domingo, 30 de março de 2014

ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO DE 1964

Hoje, 31 de março, as Forças Amadas comemoram seu feito em 1964, quando depôs o ex-presidente Jango Goulart. O movimento de 64 fez uma limpeza no país, depurou-o da ameaça comunista que pretendia se instalar em nosso país. Muitas pessoas morreram, foram torturadas e desapareceram.
É interessante ler a entrevista abaixo, feita pela jornalista Laura Greenhalgh, do Estadão, com o ex-presidente José Sarney, na época adversário de Jango.

‘Eu assumi para ser deposto’

Revela o apoiador do golpe, que depois garantiria a volta dos milicos para casa

Laura Greenhalgh
Trigésimo primeiro mandatário brasileiro, ele hoje se define num rasgo de sinceridade: "Fui um presidente improvisado, que assumiu para ser deposto". Mas a morte prematura de Tancredo Neves, de quem era vice, não só lhe abriu o caminho para chegar ao Planalto, como jogou em suas mãos a tarefa (histórica, diga-se) de conduzir os destinos do País num tempo de total incerteza política, fragilidade institucional e caos econômico. Nesta entrevista exclusiva, José Sarney, aos 83 anos de idade, repassa o percurso desde o momento em que se posicionou contra João Goulart - "como ele era apoiador de Vitorino Freire, meu tradicional inimigo político no Maranhão, então eu era anti-Jango" - até o momento em que se viu frente a frente com os militares em 1985, garantindo-lhes, já como presidente, que poderiam retornar aos quartéis, seguros de que a transição democrática seria feita com eles, e não contra eles.
 
