”.  Essa redução foi maior entre os que conjugaram sua dose diária com a prática constante de exercícios físicos. O cientista adverte, entretanto, que os abstêmios precisam avaliar, com cuidado, uma alteração de hábito. E quem possui problemas hepáticos deve, definitivamente, afastar a idéia do consumo sistemático de vinho ou outra bebida alcoólica. A Universidade da Carolina do Sul ratificou uma constatação feita já na década passada, celebrizada na época como “o paradoxo francês”. Indagava-se, então, o motivo pelo qual as pessoas na França, adeptas de uma culinária farta em pratos calóricos e com um dos maiores índices per capita de consumo de vinho, não mostram tendência à obesidade e são extremamente longevas. O diferencial constatou-se, foram às propriedades benéficas da bebida, somadas ao caráter saudável da dieta mediterrânea. A palavra chave, de qualquer forma, é moderação. Qual o limite? Um copo com 120 ml de vinho ao dia para mulheres, dois para homens. Crianças, lactentes e motoristas, nem pensar.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

GOVERNO TARSO NÃO CONTA COM A MAIORIA
Enquanto escrevo e você lê sobre o Pacotarso, nome dado ao conjunto de projetos do Governo do Estado, os deputados gaúchos discutem na sessão desta terça-feira se aprovam ou não em regime de urgência, os projetos encaminhados pelo executivo gaúcho. Dois projetos de lei complementar e três projetos de lei compõem o conjunto de proposições que trancam a pauta de votações nesta semana:
PLC 189/2011, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social do Estado, institui o Fundo Previdenciário e dá outras providências;
PLC 190/2011, que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Militares do Estado, institui o Fundo Previdenciário dos Servidores Militares e dá outras providências;
PL 191/2011, que dispõe sobre o procedimento para o pagamento das requisições de pequeno valor devidas pelo Estado, por suas autarquias e fundações e dá outras providências;
PL 192/2011, que autoriza o Estado a alienar imóveis mediante licitação;
PL 193/2011, que institui o cadastro técnico das atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais, integrante do Sistema nacional do Meio Ambiente – TCFA/RS, de acordo com a Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e alterações, e dá outras providências.
Também integra o Plano de Sustentabilidade Financeira do governo do Estado o PL 194/2011, que dispõe sobre a inspeção ambiental veicular e cria a taxa de inspeção veicular. Entretanto, a matéria não foi enviada ao Legislativo com regime de urgência e continua tramitando nas comissões da Casa.
A sessão desta tarde promete ir madrugada adentro, já que as matérias são extremamente polêmicas e é de difícil prognóstico, uma vez que na própria bancada de governista há dissensão. A Bancada do PMDB é que mais veementemente discorda do regime de urgência e, principalmente do Projeto que trata do Regime Próprio de Previdência Social do Estado, institui o Fundo Previdenciário. Os peemedebistas entendem que o referido projeto é inconstitucional. Na mesma linha está o PTB com seus seis deputados que querem a retirada do regime de urgência e a realização de audiências públicas. Somando-se mais as bancadas do PDT ( seis deputados) e PSB (três deputados) o governo  perde a maioria para aprovar o pacote.
A falta de prévio parecer da Procuradoria Geral do Estado foi comunicada em reunião da última sexta-feira,(24), do Procurador-Geral, Carlos Henrique Kaipper com os deputados Frederico Antunes (PP), Jorge Pozzobom (PSDB) e Giovani Feltes (PMDB), ocorrida na sede da PGE.

EMENDAS

Durante o período de pauta, os deputados apresentaram no total, 30 emendas aos projetos. O Projeto de Lei Complementar que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social do Estado e institui o Fundo Previdenciário foi o que mais recebeu sugestões de alteração: dez, seguido pelos que dispõe sobre o procedimento para o pagamento das requisições de pequeno valor devidas pelo Estado, por suas autarquias e fundações; que institui o cadastro técnico das atividades potencialmente poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente, sete emendas cada. Por fim, o que dispõe sobre o Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Militares do Estado, instituindo o Fundo Previdenciário dos Servidores Militares, quatro emendas foram apresentadas e, ao PL, que autoriza o Estado a alienar imóveis mediante licitação, apenas duas.

CAMPANHA PUBLICITÁRIA PARA ESCLARECER

O governo do Estado lançou nesta sexta-feira (24) campanha publicitária para esclarecer os principais pontos do Plano de Sustentabilidade Financeira. Os comerciais são divididos em quatro spots, veiculados em 95 rádios, entre capital e interior. Na segunda-feira (27) foram distribuídos anúncios em cinco jornais da capital e em 39 do interior. A campanha visa a esclarecer, em especial, o projeto de reforma da Previdência.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

TARSO X CEPEGS
Jamais imaginaria que o governador Tarso Genro fosse comprar uma briga com o Cepergs, pois o Sindicato dos Professores sempre se mostrou uma das estrelas do PT no Rio Grande do Sul. Bastaria reviver os governos anteriores. Era sineta na praça, passeata pelas avenidas de Porto Alegre, concentração na Praça da Matriz em frente ao Palácio Piratini, protesto nas galerias da Assembleia Legislativa, enfim, o petismo atuando dentro do sindicato da categoria dos trabalhadores em educação.
Pois, ontem ouvi uma entrevista da presidente do Cepergs-Sindicato que me chamou atenção pela virada de atitude política em relação ao governo Tarso Genro.
Rejane de Oliveira durante a entrevista a RBS foi taxativa, disse que o Sindicato é contra o Pacotarso e que nos dias de votação na Assembléia os professores não comparecerão ás salas de aula.
A presidente explicou que o Sindicato e o conjunto de mais 21 entidades de servidores públicos são contra o pacote do governador. Houve pedido para que ele retirasse o pacote da Assembleia Legislativa para abrir um debate com os servidores públicos e se não fizer isso a categoria vai paralisar nos dias de votação, pressionar os deputados para que não votem o conjunto de projetos de sustentabilidade do governador Tarso.
Rejane de Oliveira já antecedeu que os alunos não deverão ir para a escola nos dias da paralisação, nos dias de votação. Sempre que o pacote estiver na pauta da Assembléia a categoria estará paralisada, em vigília em frente ao Poder Legislativo, ocupando as galerias, conversando com os deputados para que o projeto não seja aprovado.
A líder dos professores afirmou que o Cepergs já demonstrou aos deputados que o referido pacote retira direitos históricos dos trabalhadores do serviço público e está comprovado por várias entidades através de suas assessorias jurídicas, que dizem ser um projeto  desregrado e irregular, inconstitucional, portanto.
Para Rejade de Oliveira, o projeto apresentado pelo governo tarso Genro, além de promover uma reforma da previdência, meche nas regras de pagamento das RTVs que e tira dos trabalhadores o direito de receberem suas ações na Justiça.
O CEPERGS não é tão somente contra o Pacotarso, quer também a implementação do piso nacional para a categoria.
A presidente disse que na Assembléia Geral da categoria foi aprovada uma campanha de denúncia, que terá como eixo central o slogan: Tarso, governo fora da lei. Não cumpre o piso nacional.  Ao final da entrevista Rejane ameaça: “Se o governo não se pronunciar sobre o piso nacional, a direção do Cepergs está autorizada, a qualquer momento, marcar assembléia e debater com a categoria a greve na defesa da aplicação do piso nacional. O governador Tarso está comprando uma briga com os trabalhadores em educação e com o conjunto dos servidores públicos. Ele não sabe, ainda o que significa, enfrentar a luta dos servidores públicos. Talvez tenha que saber para aprender” – concluiu.

