quarta-feira, 9 de dezembro de 2015



VALE A PENA LER

COLUNA DO
AUGUSTO NUNES - REVISTA VEJA
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido.

DIRETO AO PONTO
FACHIN ENTROU EM CAMPO PARA MANTER NO CARGO A MULHER A QUEM DEVE O EMPREGO
Por anos a fio, Luiz Fachin foi simultaneamente procuradorl do estado e advogado militante. A essa acumulação de funções, proibida pela Constituição paranaense e portanto ilegal, somou-se uma agravante só contornada por gente dotada do dom da ubiquidade: Fachin continuou a dar aulas na universidade. E o duplo emprego virou triplo.

Em numerosos artigos, entrevistas e discursos, o doutor em extravagâncias bacharelescas deixou claro seu menosprezo pelo preceito constitucional que garante a propriedade privada no Brasil. Nunca escondeu os laços afetivos com o MST, uma velharia comunista que não tem existência jurídica. E sempre defendeu enfaticamente a desapropriação de terras produtivas para fins de reforma agrária, sem o pagamento de indenização aos proprietários lesados.

Indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal por Dilma Rousseff, Fachin superou a sabatina no Senado com a ajuda militante do cabo eleitoral Álvaro Dias. Na discurseira em que se derramou em elogios e rapapés ao sabatinado, o parlamentar tucano advertiu os que lastimaram a deserção do até então combativo oposicionista: todos iriam arrepender-se quando Fachin começasse a agir no Supremo.

Nesta terça-feira, em decisão monocrática, o magistrado dos sonhos de Álvaro Dias suspendeu a comissão do impeachment que a Câmara começou a montar horas antes. A palavra final caberá so plenário do tribunal, que examinará a pendência na próxima quarta-feira. Mas agora está claro que Fachin entrou em campo para manter no cargo a presidente a quem deve o emprego.

Na conversa gravada pelo filho de Nestor Cerveró, o senador Delcídio do Amaral e seus comparsas se mostram muito animados com a informação de que determinado caso seria julgado por Fachin. A interrupção do processo de impeachment ajuda a entender o entusiasmo da turma empenhada em desmoralizar a Operação Lava Jato.


Para devolver à condição humana ministros convencidos de que a toga transforma advogados em divindades, basta que os milhões de indignados retomem as ruas e mostrem claramente o que o país que presta pensa de gente assim. O Congresso fará a vontade do povo. O STF não ousará desafiá-la com atrevidas manifestações de gratidão ao padrinho. Ou madrinha.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Vítimas de assaltos ocorridos dentro de ônibus têm direito a indenização

Passageiros são amparados pelo Código de Defesa do Consumidor. Vítimas podem ir ao Procon ou acionar a Justiça.

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Publicado por Camila Vaz - 1 dia atrás
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Vtimas de assaltos ocorridos dentro de nibus tm direito a indenizao
Vítimas de assaltos dentro de ônibus têm direito a receber indenização pelos prejuízos desde que apresente as provas. Os passageiros são amparados peloCódigo de Defesa do Consumidor (CDC). De acordo com o CDC, as empresas que fornecem serviços públicos são responsáveis pela segurança dos usuários.
“Eles podem ir ao Procon fazer a ocorrência ou pode entrar direto na Justiça, no juizado especial de pequenas causas para ter a satisfação do seu direito. O serviço é pago por meio da tarifa de transporte urbano e é um contrato de prestação de serviços. O consumidor paga por isso e tem o direito à segurança e ao serviço correto”, explicou Raimundo Albuquerque, presidente da comissão de defesa do consumidor da OAB-PA.
Em imagens registradas por câmeras de segurança dentro dos coletivos, é possível ver detalhes da ação dos bandidos. Em um flagrante, dois homens entram no veículo armandos com facas. Algumas pessoas percebem o assalto e saem correndo. Os assaltantes roubam a renda em posse do cobrador e ainda os passageiros do banco da frete.
Uma estudante que já foi assaltada e prefere não se identificar conta como viveu essa experiência. “Estava distraída, mexendo no meu celular, quando ele se aproximou e mandou eu passar o celular pra ele. Fiquei parada, sem reação. Ele disse: ‘se tu não passar, vou te matar agora’”, disse.
O Sindicato dos Rodoviários do Pará reconhece o problema. “A pergunta é: quando se leva um bem, celular, dinheiro, enfim, de quem cobrar? Quem vai pagar por esse dano?”, questiona Edilberto Ventania, presidente do sindicato.

Fonte: g1

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Supremo Tribunal Federal acaba com a Operação Lava-Jato

Povo Brasileiro, tem mais uma pizza no Forno! Alguém aceita um pedaço?

Por Maikon Eugenio - 9 horas atrás
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Supremo Tribunal Federal acaba com a Operao Lava-Jato
A Folha de São Paulo Publicou nessa Quarta-Feira, a decisão do STF a qual retirou das mãos do Juiz Sérgio Moro a competência para julgamentos das ações penais que não fazem parte do esquema de corrupção da Petrobrás. Isso significa que o Juiz só poderá julgar aquilo que está umbilicalmente ligado à Petrobrás. Na prática? A Lava-Jato perde força, e como diz o jornal, é esvaziada. Os bandidos e corruptos serão encaminhados para outros juízos e todo esse senso de justiça do qual compartilhava o povo brasileiro está chegando ao fim. Mais uma vez, vemos uma pizza assando, e o povo brasileiro pagando o pato! Obrigado, STF!