 - Andre Dusek/Estadão
Andre Dusek/Estadão
"Cumpri esse acordo, sem deixar hipoteca para trás", pondera. Aliado de primeira hora do regime, conta que teve momentos difíceis com Costa e Silva e Médici, em contraste com o bom trânsito com Castelo. E reconhece que sua proximidade com o generalato ajudou bastante a montagem da candidatura de Tancredo Neves à Presidência: "Eu ainda pude lhe dizer ‘Tancredo, você não governa sem base militar’". Ao fim de três horas de conversa, o senador longevo faz uma confissão à repórter: admite que deveria ter se despedido da vida pública e ido para casa ao passar a presidência para Collor de Mello, em 1990. "Ali eu já havia cumprido a minha missão. Me arrependo de ter continuado na política".
Onde o senhor estava quando aconteceu o golpe militar, há 50 anos? Em Brasília. Não se sabia ao certo o que estava acontecendo. Atravessávamos um momento de dificuldades, grande insatisfação e agitação pelo País. Eu estava no segundo mandato como deputado federal, era membro do diretório nacional da UDN e não tinha contato com setores que pudessem estar articulando uma revolução contra o poder constituído. Dias antes, em 19 de março, fiz um discurso na Câmara pregando a conciliação, alertando que não poderíamos deixar o País marchar para uma ruptura institucional. Que deveríamos nos esforçar para que jamais isso ocorresse.
Qual era a sua posição em relação ao presidente João Goulart?Eu era entrosado dentro do meu partido, a UDN. Fora isso, no meu Estado, o Maranhão, Jango prestigiava o Vitorino Freire, que era meu tradicional inimigo político. Então, eu tinha uma posição clara: era contra o Jango.
Sendo assim, o senhor de alguma forma teve sinais do que viria a acontecer ao presidente?Quando recebemos as primeiras notícias do deslocamento de tropas de Minas para o Rio, o único contato estreito de que eu dispunha naquele momento era o (então governador mineiro) Magalhães Pinto. Liguei e consegui falar com ele. Perguntei se era verdade que havia tal movimentação. Ele confirmou que os generais Carlos Luiz Guedes e Olympio Mourão Filho estavam se dirigindo para o Rio. Diante disso, vi que já não era possível impedir as Forças Armadas de agir, especialmente depois que o presidente participou daquele ato de insubordinação dos sargentos.
Como chegou a essa percepção?1964 foi a última das intervenções salvacionistas implantadas pelos militares no Brasil, na perspectiva daquilo que o almirante Custódio de Melo (foi ministro da Marinha e das Relações Exteriores no governo Floriano Peixoto) chamava de "a destinação histórica das Forças Armadas". Ou seja, intervir sempre que as instituições estivessem em crise. A primeira dessas intervenções foi a própria República, que já nasceu como uma questão militar, fruto de fermentação que vinha desde o Império. Depois, em 22, 24, 30, 32, 50, 54, 60, tem-se uma série dessas intervenções. A de 64, inclusive, foi capitaneada por aqueles mesmos tenentes do passado, já mais velhos - é o Cordeiro de Farias, o Brigadeiro Eduardo Gomes, o Costa e Silva, os irmãos Geisel.
Em que momento os militares sentiram que poderiam ser vitoriosos em 1964?Eles tentaram ter o controle da situação na renúncia do Jânio. Não deu certo. Mas quando conseguiram atrair o Castelo Branco para o seu movimento, deu-se aquele ponto de inflexão que abre a possibilidade da vitória. E por que foi decisivo atrair o Castelo Branco? Porque ele era um legalista de vida inteira, tanto que o Juscelino o convidou para a presidência da Petrobrás e ele recusou dizendo que, como soldado, não poderia nunca ocupar um cargo civil. A adesão do Castelo foi chave. Ele tinha o respeito das tropas, não fazia parte de grupos, era tido como herói da FEB, grande estrategista, professor respeitado, senhor de posições sempre coerentes. A única vez assinou um manifesto foi para pedir a renúncia do Getúlio em 1954. Cobrado por isso, disse que não fora uma atitude pessoal, mas coletiva, em consonância com o generalato.
O que pesou mais no desenrolar dos fatos, na sua opinião: o contexto mundial ou a atuação do presidente João Goulart?Temos a obrigação de contextualizar a paisagem de 1964. Sem isso não se compreende o que aconteceu. Os americanos tinham interesses aqui na região? Claro que tinham, tanto que governos foram sendo derrubados um após o outro - Argentina, Peru, Equador.... Além disso, vivíamos a Guerra Fria e estivemos perto de um conflito nuclear com a descoberta dos mísseis em Cuba. O clima já era tenso e havia quem jogasse mais fogo. Eu me lembro de uma declaração do Fidel Castro dizendo que, se fosse brasileiro, em dez dias derrubaria o Castelo Branco. Aquilo caiu muito mal aqui. Também acredito que Jango tenha feito de tudo para criar uma situação insustentável, porque não é possível entender, com a distância do tempo, como ele cometeu tantos erros naquele momento.