CASAMENTO GAY

No Rio de Janeiro 40 casais gays participaram de uma cerimônia matrimonial coletiva no 7º. Andar do Prédio da Central do Brasil.
O fato repercute, inclusive no exterior.



quarta-feira, 22 de junho de 2011

O FIASCO
Foi um verdadeiro fiasco a reunião do PTB no Plaza São Rafael em Porto Alegre no último fim de semana. Quando se esperava que o partido fosse tratar da estratégia para as futuras eleições que, aliás, era a pauta da reunião, acabou com o engalfinhamento entre dois deputados. Um federal e outro estadual.
Conhecido por suas atitudes polêmicas, o deputado federal Sérgio Moraes envolveu-se em uma briga com o colega estadual do Rio Grande do Sul Ronaldo Santini durante sua participação em um seminário interno do PTB na capital gaúcha.
Enquanto outro filiado ao partido discursava, os dois, que estavam sentados lado a lado à mesa do evento, começaram a discutir e se levantaram. Moraes chegou a dar um tapa no rosto de Santini que caiu ao chão. As pessoas que estavam por perto interferiram e separaram os dois.
Mais tarde, Moraes sustentou que não agrediu Santini e explicou que sua mão esquerda só tocou no deputado estadual porque ele se desequilibrou ao tentar dar um passo para trás. "Se fosse para bater eu teria dado um soco, de direita, e não o que chamaram de tapa, com a mão esquerda, já que não sou canhoto", afirmou. Santini sustentou que foi agredido. Uma imagem do confronto foi para o You Tube, mas não é suficientemente nítida para esclarecer se houve ou não agressão .
O motivo da discussão foi às nomeações do partido para cargos no governo estadual. Moraes diz que cobra transparência da direção do partido, que estaria privilegiando sempre "o mesmo grupinho" sem explicar os critérios aos filiados. Santini afirmou que os critérios são técnicos e foram definidos pela executiva, com conhecimento de Moraes. O deputado federal diz que há cargos com vencimentos equivalentes a R$ 2 milhões mensais para o PTB, enquanto Santini sustenta que o valor total não chega a um terço disso.
O presidente estadual da sigla, Luis Augusto Lara, não deu entrevistas. O partido ficou de comentar o assunto por nota, que não chegou a ser divulgada. Enquanto isto as eleições municipais de 2012 já estão ganhando interesse na capital dos gaúchos. No final de semana, os diretórios estaduais do PT e do PSB se reuniram separadamente para avaliar o cenário político da disputa pela Prefeitura.
Até o momento, três candidaturas compõem o tabuleiro eleitoral porto-alegrense: a da deputada federal Manuela d’Ávila (PCdoB), a do prefeito José Fortunati (PDT) e a do presidente do PT na Capital, vereador Adeli Sell. No sábado, o diretório estadual do PSB chancelou o apoio a Manuela. E o PT postergou qualquer decisão para novembro, quando a legenda se reunirá para tomar uma posição definitiva.
Os petistas querem ter tempo para tentar uma alternativa que unifique todos os aliados do governo gaúcho comandado por Tarso Genro. Ou seja, uma aliança que congregue PT, PCdoB, PSB, PDT e PTB. Mas o próprio presidente o partido no Rio Grande do Sul, deputado estadual Raul Pont, admite que o cenário não seja tão simples.
O DEM lançou o presidente do diretório da Capital e deputado estadual Paulo Borges como candidato em Porto Alegre.
O PMDB discute internamente as possibilidades: continuar apoiando Fortunati, lançar candidatura própria ou compor com outro partido.
O PP, que está na base aliada do prefeito Fortunati, também não decidiu ainda o que fará. O partido chegou a cogitar o lançamento da senadora Ana Amélia Lemos ao Paço Municipal.

MARADONA

O ídolo do futebol, argentino, Diego Maradona sofre de um mal que a psiquiatria veterinária poderia diagnosticar. Ele voltou a atacar Pelé e, dessa vez, mirou em um novo alvo, a revelação da Seleção Brasileira, Neymar. O ex-treinador da seleção argentina foi questionado pela imprensa espanhola sobre uma frase de Neymar, que disse poder superar Messi como melhor jogador do mundo atuando pelo Santos.
Ao saber da frase do jogador, Maradona respondeu: "Esse garoto é um mal educado, não tem respeito, assim como Pelé. Messi é um jogador excepcional e duvido que alguém possa superá-lo."
O craque santista disse a frase polêmica após ser questionado se acreditava que para se tornar o melhor jogador do mundo seria necessário ir para o futebol europeu. Neymar respondeu que Pelé foi o melhor do mundo jogando no Santos e, por isso, acreditava que ele também poderia alcançar esse feito jogando no clube brasileiro. Por fim, afirmou: "Posso superar o Messi jogando no Santos." Quem é Maradona para chamar Neymar de mal educado? Mal educado é ele que até cheirador de cola foi.



segunda-feira, 20 de junho de 2011

PORQUE POLÍTICO NÃO VAI PRA CADEIA
As revistas Veja, ISTOÉ, Carta Capital, Época, assim como os jornais, Estado de São Paulo, O globo, Folha de São Paulo do centro do país, e Zero Hora, Correio do Povo, Jornal do Comércio e O Sul em nosso estado, são órgãos de referencia e formadores de opinião da sociedade brasileira. Ou alguém tem dúvida?
Não é propaganda, mas se você não leu, vale à pena ler a entrevista do ministro do STF - Supremo Tribunal Federal - Joaquim Barbosa, nas páginas amarelas da revista Veja da semana passada.
Joaquim Barbosa é o ministro relator do processo mensalão, o maior escândalo nacional até hoje conhecido onde estão envolvidas personalidades políticas que se locupletaram na mais chocante proeza degenerativa da atividade política nacional. De seu parecer é que os demais ministros do STF se basearão para decidir o futuro de tatos mau caráter desta Nação.
Não há dúvida de que sobre os ombros de Joaquim Barbosa está posta a grande responsabilidade de colocar na cadeia grandes figurões da nossa política, como, de outro lado, firmar-se ainda mais o descrédito na Justiça brasileira, confirmando a máxima que diz que só vai para cadeia ladrão de galinhas.
Uma das questões levantadas pelo ministro Barbosa na entrevista a Veja diz respeito aos privilégios oferecidos, por exemplo, aos políticos de maneira geral. Lembrou um exemplo da lei americana, fato ocorrido com o ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton que compareceu a um órgão de primeira instância, composto de pessoas do povo para prestar esclarecimentos. Era o homem mais poderoso do planeta submetendo-se às mesmas leis que punem o cidadão comum. “O foro privilegiado é a racionalização da impunidade” – afirma o ministro. De acordo com Joaquim Barbosa o foro privilegiado foi uma esperteza que os políticos conceberam para se proteger. Um escudo para que as acusações formuladas contra eles, jamais tenham consequências.
Para o ministro do STF vai demorar muito ainda para vermos um político na cadeia.
Sobre as falhas e a lentidão da justiça nos julgamentos de processos, Barbosa classifica de absurdo o sistema Judiciário brasileiro que conta com quatro graus de jurisdição. Segundo ele, deveriam ter apenas duas instâncias, como é no mundo inteiro. Essas instâncias favorecem o excesso de recursos e indaga: “Faz sentido em um país do tamanho do Brasil ter um sistema judicial em que tanto a Justiça Federal quanto a Justiça dos estados tenham como órgão de cúpula das suas decisões duas cortes situadas em Brasília, uma com onze ministros e outra com trinta e três? Bastaria uma. Em vez de termos duas cortes superiores para a Justiça Comum, o Supremo e o Superior Tribunal de Justiça na capital da República, poderíamos ter pequenas cortes de no máximo sete juízes em cada estado. Uma estrutura mínima que pulverizaria o trabalho do Superior Tribunal de Justiça. Só viriam para o Supremo os processos que tratassem de questões verdadeiramente constitucionais. Essa seria a maneira correta de o sistema funcionar”.
Acho que o ministro Joaquim Barbosa tem razão. O Brasil precisa urgentemente de um sistema judicial que dê respostas rápidas às demandas do cidadão por Justiça. Não há mesmo como obter essas respostas rápidas com um sistema judicial com quatro graus de jurisdição. Isso é patético!

OS BEBUNS DE FIM DE SEMANA

Os azuizinhos têm agido bem nos fins de semana na cidade. Mesmo contando com número reduzido e algumas deficiências materiais, fazem o que podem. No final de semana um automóvel Gol quase provocou um acidente no semáforo da esquina Av. Comte. Kraemer com Emílio Grande contra a própria viatura da fiscalização. O motorista do automóvel desenvolvia grande velocidade e ao passar pelo teste do bafômetro ficou constatado que seu estado não era normal. Estava com mais de 0,70 decigramas de álcool no sangue. Foi autuado e preso.

LOMBADAS ELETRÔNICAS

A empresa fabricante de equipamentos que inibem a velocidade de veículos nos centos urbanos, denominados medidores ou lombadas eletrônicas, começou ontem a retirada dos equipamentos que havia instalado em Erechim.
Representante da empresa esteve em Erechim para comunicar a decisão à Prefeitura local. 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

BRASIL, UM PAÍS SEM VERGONHA DA CORRUPÇÃO
"O Rei Tiago I, da Inglaterra, dizia que só respondia a Deus. Nossos políticos são piores: não respondem nem a Deus”, diz o filósofo Roberto Romano.
Flagrante desonestidade. Assim o juíz da corte criminal de Londres justificou recentemente a condenação do ex-parlamentar britâncio Eliot Morley a um ano e quatro meses de prisão. Morley admitiu ter usado o auxílio moradia para embolsar 30.000 libras de hipotécas já quitadas. Foi um dos 170 parlamentares acusados em 2009 de usarem a verba de forma irregular. O escândalo provocou a renúncia do presidente da Cãmara dos Comuns, Michel Martin, que assumiu ter falhado na tarefa de zelar pela ética no Prlamento.
No mesmo ano, no Brasil, outra flagrante desonestidade vinha à tona sem mobilizar a Justiça, motivar renúncias ou provocar punições. Mais de 200 parlamentares fizeram turismo com cotas de passagens aéreas exclusivas para viagens de trabalho. Fretaram jatinhos e bancaram o transporte de parentes, amigos e cabos eleitorais. Uma farra. Pressionados, alguns devolveram o valor das passagens, sem se desculpar. Foi como se tudo não passasse de um engano.
A comparação escancara: os políticos brasileiros ignoram a importância da transparência. “O Brasil herdou de Portugal a ética distorcida do autoritarismo, instaurado com a chegada da família real no século XIX”, afirma o filósofo Roberto Romano, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “Os políticos brasileiros acham um insulto exigir deles explicações.” 
É o caso de Antônio Palocci, ex-ministro-chefe da Casa Civil que se recusa a dizer como multiplicou, em quatro anos, seu patrimônio por vinte. Ao contrário dos liberais franceses e ingleses, os monarcas portugueses nos ensinaram a exercer o poder como um privilégio. “No liberalismo tem de ser possível explicar cada ato do governo. É o princípio de accountability”, diz Romano. Não há divisão entre o governante e o governado. O privilégio de cargo não é admitido.
Enquanto isso a estrutura do estado brasileiro garante privilégios aos detentores do poder. O maior exemplo é o foro privilegiado para integrantes do Executivo e do Legislativo. Não importa se é de direita ou de esquerda. Todos seguem a mesma ética autoritária ao chegar ao poder, afirma Romano. “Ética é um conjunto de atitudes automáticas e inconscientes. A pessoa age sem consciência de que está fazendo errado. Não pode se dar ao luxo de pensar ou sentir culpa.” Para mudar uma classe política de ética torta só um choque de realidade. E olhe lá. O Rei Tiago I, da Inglaterra, dizia que só respondia a Deus. Nossos políticos são piores: não respondem nem a Deus.  
A falta de compromisso com a transparência fica evidente quando  se analisa casos em que a vida pessoal de homens públicos está em jogo. Em 2009 o governador da Carolina do Norte , Mark Sanford, sumiu por uma semana. Reapareeu e convocou uma coletiva  de imprensa. Ninguém suspeitava do motivo. . Queria pedir perdão à família e à popuylação por ter passado a temporada com uma amante na Argentina, com quem mantinha um caso há dez anos. No Brasil, foi necessária muita pressão da oposição e da imprensa para que o então presidente do Senado, Renan Calheiros, assumisse ter uma filha fora do casamento, fruto do relacionamento com uma jornalista. E, nesse caso, havia um componente indubitavelmente público: evidências de que um lobista pagava, em nome do senador, pensão à jornalista. Renan renunciou à presidência da Casa. Escapou, no entanto, da cassação e, em 2010, foi reeleito.
Segundo o filósofo Roberto Romano, a opinião dos eleitores não causa preocupação aos corruptos. A prioridade é convencer os colegas políticos a continuar lhe dando base de sustentação. Foi o que a Presidência fez quando veio a público o enriquecimento de Palocci. Dilma Rousseff reuniu seus melhores estrategistas para blindar o ministro e muniu os petistas de argumentos de defesa. A presidente mostrou que, a exemplo de seu antecessor, levou a situação até o limite do suportável. Como se nada tivesse acontecido. Este é o Brasil.