A que erros o senhor se refere?Comparecer a um ato de rebeldia militar e ainda fazer discurso a favor da sublevação de cabos e sargentos contra os seus superiores. Justo ele, o comandante-em-chefe das Forças Armadas! Foi um erro incontornável. Tanto que o general Amaury Kruel (ex- ministro da Guerra de Jango), que era muito amigo dele, disse que não fizesse aquilo. Jango colocou em todos os comandos do Exército homens da sua extrema confiança. E depois colocou em xeque o papel institucional das Forças Armadas. Não dá para entender. Com habilidade maior, teria completado o mandato, pois as eleições não tardariam. E Juscelino seria eleito presidente.
Houve também um movimento para a permanência de Jango no poder. Sim, o que também foi visto como meio de subverter as instituições. Não era um movimento forte, mas causou certo efeito. A meu ver, só fez aumentar a impopularidade do presidente, uniu contra o seu governo todos os jornais, depois setores produtivos e finalmente as Forças Armadas. Jango criou seu próprio isolamento - e historiadores hoje conseguem demonstrar bem isso. O que nos leva a pensar que ele talvez quisesse alcançar esse paroxismo, para depois ir embora. Ao participar do ato dos sargentos, talvez já soubesse que iria sair. Mas pode ter pensado "vou sair por cima".
Por que 1964 terá sido a última intervenção militar salvacionista no Brasil? Porque houve um esgotamento fechando um longo ciclo. Antes de 1964, os generais não tinham regras claras de permanência no Exército. Eles atuavam como generais chineses, donos de exércitos. O Cordeiro (de Farias) tinha o seu grupo, o (Henrique Teixeira) Lott tinha o dele, os Geisel, também. O Castelo então limitou a permanência dos oficiais a quatro anos em cada posto. E a 16 anos na patente. Isso quebrou a espinha dorsal de uma estrutura que produzia facções que eram verdadeiros partidos políticos dentro do Exército. Só Castelo poderia fazer isso, porque era um militar de visão grande.
Em que medida o regime implantado em 1964 rompeu com o legado varguista?Getúlio era um homem formado no positivismo castilhista e borgista do Rio Grande do Sul, o que explica seu perfil autoritário. Mas, ao deixar o Rio Grande, ele mudou de personalidade. Tornou-se o Getúlio esperto, ardiloso, passador de rasteiras, e assim atraiu o militares. Finda a Segunda Guerra, no entanto, os militares voltaram imbuídos de que o mundo deveria ser outro, a humanidade deveria atravessar um longo período de paz e deveria se buscar a vertente democrática. Getúlio ficou antiquado nesse contexto. Retornou ao poder em 1950, mas já não sabia lidar com os militares. Conseguiu perder a confiança até na guarda que fazia sua segurança no Catete, o que o levou a buscar proteção em capangas como o Gregório, bem ao estilo do Sul. Hoje podemos ver com clareza os efeitos negativos da figura do "pai dos pobres". Ver como o peleguismo sindical atrasou o Brasil. Isso só desaparece com a eclosão do sindicalismo de Lula, no ABC. Ali houve uma ruptura com o legado de Vargas.
Como os militares viram a emergência daquele novo sindicalismo?Foi o Paulo Egydio quem levou ao general Golbery do Couto e Silva a notícia de um sindicalismo moderno no ABC, e o general achou aquilo muito bom, tinha até simpatia pelo movimento. Era o início de um Brasil diferente, com certo equilíbrio nas relações capital/trabalho. Getúlio não estava preparado para governar no regime democrático e saiu por uma porta genial, que foi o suicídio. Aquela bala matou a UDN e colocou-o na história. Como ele mesmo postulou.
O senhor presenciou o aprofundamento das diferenças entre o general Castelo Branco e seu sucessor, Costa e Silva. Que lembranças guarda disso? Não há dúvida de que o plano do Castelo era terminar o mandato do Jango com eleições. Costa e Silva, por sua vez, formou o Alto Comando Revolucionário e, como oficial mais antigo, quis deixar claro que não queria o Castelo. Foi obrigado a aceitar. Uma vez ouvi do próprio Castelo que ele era muito cobrado por não enfrentar o Costa e Silva. E Castelo respondia dizendo não querer repetir o que acontecera entre os marechais Deodoro e o Floriano, aquele embate feroz que acabou dividindo as Forças Armadas. Só que o Castelo foi para o governo e logo começou a dar trombadas. A mais danosa para a sua imagem deu-se justamente quando Costa e Silva encaminhou o pedido de cassação do JK, à sua revelia. Castelo terminou sucumbindo à pressão do Costa e Silva, cassou o JK, no entanto chamou o Luís Vianna Filho, seu chefe do gabinete civil, ordenando que ele informasse à imprensa que Juscelino fora cassado por motivos políticos, não por corrupção.