domingo, 12 de junho de 2011

OS DESACERTOS DE UMA ADMINISTRAÇÃO
Faltando pouco mais de um ano para a eleição a prefeito, e com tantos desacertos começa a periclitar a pretensa reeleição de Paulo Polis (PT), e a continuidade da coligação com o PMDB para as próximas eleições, se não houver uma reversão nos equívocos cometidos pela administração até aqui.
Primeiro equívoco até hoje não restaurado e sem resposta, é o sistema viário urbano que continua no terreno das experiências; audiência pública foi realizada, mas até hoje sem resultados positivos;
Segundo equívoco: As lombadas eletrônicas, cujos contratos por conter irregularidades na concorrência, tiveram que ser denunciados;
Terceiro: os escândalos envolvendo servidores, na demolição de um veículo do município em horário fora de expediente, numa sexta-feira de carnaval, e o das pedras doadas que foram parar na casa de dois secretários;
Quarto: Contrato da Corsan. Só pirotecnia e muita foto em jornal.
Quinto: O serviço de recolhimento de lixo, que apesar da boa vontade e interesse do secretário de Meio Ambiente, Waldemar Dorfeld, continua deficiente dando margem a constantes reclamações.
E mais recentemente o sexto equívoco: a cobrança do estacionamento na área azul da cidade, que segundo determinação da Justiça, teria vício de origem na licitação vencida pela empresa Oscip. A irregularidade era tão gritante que a Justiça mandou suspender o pagamento do estacionamento.
A ação foi proposta pelo Ministério Público que considerou o contrato com a empresa vencedora da concorrência lesivo aos interesses do município. A Coopsul, antiga responsável pela cobrança na Área Azul, repassava ao Município R$ 8,2 mil pela exploração de 600 vagas. O novo vencedor da concorrência, por um número três vezes maior, ou seja, 1.700 vagas estava repassando somente R$ 5,6 mil. Diante dessa disparidade, o juiz da 1ª. Vara Cível, Luiz Piccinini, entendeu que houve direcionamento do edital de concorrência, ferindo o princípio da universalidade, impessoalidade e da igualdade de condições entre os licitantes, e deliberou sobre a suspensão da cobrança.
Com o cometimento de tantas imprecisões e incertezas cai o prestígio e a significância do governo municipal, que se elegeu criando uma expectativa na população onde tudo iria mudar, um governo de oportunidades (para os companheiros).
Outro setor que tem enfraquecido a atual administração é a saúde pública. O atendimento pelo Sistema único de Saúde vive situação preocupante. Por mais que se diga que temos aqui uma das melhores referências hospitalares, no caso a fundação Hospitalar Santa Terezinha, o atendimento pelo SUS é imprestável, irrito e excrescente. Até quando?
Todos os dias há reclamações em cima de reclamações contra a maneira de atendimento resultando em revolta de muitas pessoas, que no compreensível desespero tem partido até para a violência, como, aliás, já aconteceu por diversas vezes. A improficiência no tratamento aos recorrentes do SUS está a olhos vistos, só os responsáveis não enxergam.
Eu não sei por que existe conformidade nas avaliações positivas que muitos fazem a respeito do Hospital Santa Terezinha, com relação ao atendimento feito através do SUS.
O que mais desperta críticas é a forma como se materializa cotidianamente o péssimo atendimento de médicos e enfermeiros(as) do sistema que deveria ser mais urbano, universal e coletivo  à população que se queixa, e com razão.
O SUS foi criado para tornar obrigatório o atendimento público a qualquer cidadão. Qualquer pessoa tem direito a consultas, exames, internações e tratamentos nas unidades de saúde públicas (nas esferas municipal, estadual e federal) ou privadas, contratadas pelo gestor público de saúde.
Vá você precisar de um exame de tomografia, por exemplo. Duvido que consiga, há não ser que se sujeite a aguardar na fila e só receber o resultado pós-morte.

DOMINGO SEM LUZ

Um defeito em um transformador deixou sem energia elétrica boa parte dos moradores da Av. Comadante Kraemer, neste domingo, das 14:15h até por volta de 20h.
Torcedores do Internacional  não puderam assistir ao jogo com o Palmeiras.
Os telefonemas para a RGE, pouco surtiram efeito, pois os funcionários só compareceram ao local para restabelecer a energia quatro horas depois do corte.





sexta-feira, 10 de junho de 2011

TÍTULO A D.GIRÔNIMO
Ao completar 75 anos de idade, Dom Girônimo Zanandréa, bispo da Diocese de Erechim, ganhou da cidade a maior distinção para quem não é filho da terra, o título de Cidadão Erechinense em sessão solene na noite desta quinta-feira da Câmara de Vereadores, que contou com a presença de autoridades, familiares do homenageado, lideranças religiosas e comunitárias, e apresentações do Coral Municipal. No seu discurso de saudação o vereador Carlos Zanini, autor da proposição, relembrou a biografia de Dom Girônimo e de sua dedicação a causa da Igreja.
No agradecimento, o bispo também aproveitou para lembrar passagens da sua vida religiosa e o que contém as disposições do Código de Direito Canônico (Compêndio das leis da Igreja) no Cânon 401, parágrafo 1: O Bispo diocesano, que tiver completado 75 anos de idade, é solicitado a apresentar a renúncia do ofício ao Sumo Pontífice, que, ponderando todas as circunstâncias, tomará providências. Essas providências, segundo Dom Girônimo podem ser imediatas nomeando o substituto, como podem, também, levar algum tempo. Disse que o pedido será encaminhado nos próximos dias.
Após a sessão solene da Câmara, os presentes foram convidados a participar de um coquetel no salão do subsolo da catedral, onde Dom Girônimo recebeu os cumprimentos de paroquianos e amigos.