segunda-feira, 24 de março de 2014



ATENÇÃO FIÉIS LEITORES DESTE BLOG!
LEIAM E REFLITAM POR FAVOR! PASSEM ADIANTE, O QUE NÃO PODE NUMA HORA DESSAS HAVER OMISSÃO PARA UM FATO TÃO RELEVANTE E AO MESMO TEMPO REVOLTANTE, PROTAGONIZADO POR UMA DEPUTADA COMUNISTÓIDE DO NOSSO CONGRESSO NACIONAL.
AS REDES SOCIAIS TÊM QUE SE MANIFESTAR CONTRA ESSA ARBITTRARIEDADE QUE DESEJA O PCdoB (RJ) ATRAVÉS DA DEPUTADA FREGHALI. ESTAMOS SOLIDÁRIOS A COMPANHEIRA JORNALISTA RACHEL SHEHERAZADE, DO SBT.
Seg 24 Mar 2014

Marisa Lobo repudia perseguição a Sheherazade em carta para Ministro

Além de enviar uma carta ao Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, a psicóloga cristã também convoca os cristãos a também enviarem ao Governo Federal suas notas de repúdio à perseguição sofrida por Sheherazade.

Fonte: Guiame
 Marisa Lobo sobre caso Sheherazade: "Opinião virou crime?"Nesta segunda-feira, 24/03, a psicóloga cristã enviou para o Guiame uma carta por ela redigida, em defesa da jornalista Rachel Sheherazade. 