SECRETÁRIA TELEFONISTA

Tenho o maior respeito pelas secretárias telefonistas. É uma profissão tão nobre como qualquer outra. Lida com o público. E assim como pode receber a ligação de um chato, um passador de trote, pode, de repente ter que ouvir do outro lado da linha uma autoridade, enfim. É por isto que as nossas telefonistas ou secretárias telefonistas precisam estar bem preparadas para, quando tocar o telefone, atender bem. Deve ser amável, solícita, desenvolvida, interessada e acima de tudo, educada. Por mais que do outro lado da chamada esteja um bronco, mal educado ou galanteador, deve manter a linha, como se diz no vulgo popular, jogo de cintura, e procurar desempenhar bem a função.
Outro dia telefonei para uma determinada empresa, identifiquei-me dizendo que precisava falar com determinada pessoa da direção. A telefonista, talvez, não tendo uma noite bem dormida, ou levantara de mal com o mundo, atendeu-me visivel mente de mau humor, deixando uma péssima impressão dela e do estabelecimento a que serve.
Há secretárias que precisam mais ouvir do que falar. Por exemplo, a pessoa quando busca uma informação, quem está do outro lado da linha telefônica – primeiro – tem que deixar o interlocutor falar e dizer tudo o que deseja e não interrompê-lo; segundo, a telefonista deve saber a pessoa que possa dar a informação solicitada.
A pior situação é quando passa a ligação para a pessoa errada, e começa aquele “um momentinho não é comigo, vou transferir a ligação”. Na maior das vezes, uma ligação que poderia levar apenas dois ou três minutos, o sujeito fica cinco minutos pendurado no fone esperando as transferências de um para outro ramal.

DITO ISTO

Está causando grande repercussão às declarações do promotor de Justiça da comarca de Toledo, Paraná, Giovani Ferri, que alimenta a intenção de abandonar a área criminal, em face da aprovação da nova Lei pelo Congresso Nacional e Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, com o apoio do Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, aumentando a impunidade neste país. É a Lei 12.403 que prevê a adoção de medidas cautelares em vez da prisão preventiva, entre elas o monitoramento eletrônico e o recolhimento domiciliar no período noturno.
Em tese só vai ficar preso quem cometer homicídio qualificado, estupro, tráfico de drogas, latrocínio etc. A prisão em flagrante e prisão preventiva, somente ocorrerão em casos raríssimos, aumentando a impunidade no país.
Na opinião do Promotor Luciano Vaccaro, da comarca de Erechim, a implantação da nova Lei, que deve entrar em vigor a partir do próximo mês de julho, se presta mais a uma ferramenta à impunidade, afetando drasticamente a sensação de segurança da sociedade, do que atenda as necessidades atuais.
Eta Brasil!!!




quarta-feira, 8 de junho de 2011

CLAMOR  POPULAR  FOI MAIS FORTE
O clamor popular e todas as pesquisas de opinião que apontavam pela saída do ministro Chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, depois que vieram a público as notícias sobre o seu enriquecimento muito rápido (patrimônio dobrou em 4 anos) pelo período em que foi deputado, se confirmou nesta terça-feira.
A expressão popular de que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar deixou de ser verdadeira, pois no caso em tela caiu três vezes: a primeira com José Dirceu, depois com Erenice Guerra e agora Antônio Palocci.
A presidente Dilma foi hábil e esperou o momento certo para extirpar o furúnculo que contaminava seu governo. O mesmo não se pode dizer da decisão do Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel que em 37 páginas assinalou na sua análise que não havia indícios de que Palocci tivesse praticado crimes.  Segundo analistas, foi a decisão mais decepcionante de um procurador que, inclusive, mandou arquivar as quatro representações propostas pela oposição contra o ex-ministro. As representações eram dos partidos de oposição (PPS, DEM e PSDB) que pediam a abertura de inquérito para investigar o aumento de seu patrimônio e as atividades de sua empresa, a Projeto.
Para Gurgel, não é possível concluir que o faturamento da Projeto tenha origem em “delitos” nem que Palocci “tenha usado do mandato de deputado federal para beneficiar eventuais clientes de sua empresa perante a administração pública”. Por essa razão, segundo o procurador, não haveria motivo para que ocorresse a quebra de sigilo fiscal ou bancário. E concluiu seu relatório afirmando que não há “justa causa” para abrir investigação contra Palocci.
Segundo os mesmos analistas a decisão de Gurgel ocorre num momento crucial. Desde maio, seu nome está com o de outros dois procuradores na mesa de Dilma para que ela decida quem chefiará o Ministério Público Federal nos próximos dois anos.
Em eleição feita pela Associação Nacional dos Procuradores da República, Gurgel ficou à frente com 454 votos. Dilma, porém, não é obrigada a acolher as sugestões e nem a escolher um dos nomes da lista.
Entre as outras representações de que o ministro ficará livre de responder estava uma que mostrava que a WTorre, cliente da Projeto, teria feito negócios com fundos de pensão e a Petrobras.
Ora, uma decisão desse quilate, dá motivo para várias especulações e uma delas seria a do interesse pela escolha do seu nome para a chia do Ministério Público Feederal.
No momento, a única esperança para a apuração dos fatos seria a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que está em andamento no Senado.

ESCLEROSE MÚLTIPLA
De cada 100 mil habitantes brasileiros, 18 sofrem dessa doença neurológica, que a principio é de difícil diagnóstico. O noticiário da mídia traz a informação de que a medicina está conseguindo estabilizar a esclerose múltipla com uso de células-tronco. Pesquisadores da USP – Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto, acabam de divulgar um importante avanço no tratamento da enfermidade.
O processo é feito de forma semelhante à do transplante de medula óssea, mas com células do próprio paciente, selecionadas por meio de aférese (supressão da parte boa) e, então, congeladas, para depois serem devolvidas ao organismo por infusão.
Desde a década de 90 que pesquisadores se dedicam à descoberta de métodos que busquem recuperar pacientes da doença.
O transplante — ou reprogramação — do sistema imunológico serve não apenas para pessoas portadoras de esclerose, mas também para pacientes de artrite reumática, diabetes tipo 1 e lúpus eritematoso sistêmico, entre outros. Embora o primeiro transplante tenha sido feito em 2001 no Hospital Albert Einstein, hoje, o procedimento deixou de ser pesquisa e passou a ser aceito pelos convênios e pelo Sistema Único de Saúde (SUS) desde o aval da Sociedade Brasileira de Hematologia, dado no fim do ano passado. Segundo afirma o neurologista Hamilton Antunes Barreira, professor titular de neurologia, psiquiatria e psicologia médica da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto, o efeito do transplante é imediato em relação à estabilização.