A carta é uma resposta à representação da deputada federal Jandira Feghali (PC do B - RJ) contra a jornalista, apresentadora do "SBT Brasil" e a própria emissora.
A parlamentar alega que as recentes declarações de Rachel tipificam uma apologia ao crime.
Porém Marisa Lobo alerta que a atitude de Feghali é arbitrária e convoca os cristãos a se manifestarem, expressando seu repúdio à parlamentar.
Confira o texto de convocação da psicóloga / palestrante:
Apelo da psicóloga Marisa Lobo
Não podemos nos calar diante dessa arbitrariedade, este desmando do PC do B. Enviem seus e-mails para gabinetesg@presidencia.gov.br, repudiando esse pedido vergonhoso dessa deputada, desse partido comunista / socialista e exijam que o governo não compactue com esta aberração, que é claramente uma perseguição ao direito de opinião, impondo a todos nós uma censura vista apenas nos piores momentos do nosso Brasil, nos quais a ditadura imperava.
Peço a todos que estão lendo este texto, que expressem sua revolta com esta situação e imediatamente enviem suas notas de repúdio, pedindo explicações sobre este fato. Este e-mail será direcionado ao ministro das comunicações, Thomas Traumann e ao Gilberto Carvalho, Ministro Chefe da secretaria geral da presidência. 
Mostrem sua revolta com essa perseguição a uma profissional que apenas cumpre o seu trabalho e papel social / profissional: o de denunciar, esclarecer para a população a existência de tanta barbárie, que nem sempre chega aos nossos ouvidos.
Por Marisa Lobo
Carta ao Ministro
Além da convocação aos cristãos, para agirem em defesa da jornalista cristã, Marisa também preparou uma carta aberta ao Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho.
Confira, na íntegra a carta (já enviada ao Ministro) abaixo:
Excelentíssimo Senhor Ministro Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, 
Gilberto Carvalho,
Vimos por meio deste, solicitar a vossa intervenção junto ao Ministro Thomas Traumann, da Secretaria de Comunicação Social (SECOM) da Presidência da República quanto ao pedido - que para todos nós, cristãos, é uma afronta e claramente perseguição religiosa - feito pela deputada federal Jandira Feghali, do partido COMUNISTA PCdoB, no qual ela solicita punição ao SBT, por causa do comentário da - TAMBÉM EVANGÉLICA - jornalista do SBT, Raquel Sheherazade.
Entendemos e defendemos que não foi intenção da Jornalista fazer apologia ao crime, mas sim que ela estava expressando a opinião de milhões de brasileiros com relação à insegurança vivida em todos os estados nação.
A Deputada Jandira do PCdoB  tem um histórico de embate com o segmento evangélico. Rachel Sheherazade é mais uma evangélica que o comunismo - que insiste em retornar ao Brasil - tenta perseguir, pois somos sim contrários a este sistema de governo, por termos consciência - a exemplo de outros países - quanto sangue  tem sido derramado, quantas reputações têm sido destruídas em nome de uma "igualdade" mentirosa, que só aprisiona o país, criando um ideal de falsa liberdade, no qual somente os “donos” do sistema usufruem de suas riquezas. É isto que temos de experiência e é nosso direto constitucional questionar e alertar sobre isso.
O segmento Evangélico tem consciência de que a intenção da deputada não é outra, senão afronta-lo mais uma vez, por este acreditar em Deus e por defender claramente posições de fé ou de opiniões, isto é, agir conforme a constituição nos autoriza. Vivemos ou não em um pais democrático de direitos? Opinião virou crime?
Se o ministro da SECOM atender ao pedido da deputada vai trazer  um prejuízo muito grande ao governo e à nação, pois sua intenção abriga, a exemplo de países comunistas, a perseguição vergonhosa à imprensa. ALERTO o Sr. Ministro que estão passando na mídia que a punição é uma iniciativa do GOVERNO. O que está sendo passado pela mídia - inclusive na mídia evangélica - e redes sociais é que "O GOVERNO ESTUDA ESTA PUNIÇÃO". Prova disso é estetexto.
Só há uma maneira, senhor ministro, de desfazer este absurdo, que é um abuso de poder: é o senhor se manifestar, negando qualquer tentativa de calar a boca de uma profissional e de um sistema de comunicação, apenas por não concordar pessoalmente com algumas atitudes de seu governo, deixando claro que essa punição fere a liberdade de imprensa e que não será acatada.
Liberdade de expressão e opinião: onde elas estão neste contexto?
Me perdoe por meu desabafo, mas o povo cristão é o povo mais perseguido do mundo. Basta o senhor olhar os noticiários internacionais: são mortos, queimados, torturados e, aqui no nosso “Brasil varonil", senhor ministro, a perseguição se dá em nível intelectual. É uma "guerra fria". Tentam de maneira sórdida nos desconstruir como seres humanos. Estamos fartos!!! Não somos analfabetos funcionais, como querem nos taxar os partidos que os apoiam.
Senhor ministro, em todas as profissões temos sofrido esta perseguição. O senhor mesmo é conhecedor do meu caso junto ao conselho de psicologia que insiste em nos perseguir, nos rotulando de proselitistas religiosos, homofóbicos, proceituosos, indutores de ódio e, agora "apologistas a tortura"? Em qualquer opinião contrária que manifestamos, há a tentativa de que nos fazerem - em uma ação orquestrada - parecer como “monstros”. Esses apologistas do “coitadismo” que os representantes dos direitos humanos do seu governo têm construído estãp aleijando o cidadão em seus afetos e realizações, manipulando assim a opinião pública para que a mesma se incline em defender o “coitado do bandido".  BASTA !!!  .
Não queremos carregar esta vergonha de viver em um país que aceita tudo o que é desonesto, porque este, lhe puxa o saco; que priveligia o bandido e tranca homens honestos dentro de casa; lares estes cercados de grades. Só me resta clamar: Meus Deus!!! Onde está a consciência social e moral dos nossos governantes. Será que já perdemos nossa referência do que é bem e do que é mal? Apenas porque queremos agir de forma democrática e viver conforme os princípios de verdade de valores de um Deus no qual a maioria acredita? Isso não seria psicopatia política ideológica? Usar direitos humanos como bandeira ideológica das minorias contra as maiorias, sem se importar em dar voz a bandido, amordaçando a sociedade trabalhadora honesta. Inversão de valores ou sociopatia?
Não podemos aceitar, Senhor Ministro, que usem o poder financeiro para intimidar a imprensa, porque ela ousa nos desafiar com suas opiniões, ainda que não gostemos e ou não concordemos com ela. Sei que deve ser difícil ter pessoas com poder de mídia que ousam nos desafiar, estampando em nossas caras a verdade - como tem feito especialmente esta emissora. Mas ela não está só, pois todas as outras estão começando - com essas atitudes dessa deputada do PCdoB e desses militantes ideológicos políticos desonestos - a entender o que está por detrás da perseguição a essa jornalista.
Essa imprensa que o governo parece querer calar é que tem sido o nosso único desabafo, nossa única voz, quando esta não se alia à “cor marrom”, se é que me entende. O seu governo deveria entender isso, pois o começo da luta do PT não foi este? Ou podemos dizer: “SIM, povo!!! vocês foram e são  enganados! Esta luta nunca existiu"; ou ainda que "o  poder e a adoração pelo dinheiro massacraram este ideal, o fizeram ficar em um passado distante"?
Entendo como psicóloga  que o poder e o dinheiro atraem e fascinam a muitos, sim, mas temos que resistir a eles. Escolhemos liderar uma nação, lembra?; ou carregaremos sem volta a vergonha de sermos conhecidos como o país mais corrupto sem moral, dignidade e princípios do mundo aquele que se vende por “Mensalidades” e/ ou “Bolsas”, sem entender que no caso das bolsas pode ser um direito independente do partido politico que comanda o governo e que mensalidades podem ser  crime quando estas surgem como privilégios de qualquer natureza corrupta.
Se concordarem com essa deputada do PC do B - que é claramente uma perseguidora de cristãos - saberemos então que são coniventes com esta arbitrariedade. Logo responderemos nas urnas e vamos às igrejas, para alertar a todos sobre mais esta injustiça social e essa mordaça, com a qual este governo tem compactuado.
Saiba o senhor que milhões de cristãos (evangélicos e católicos) e outras religiões no Brasil entenderam o comentário da jornalista e TÊM A MESMA OPINIÃO QUE ELA quanto à “insegurança pública” deste país. Ela apenas cumpriu o seu papel de ser a voz do povo.
Somos quase 40% de evangélicos atualmente. Embora o governo tenha 13 milhões de brasileiros recebendo bolsa família, o que poderá representar “Votos”, temos mais de 40 milhões ("somente") de evangélicos, que se informados, apenas esclarecendo este fato, com certeza o governo terá a resposta nas urnas e é o que já estamos fazendo.
O Povo SABERÁ, senhor Ministro Gilberto de Carvalho e Senhora Presidente Dilma Rousseff que: "O MESMO GOVERNO QUE DIZ DAR O PÃO PARA O POVO, ESMAGA-O ANTES DA ENTREGA".
Sem mais para o momento,
Marisa Lobo - psicóloga e cristã com a graça do meu Deus e meu Salvador Jesus Cristo

sábado, 22 de março de 2014

ÁGUA MINERAL



O calor do verão passado que chegou a marcar 40 graus em algumas ocasiões, obviamente, a população passou a consumir mais água e quem pôde comprar bebeu água mineral. Pois bem, apesar da grande variedade de marcas do produto que nos é oferecido  pelos supermercados, há que se ter cuidado quando escolhemos a marca da água mineral.
Existem empresas que vendem o produto com alta concentração de sais minerais e sódio, e tudo o que é considerado exagero faz mal a saúde.
Sabe amigo leitor que a água engarrafada que consomes, pode não ser a mais adequada?
Eu discuti essa questão com um especialista no assunto que pediu-me não revelasse sua identidade e ele me deu uma aula de água mineral. Rica em nitrato de magnésio, nitrato de potássio, nitrato de sódio, sulfato de cálcio e cloreto de sódio, o líquido é responsável por manter a hidratação e repor os sais minerais que são perdidos por meio do suor quando fazemos exercícios ou suamos parados mesmo. No entanto, essas substâncias devem ser equilibradas para que a água não faça mal à saúde. E citou, como  exemplo, uma marca de água, vendida comercialmente, que contém em cada lítro do precioso líquido, 30mg de sódio. “Nesse caso, a principal preocupação é com a hipertensão, fator de risco para doenças cardiovasculares, que representam a maior causa de morte no mundo. Por esse motivo é recomendável optar por uma água mineral com teor de sódio abaixo de 5mg/L”.
Existe no mercado  água mineral com reduzido teor de sódio (3,1mg/L), que diminui a sensação de inchaço. O produto também é rico em nitrato de magnésio, que facilita o processo de evacuação.
Mas o consumidor tem que tomar alguns cuidados na hora de escolher o produto certo para se hidratar. Nem todas as águas têm características garantidamente naturais e saudáveis para a ingestão humana. Apenas as águas minerais naturais e as águas de nascente mantêm a pureza natural, contribuindo para manter o equilíbrio do nosso corpo, discorre o profissional.
Também existem casos em que o indivíduo sente um sabor salgado na água, provocado pelo cloreto de sódio. Há ainda pessoas que sentem gosto de giz. É porque a água tem um alto teor de cálcio.
Depois da coversa quase fiquei doutor em água mineral. Nossa!!!
Outra coisa que não sabia, existem alguns tipos de água para ajudar em tratamentos específicos. A água ferruginosa, por exemplo, é usada no combate à anemia, enquanto a água sulfurosa, rica em enxofre, pode ajudar nos sintomas de laringites, bronquites e sinusites; água radioativa, composta por radônio, gás nobre que estimula o metabolismo e age no sistema digestório e respiratório. Ela pode ser consumida, pois a substância permanece por pouco tempo no organismo. A partir destes ensinamentos agora vou ter mais cuidado quando for ao supermercado comprar água mineral. Só vou adquirir aquela que oferecer o menor índice de sódio, pois segundo  a medicina faz mal para o coração. Interessante, por que o Ministério da Saúde, no caso, permite a venda de água mineral com percentual elevado de sódio, se ele contribui para o aumento da pressão arterial? Tem muita gente que é hipertensa e não sabe desse detalhe. Passe a cuidar, ler o rótulo. Depois que tive esta conversa com quem entende do assunto, fui até a minha geladeira, (outros preferem chamar de refrigerador),  para conferir a garrafinha da minha água mineral.
Marca: Santa Rita, 570mL. Cmposição química: Bicarbonato, 16,940; Sódio, 2,188; Cálcio, 2,223; Magnésio, 1,861; Cloreto, 2,490; Sulfato, 0,600; Potássio, 0,616; Nitrato, 0.840; Fluoreto, 0,030; Estrôncio, 0,015; Bário, 0,015 e Brometo, 0,020. Só tem mais um detalhe, tive que arrumar uma lupa emprestada com meu vizinho para ler no rótulo a composição química da garrafinha. As letras eram tão miúdas que meus óculos de quatro graus para perto não conseguiam auxiliar-me a ler. A impressão que fica é que as indústrias não querem que o consumidor saiba a quantidade exagerada de sódio aplicado na água mineral.

sexta-feira, 21 de março de 2014

COMBATE AO MARCO CIVIL DA INTERNET É CASO DE POLÍCIA



Estou publicando este texto por considerá-lo mito importante. Não deixe de ler. Estão aprontado mais uma contra os nternautas.