SAIBA MAIS SOBRE A DOENÇA
A enfermidade leva à destruição das bainhas de mielina, que recobrem e isolam as fibras nervosas (estruturas do cérebro pertencentes ao sistema nervoso central). Entre os sintomas mais frequentes, estão fraqueza muscular, rigidez, dores articulares e descoordenação motora. O doente perde o equilíbrio quando fica em pé, sente dificuldade para andar, tremores e formigamentos. Em alguns casos, a doença pode provocar insuficiência respiratória, incontinência ou retenção urinária e alterações visuais. Existe uma escala de 0 a 10 para classificar a gravidade da doença. Se existe a suspeita de estar com esclerose múltipla, à primeira coisa a ser feita é ter certeza do diagnóstico. Deve-se então, procurar um médico neurologista, que é o profissional mais adequado a investigar e tratar pacientes com a doença. Como tenho na família esse problema, minha esperança agora é o transplante da célula-tronco.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A HISTÓRIA É A LUZ DA VERDADE

“Um povo sem memória é um povo sem Históiria. Um povo sem Histótia está fadado a cometer no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”.
Emilia Viotti da Costa – historiadora brasileira

“A história é a vida da memória, mestra da vida, arauto da antiguidade”. Li esta frase não sei onde nem quando. Perdoe-me o seu autor pela falta da lembrança. Afinal, o meu cérebro já conta 75 anos e começa a entrar na fase como a maioria dos neurologistas considera: amnésia retrógrada ou anterógrada, não sei!
Mas, quero comentar nesta terça-feira de temperatura fria para esquentar o pensamento, que os feitos de proeminentes pessoas da nossa vida comunitária se não as recordarmos, estão fadados ao esquecimento, privando as novas gerações conhecerem a sua história. É o que vou procurar fazer hoje: recordar. Lembrar de três figuras extraordinárias, que deixaram bons exemplos entre nós: o Desembargador de Justiça, e ex-diretor do Foro local, Dr. Júlio Costamilam Rosa, idealizador do Patronato São José e o notável médico Dr. José Carlos Fonseca Milano, ex-prefeito, ex-reitor da UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. E o terceiro, que prestou relevantes feitos à comunidade erechinense, Olympio Zanin, professor e advogado. Por este último, que o conheci mais intimamente, recordo-o pelo apreço que tinha por ele. Mesmo não tendo a proeminência dos outros dois e pela falta de relevo e consideração justa e merecida da nossa farisaica sociedade, poucos se lembram dele.
Chico Zanin, como era carinhosamente conhecido, foi um dos tantos advogados inteligentes que militou no nosso Fórum, sempre com denodo e pujança defendendo os mais fracos.
Olympio Zanin nasceu em Veranópolis e veio para Erechim em 1932. Formou-se em Direito pela Faculdade de Pelotas em 1947. É dele o mérito e a iniciativa em trazer para Erechim em 1948 o SENAC - Serviço de Aprendizagem Nacional, a primeira escola profissionalizante a se instalar no município. O SENAC oferecia cursos de formação de datilógrafos e secretariado. Tive o privilégio de ser seu aluno e afirmo que valeu à pena ter recebido tantos ensinamentos do mestre Chico Zanin.
Permaneceu como diretor da instituição local durante nove anos, tendo sido afastado por suas convicções políticas. Mais tarde, foi professor laureado nos colégios Medianeira, São José, Instituto Barão do Rio Branco e fundador da Biblioteca Pública “Gladstone Osório Mársico”.
Recebeu sempre a admiração de seus alunos tanto que, em 1950, recebeu da turma da Escola Técnica Medianeira uma comenda onde os alunos expressam o “agradecimento ao mestre pelo desempenho do cargo”; comenda do Curso Técnico Feminino e do Município de Erechim, pelo reconhecimento em ter sido pioneiro fundador e incentivador da nossa Biblioteca Pública.
Escreveu vários livros entre eles Diálogo e Educação Sexual, Prosa e Verso, Uma Luz nas Trevas e História Universal da Literatura, talvez a mais importante de sua autoria. Tenho a informação de que ele levou 20 anos para concluí-la. O que mais se poderia dizer do Chico. Sim, ele era um conservacionista e apaixonado pela natureza. Na sua propriedade rural, próxima a cidade, ninguém podia tocar ou entrar nela sem ser convidado. Até quando lhe pertenceu, a mata existente era intocável, assim como tudo o que naquela área existia.
Antes de falecer, já muito enfermo e com dificuldades financeiras, ele escreveu uma comovente carta manuscrita, ao dileto amigo Helly Parenti. Na semana passada tive acesso a ela, e não me contive em publicá-la. A íntegra da carta é a seguinte:
“Hoje.(não coloca a data)
Amigo Ely. Como vê, piorei muito. Depois de tirar o elemento para exame, surgiu falta de ar. Ai os médicos do Hospital Santa Terezinha, determinaram minha internação pelo SUS. Agora, me disseram os mesmos médicos, que seriam obrigados a me transferir para outro quarto comum. Peço ao amigo, desesperado pela falta de dinheiro e a enfermidade grave que me enlouquece, peço o quanto antes, fale ao Diretor do H.S.T. para me beneficiar com este quarto nº. 216, ou outro similar, indo falar ao prefeito pagar minha internação no H.S.T. pagando um pouco da promessa dos meus salários em meu benefício de quem está totalmente quebrado, material e moral. Logo, Ely, porque talvez me mandem logo.
Quanto peço e te agradeço. Chico”.
Dias depois Chico Zanin morreu. Morreu pobre e sem a justa consideração da farisaica sociedade local. É dele a frase deixada em um de seus livros: ”Algum dia não chorem a minha morte, porque deixo alimento para a vida, que vale mais que a morte”.
Olympio Zanin não era um proeminente na visão da nossa sociedade. Que tristeza! Nem nome de rua; nem título de cidadão erechinense. Nada!
Ele apenas foi mais um entre nós. Mas, pra mim ele foi grande porque soube esquercer-se de si mesmo, para fazer os outros felizes. 