Publicado por Philipi Borges 
Não é preciso ser um gênio da computação ou dos negócios para entender o que está dificultando a aprovação pela Câmara dos Deputados do projeto de lei do Marco Civil da internet. É hora, pois, de alguém explicar a questão em linguagem bem simples e chamar as coisas pelo nome.
O governo federal enviou ao Congresso um projeto de lei que regulamenta o provimento de acesso à internet no Brasil. Antes de mais nada, esse março regulatório é uma garantia para a sociedade de que o intenso processo de inclusão digital em curso no país não será dificultado.
O que pode dificultar fortemente esse processo é o encarecimento do acesso à internet e a quebra da neutralidade na rede, ou seja, o aumento do custo de hospedagem de sites. Para a blogosfera independente, por exemplo, a quebra da neutralidade seria mortal.
Como signatário de um site – este Blog, em verdade, é um site como o UOL, G1 ou qualquer outro –, digo que qualquer aumento no custo de hospedagem inviabilizaria meu trabalho, pois mal consigo suportar esse custo como está hoje.
Quem quer dificultar a vida dos brasileiros na internet são as ditas “teles”, as empresas provedoras de acesso ou de hospedagem de sites. E não é por maldade que essas empresas – em boa parte transnacionais – querem isso. É por lucro, claro, mas é, também, por interesses políticos.
Em primeiro lugar, a inclusão digital é uma ameaça aos tentáculos mais vorazes do capitalismo. As vozes dissonantes que a internet permite que pela primeira vez na história possam se fazer ouvir em qualquer parte e a baixo custo ameaçam àqueles que mantém este país tão desigual.
Ainda nesse aspecto político, a concorrência que blogs, sites e redes sociais fazem à mídia tradicional é uma pedra no sapato dela. Pense bem: que diferença há hoje entre acessar o portal UOL ou outros grandes portais e acessar um blog como este?
A velocidade de acesso é igual, o custo para acessar é igual. Só o que separa um site como este de um site como o UOL é o conhecimento desse site pelo público. Mas como a blogosfera é vasta, todo o público de um grande portal conhece ao menos um bom grupo de blogs e sites independentes.
E há outra questão. As reclamações do serviço das operadoras de acesso à internet são muitas. Essas empresas não entregam a velocidade de acesso contratada e o governo vem obrigando a que cumpram suas obrigações contratuais.
Essas empresas, para cumprir os contratos que descumprem, têm que fazer investimentos. Adivinhe, leitor, de onde querem tirar esses recursos para investir… Do seu bolso, claro. E, creia-me, sem garantia de que, agora, cumprirão o que prometem.
A função do Congresso deveria ser defender os brasileiros da esperteza dessas empresas e dos interesses políticos dos grandes meios de comunicação que não querem blogs, sites e redes sociais contradizendo suas “verdades”. Contudo, há um blocão de deputados fazendo o jogo dos tubarões.
Todos os especialistas sérios em internet defendem o Marco Civil que o governo está propondo. Inclusive, defendem um ponto desse março regulatório do qual o governo está abrindo mão na tentativa de aprovar, pelo menos, a neutralidade na rede.
O ponto que o governo está negociando é a obrigatoriedade que pretende impor às teles para que mantenham os dados dos internautas brasileiros no Brasil. Isso, após a descoberta da espionagem dos EUA, parece uma medida mais do que lógica. Mas, pasme-se, há deputado que não quer.
E há muito deputado que tampouco quer neutralidade na rede, veja só.
Ora, ora, ora… A pergunta é, simplesmente, por que.
Como é possível que representantes eleitos pelo voto popular atuem contra o interesse do internauta brasileiro e em favor de empresas de telecomunicações – inclusive e sobretudo – de origem estrangeira? O que há por trás dessa conduta?
Vamos chamar as coisas pelo nome, caro leitor? Então vamos: o que tem por trás dessa conduta desses deputados é uma coisinha chamada suborno. É isso aí: as teles só podem estar subornando deputados. Não tenho provas, mas não pode ser outra coisa.
Contudo, falta de provas não é nada que uma boa investigação da Polícia Federal não resolva. Os deputados que estão atuando contra o interesse da sociedade por certo têm motivo$ muito forte$ para agir como estão agindo. Motivo$ que uma boa investigação poderia detectar.

domingo, 16 de março de 2014

O SUCESSO FAZ AMIGOS



Escreve Confúcio: “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”.
Eu já passei pelas duas experiências.
Enquanto era um homem de sucesso os amigos desabrochavam borbulhantemente.
A atividade de comunicador facilitava-me amplamente. Lembro de um programa de rádio onde atuei durante 22 anos ininterruptos que além de transmitir informações, anúncios diversos, patrocinava também ações de benemerência. Uma vez um ouvinte foi operado de uma hérnia, graças ao prestígio do programa e a cooperação do falecido Dr. Reno Viero, recém formado cirurgião. Outro ouvinte, cego, foi encaminhado a uma clinica de olhos em Buenos Aires, na Argentina, com a cooperação do Dr. Fernando Gomes da Silveira e a participação de vários ouvintes através de uma campanha arrecadatória espontânea de dinheiro para sua mantença. A passagem foi por conta da UNESUL, do então diretor, hoje presidente, Belmiro Záffari. Portanto, o programa me fez um sujeito notado, verdadeiramente de sucesso e, como tal, era muito prestigiado não faltavam "amigos".
A adversidade veio mais tarde. A vida nem sempre é um mar de rosas - não é? - ás vezes ela nos surpreende deixando-nos exatamente como o pintor que estava a pintar a parede, tiraram-lhe a escada e além de se estatelar ao chão ficou sem o pincel. Nessas ocasiões é que a gente conhece quem são os verdadeiros comungantes amigos  solidários.
Da última experiência vivida ficaram ainda algumas sequelas. Hoje, analisando quantos "amigos" autênticos possuo observo que o número deles não preenche os dedos de uma de minhas mãos. Recebi de três deles o que nunca imaginara um dia pudesse admitir, a maior contribuição de solidariedade. Pois, graças a esses anônimos consegui reestruturar-me outra vez. Agora percebo que para saber quem são os genuínos amigos precisamos passar pela desgraça e não pelo sucesso. Não havia me dado conta disso. Verónica R. Marengo é quem afirma em versos que um amigo é aquele que caminha ao teu lado, tanto nos bons como nos maus momentos. É aquele que mostra que te quer com pequenos detalhes cotidianos. E o que te escuta, sem estar de acordo contigo, não te julga. Amigo é o que te reprovas e demonstra o muito que lhe importas. Um amigo é o que adivinha o que te preocupa, sem perguntar-te nada e trata de fazer-te o bem. É aquele que ri contigo e te fortalece com suas palavras.

Na viagem de retorno a Porto Alegre sentei na mesma poltrona do ônibus em que viajaria também o amigo, advogado, Sérgio Luis Saldanha Dornelles. Há muito tempo que não nos encontrávamos. A viagem além de se tornar agradável pelo bom papo, deu a impressão que demorou menos que das outras vezes. Recordamos muita coisa, principalmente fatos ocorridos no passado e que fazem parte da história de Erechim. Algumas confidências, inclusive, foram trocadas, principalmente a respeito de amizades que foram importantes num lapso de tempo não muito distante, mas que hoje deixaram de ser.
Foram cerca de cinco horas e meia de bom convívio no interior de um ônibus. Como bom advogado que é, aproveitei para fazer uma consulta de cortesia. Quis saber como - por exemplo - se procede para propor uma ação penal pública, pois acho que esta seria a forma como um cidadão, ou mais da comunidade, pode ingressar na Justiça contra o Correio por não responder devidamente as queixas da cidade contra o desleixo do prédio de sua propriedade, uma verdadeira maloca no centro de Erechim. Foi então que fiquei sabendo que no direito penal brasileiro, é a ação penal que depende de iniciativa do Ministério Público. Ela sempre se inicia por meio da denúncia que é a peça inicial do processo. Ela se contrapõe à ação penal privada, onde a iniciativa para a propositura da ação não pertence ao poder público, mas ao particular, que oferecerá queixa Tenho a impressão que é por aí que poderemos solucionar o problema.