sábado, 4 de junho de 2011

A ENTREVISTA QUE NÃO CONVENCEU
Não tem mais jeito. O ministro Antônio Palocci tem mais é que se afastar do governo. A nova suspeita revelada pela revista Veja desta semana torna impossível a permanência de Palocci no comando da Casa Civil.
É impressionante a calma exercida pelo ministro durante a entrevista que ele concedeu ao Jornal Nacional da TV Globo na sexta-feira. Na TV mostrou-se sério, mas não convenceu. E agora, ainda mais com o que Veja revela, Palocci tem mais é que se mandar da Casa Civil.
A reportagem publicada na edição de VEJA desta semana salienta que o apartamento luxuoso que o ministro usa em São Paulo pertence a um laranja. Na avaliação de representantes de PSDB, DEM e PPS, o braço-direito da presidente Dilma Rousseff deve deixar o governo em definitivo - caso contrário, opinam eles, a crise envolvendo Palocci atingirá o Planalto em cheio.
A presidente Dilma que acompanhou toda a entrevista de seu ministro, antes de qualquer medida, vai aguardar a repercussão política. Dilma Rousseff vai ouvir o ex-presidente Lula neste final de semana que está retornando de uma viagem ao exterior. O encontro está marcado para o Palácio da alvorada
A se confirmar que Palocci usava laranja para esconder seu patrimônio, a
revelação sepulta a história política do petista
Não há dúvida de que a nova suspeita enfraquece ainda mais a situação de um ministro que já deveria ter deixado o cargo. Além de todos esses fatos, ainda pairam no ar acontecimentos passados, como o caso do caseiro Francenildo e as irregularidades na prefeitura de Ribeirão Preto. A situação dele já estava insustentável até antes.
A revista revela que o apartamento em que o ministro mora na capital paulista pertence a uma empresa fantasma, registrada em nome de um laranja que recebe 700 reais por mês.
Para políticos governistas as explicações do ministro foram satisfatórias. “Foram satisfatórias” disse o vice-presidente Michel Temer, além de achar que ele agiu a contento.
Outras repercussões.
Governistas e oposicionistas comentaram na noite desta sexta-feira (3) a entrevista concedida à TV Globo pelo ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci (leia os principais trechos exibidos pelo Jornal Nacional).
Confira abaixo o que eles disseram:
ACM Neto, deputado federal (BA) e líder do DEM na Câmara:
“A entrevista não fala nada, não acrescenta nenhuma informação, ele é vazio nos pontos que interessa, nas empresas que contrataram os seus serviços e a origem do recurso. Ele falar foi inútil, não deveria ter passado por essas, falou, falou e não disse nada. Ficou no ar numa nebulosa grande. Reforçou a necessidade de ele ir à Câmara, se defrontar com os deputados sobre as coisas graves que a empresa dele fez.”
Alvaro Dias, líder do PSDB no Senado: “A entrevista dele pode ser usada mais como peça de acusação do que de defesa. Em alguns momentos ele foi ingênuo, em outros foi inconsistente e não verdadeiro. Não respondeu às questões essenciais. Se escondendo atrás da tese de que os contratos são confidenciais, não revela nomes e valores, então não revela nada. Como homem público, tem dever da transparência e da publicidade, e não da confidencialidade. Quem o contratou o fez sabendo quem era Palocci, ex-ministro da Fazenda e deputado federal, com compromisso com a visibilidade. Não há a eliminação de nenhum dos indícios, ele tem que ir ao Congresso, e se não for, vamos continuar tentando a CPI.”
Cândido Vaccarezza, deputado federal (PT-SP) e líder do governo na Câmara: “Acho importante a entrevista porque ele deixou claro que era um problema dele, que não fez tráfico de influência e nem usou informações privilegiadas. Quero centralizar o debate sobre o ‘Brasil Sem Miséria’ e os projetos importantes para o Brasil. [A entrevista] facilita a discussão [sobre a convocação do ministro para dar explicações no Congresso”.
Chico Alencar, deputado federal (RJ) e líder do PSOL na Câmara: “Eu acho que ele demorou muito para falar, 18 dias, e falou muito pouco. Não acrescentou nada do essencial que a sociedade quer saber. Por exemplo, não falou que tipo de consultoria prestou e para quem. Dizer que tem nota fiscal é totalmente insuficiente.”
Cristovam Buarque, senador (PDT-DF): “Foi muito frustrante. Primeiro como parlamentar, ele escolhe falar com um jornalista, mas se nega a comparecer ao Congresso. É frustrante vê-lo falar com um só jornalista, não em uma coletiva ou em comissão do Senado. E me frustrei porque não vi respostas convincentes sobre o porquê do valor e porque foi pago a ele. Quando jovem, eu fui consultor. Se calculava os salários dos consultores e o lucro da consultora. Uma pessoa que ganha R$ 20 milhões por ano é a Gisele Bündchen, mas as pessoas que a pagam sabem quanto vão ganhar por ela aparecer, como com um jogador de futebol. É possível saber quem pagou. Agora vai aumentar muito a pressão do Senado e da Câmara para que essas informações apareçam.”
Duarte Nogueira, deputado federal (SP) e líder do PSDB na Câmara:
“Não disse absolutamente nada. Só piorou a questão. Não elucidou os pontos se houve tráfico de influência e de conquista de benefícios pessoais. Depois dessa entrevista, ele deve pedir afastamento. A posição do ministro ficou insustentável. Agora, a pressão da opinião pública vai aumentar, porque ele disse que só prestou serviços para empresas privadas, mas não disse se elas tinham interesses dentro do governo. E essa história de concentração de recursos no fim do ano, porque os pagamentos estavam represados não existe, eles são pagos a medida que são prestado.”
Henrique Eduardo Alves, deputado (RN) e líder do PMDB na Câmara:
“Acho que o que faltava era ele vir a público e fazer o que fez. Ele fez com segurança, as perguntas não foram combinadas. Na minha opinião ele respondeu com tranquilidade, serenidade. Mesmo para aqueles que não querem acreditar na sua palavra, ele fez com seriedade. Eu acho que ele encaminhou a documentação que ele falou, que não se envolveu com nenhum órgão público. Eu dou a ele este crédito. Acho que ele não iria falar ao Brasil o que a documentação não comprovasse. Ele fez com seguridade e cumpriu seu papel de forma esclarecedora.”
José Agripino, senador (RN) e presidente nacional do DEM:
“A entrevista não acrescenta nada, porque não esclarece a dúvida da opinião pública, que é se houve ou não tráfico de influência. Qual o problema de expor o negócio se eles são limpos? Ele falou para o público interno do governo e do PT, mas o cidadão comum em casa se pergunta qual o problema de dizer com quem ele tinha contratos, se eles eram limpos? Está longe de encerrar o assunto, as dúvidas permanecem e ele terá que se defender no foro adequado”. Luiz Sérgio (PT), ministro de Relações Institucionais: “Ele foi claro, objetivo e convincente. Não [precisa dar novas explicações ou falar no Congresso], porque todos estavam cobrando que ele falasse e ele falou para o Brasil, falou de maneira, como disse, clara, objetiva e convincente. As explicações que tinham que ser prestadas foram prestadas e os dados, como são dados que se referem a sigilos de contratos que precisam ser respeitados [não foram expostos]. Vou dar um exemplo: a  WTorre se antecipou dizendo que ele tinha trabalhado para ela e rapidamente, em poucos dias, de forma irresponsável, a oposição disse que ela tinha se beneficiado [de tráfico de influência]. Utilizaram uma empresa, o nome de uma empresa, de forma leviana para fazer disputa política, então é preciso preservar as empresas. Elas fizeram contratos. A crise vai passar. As pessoas queriam ouvi-lo e ele falou.”
Marta Suplicy, senadora (PT-SP), vice-presidente do Senado:
“Calmo, respondendo todas as questões com tranquilidade, Palocci colocou com clareza sua atividade empresarial. O mais importante foi a afirmação de não ter atuado em situações que envolveriam órgãos públicos. Tampouco ter desenvolvido qualquer atividade que dependesse, direta ou indiretamente, de decisão governamental. Da minha parte, tem toda confiança.”
Ophir Calvalcante, presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB):
“São declarações insuficientes. Essa questão só poderá ser efetivamente elucidada, para saber se houve ou não tráfico de influência ou uso indevido do cargo, se houver uma investigação mais aprofundada e só quem pode fazer essa investigação é o Ministério Público Federal. Enquanto isso não houver, teremos, de um lado, o ministro tentando dar explicações e do outro os partidos da oposição dizendo que estas foram insuficientes. Ao lado disso, a OAB continua insistindo que o licenciamento do ministro seria a melhor solução.”
Pedro Simon, senador (PMDB-RS): “Ele falou aquilo que a gente já sabe. Hoje tem uma pessoa, que é o procurador-geral da República, que tem todos os dados, de acordo com o ministro. Vamos aguardar o pronunciamento dele.”
Romero Jucá, senador (PMDB-RR), líder do governo no Senado:
“Foi uma entrevista tranquila. Ele falou o que poderia falar respeitando a confidencialidade dos contratos e acho que esclarece a posição dele e dá um ponto importante de que não pode haver exploração política nesse caso. Exploração política vai haver sempre, mas a base do governo ganha agora um discurso importante para defendê-lo. [Palocci] Não deu detalhe das empresas porque não queria expor. Está correto. Falou sobre todos os assuntos e que está respeitando informações detalhadas aos órgãos de controle.”
Ronaldo Caiado, deputado federal (DEM-GO): “Primeiro lugar, nada convincente e nada esclarecedor. Ficou claro que ele foi cem por cento monitorado por advogado de defesa. Ele não teve um comportamento de um homem público. Em resumo, é um político em queda-livre, sem rede de proteção. A Casa Civil caiu. Ficou claro que ele não suporta uma convocação na Câmara. Palocci cada vez mais está com cara de ser o Delúbio Soares do governo Dilma.”
Rui Falcão, deputado estadual (SP) e presidente nacional do PT:
“Muito boa, achei a entrevista muito convincente. Desde o início, sempre achei que ele [Palocci] tinha dado as respostas sobre sua consultoria, agora ele detalhou. Ele mesmo afirmou, e sempre achei isso também, que não há nenhuma crise, e com essas informações detalhadas acredito que se encerra o assunto.”
Sérgio Guerra, deputado federal (PE) e presidente nacional do PSDB:
“Ele prestou esclarecimentos sobre o que ninguém perguntou a ele. O que todos perguntam e que cabe esclarecer é para quem trabalhou, por quanto trabalhou e qual o trabalho que ele fez. O argumento de que o faturamento se concentra no momento em que ele encerra o trabalho da empresa não resiste a três minutos de exposição. Se ele está disposto a falar ou se apresentar como aconteceu hoje para toda a população, por que ele não vai ao Congresso como bom democrata e presta os esclarecimentos? Não é por falta de convite, é por excesso de proteção.”

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O SOFÁ
Um transeunte fez questão me levar até a Av. Presidente Vargas, em frente da revenda Gaieski Automóveis, para mostrar-me até que ponto chega o desleixo da fiscalização da Prefeitura. Alguém das proximidades colocou como sendo lixo, em cima do passeio, um sofá. Pelo estado de decomposição do mesmo ele deve estar nesse local há mais de um mês. Até flores cresceram ao seu redor e por entre o acento. Não bastasse isso, na esquina com a Rua Alemanha, há alguns passos de onde está o sofá, um monte de galhos de árvores, também no passeio, atrapalhando as pessoas que por ali transitam enfeiando aquela área.
Será que custa muito um caminhão da limpeza pública recolher aqueles entulhos ali existentes? Foi a pergunta que me fez o transeunte e que transfiro a administração municipal. Até quando!

FAIXAS DE SEGURANÇA
Os motoristas continuam não obedecendo às faixas de segurança. Acho que os azuizinhos têm que andar mais a pé e menos de automóvel e postar-se ostensivamente junto a sinalização, para obrigar os motoristas a pararem dando preferência aos pedestres.
Há algum tempo viam-se fiscais do trânsito junto a faixa de segurança no |Colégio  Medianeira, por exempolo. Hoje nem isso mais acontece. A informação que me foi passada é que a escala de fiscalização é por importância de movimento das escolas. Pela ordem: Uri, Barão do Rio Brando, São José, Dom e seguem-se as demais. Significa dizer: Faltam agentes de trânsito. Até quando!
FRIO
Com as baixas temperaturas os hospitais de Erechim começam a ter problemas de internação e atendimento nos setores de emergência.
Se para quem possui convênio já está difícil, imagine os que dependem do Serviço Único de Saúde – SUS! Até quando!

SARNEY PINTA E BORDA 
Foi reinaugurado na semana passada com pompa pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o "túnel do tempo" - como é chamado o corredor que liga o plenário a gabinetes de senadores. Pois o “túnel do tempo” - traz agora uma decoração que "reescreve" a história da Casa. Os painéis com os principais momentos da instituição, dos primeiros anos da independência do Brasil até o ano passado, nos primeiros dois dias não faziam referência, por exemplo, ao impeachment, em 1992, do então presidente da República e hoje senador Fernando Collor, e nem tampouco à cassação do ex-senador Luiz Estevão (DF), em 2001. As CPIs que marcaram a atuação da Casa também ficaram de fora. Depois das críticas da imprensa Sarney mandou recolocar novamente os painéis.
Por outro lado, garanto que esta você não sabia: O Senado tem 488 servidores para cuidar de 88 carros. E tem gente que ainda vota nesses políticos desavergonhados. Até quando!

SENADOR QUER SAÍDA DE PALOCCI
O senador gaúcho Pedro Simon (PMDB-RS) usou a tribuna do Senado nesta quinta-feira para pedir que o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, deixe o cargo. O senador disse que a situação já está constrangendo a presidente Dilma e parlamentares por conta da crise envolvendo a evolução do seu patrimônio, ampliado em 20 vezes entre em quatro anos.
— Meu caro Palocci, se afaste do cargo, se afaste hoje ou amanhã, mas se afaste antes que seja criada a CPI. Vossa excelência ficando, fica mal, e vossa excelência deixa a presidente Dilma em uma posição muito delicada — discursou.
Está ficando feio para o PT e para o PMDB impedir que o ministro venha depor em uma CPI – afirmou o senador gaúcho. Até quando!

SENADINHO
Senadinho foi o nome dado ao local onde um grupo de amigos se reúne durante o cafezinho no Plaza Imigrantes, para bater papo e discutir sobre tudo que se passa no cotidiano. Política, futebol, negócios, piadas, (do Buja), e até assuntos científicos e jurídicos são levantados durante uma hora de saudável convívio. Na quinta-feira os “senadores” cantaram parabéns a você a um assíduo freqüentador do Senadinho, o Sanches Madrid, pelo seu aniversário.