STF aprova primeiro fatiamento de investigações da Lava Jato

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quarta-feira (23) o primeiro fatiamento das investigações do esquema de corrupção da Petrobras, contrariando o Ministério Público Federal e esvaziando poderes do juiz do Paraná Sérgio Moro.
A decisão do Supremo abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações da Lava Jato, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na empresa.
Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.
Por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori. Por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro. O inquérito apura envolvimento de operadores de desvio de dinheiro da Petrobras em fraudes no Ministério do Planejamento. Os ministros entenderam que não há ligação direta com o esquema na estatal.
Na investigação, foram encontrados indícios conta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e, por isso, o caso chegou ao STF.
Os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná.
A senadora, no entanto, ainda continua sendo investigada no STF também pela Lava Jato em outro inquérito que analisa sua suposta participação nos desvios da estatal.
A maioria do Supremo entendeu que, apesar de os fatos envolvendo a senadora terem surgido no âmbito da operação Lava Jato e tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou tenham conexão, não significa que precisam estar atrelados ao mesmo juiz.
Essa posição foi levantada pelo relator do caso, ministro Dias Toffoli, que foi seguido pelos ministros Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello. O ministro Luís Roberto Barroso foi a favor do caso sair de Teori, mas defendeu que cabia a Moro dizer se é de sua competência ou não a investigação específica.
"Não há que se dizer que só há um juízo que tenha idoneidade para fazer uma investigação ou para seu julgamento. Só há um juízo no Brasil? Estão todos os outros juízos demitidos da sua competência? Vamos nos sobrepor às normas técnicas processuais? Cuida-se princípio do juiz natural e vou aí para a Constituição", disse Toffoli.
Relator da Lava Jato, Teori afirmou que o próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs o fatiamento das investigações ao pedir a abertura de um inquérito para investigar se houve uma quadrilha e outros inquéritos específicos e individualizados para investigar políticos com mandato.
"A procuradoria por opção estratégica ou processual que lhe era permitida fazer, fez essas solicitações de fatiamento, de abertura de inquéritos diferentes aqui e no primeiro grau [instância inferior]. Quando se pede fatiamento, se entende ausência de conexão. E relativamente ao delito maior de investigação sobre o dito esquema de distribuição de benesses em troca de apoio político, o Ministério Público pediu que fosse aberto inquérito especial. Se for falar em continência ou conexão de fatos que pediu competência isolada, não devia estar em primeiro grau, mas aqui" disse.
Para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a medida é saneadora. "Essa medida tem caráter profilático. É um despacho saneador. Não está se beneficiando quem quer que seja, a corte está afastando eventuais alegações de nulidade no futuro", afirmou.
Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram contra. Gilmar Mendes demonstrou preocupação com o impacto da decisão, afirmando que a investigação de alguns braços pode ser afetada e a mesma organização poderá ter sentenças diferenciadas, "decepando uma competência que deveria se afirmar, produzindo mostrengos".
"Essa é uma questão de grande relevo, se não, não haveria disputa no âmbito desta corte. No fundo, o que se espera é que processos saiam de Curitiba e não e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português claro", afirmou.
"É tão chocante quando vemos os quadros trazidos pelo procurador que nem consegue se situar, precisa de um GPS para entrar nesse emaranhado, talvez, a mais complexa organização criminosa que já se organizou no país. E estamos apenas fatiando levando em conta elementos técnicos", completou.
O ministro Gilmar Mendes citou que o Paraná tem agentes especializados no esquema de corrupção. "Estamos falando do maior caso de corrupção do mundo. [...] Pode mandar um processo para a vara de Cabrobó. Não terá o mesmo apoio. Sem falar no fio da meada e no conhecimento acumulado durante a investigação."
"Não é possível que o Judiciário possa expor-se a uma situação como essa, em que a respeito de diversas condutas mas que se encerram no contexto instrumental de uma organização criminosa de projeção tentacular, o Judiciário venha a proferir eventualmente decisões conflitantes", afirmou Celso de Mello.
Os ministros, no entanto, decidiram preservar os atos que foram tomados por Moro até agora no processo. Pelo entendimento da maioria do STF, os critérios para a redistribuição das investigações da Lava Jato serão o local onde ocorreram os crimes e a existência de relação concreta com o desvios na Petrobras.
MERCADANTE
No julgamento, ministros questionaram ainda o pedido de Janot para não ficar com Teori os inquéritos que investigam se o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cometeram fraude na prestação de contas de campanha e lavagem de dinheiro. Os dois, que negam as irregularidades, foram citados por delator da Lava Jato, mas a Procuradoria entendeu que não tinha ligação com desvios na estatal.
O procurador-geral esclareceu que a citação aos dois foi feita pelo empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, mas que não estabeleceu ligação com a corrupção na Petrobras.
"Numa determinada colaboração abre-se espontaneamente um depoimento em que ele diz para efeito eleitoral muita gente pede dinheiro por fora e diz: dou dinheiro por fora, fulano de tal pediu x por dentro e por fora, beltrano pediu por fora e por dentro. Ele faz uma descrição genérica sobre o sistema eleitoral", afirmou Janot.
BRAÇOS
O procurador-geral defendeu a conexões entre os braços da Lava Jato. "Existe uma operação de mesma maneira, mesmos atores, mesmos operadores econômicos, que atuaram no fato empresa Consist e no fato empresa Petrobras. Não estamos investigando empresas nem delações, mas uma enorme organização criminosa que se espraiou para braços do setor público", disse.
O possível fatiamento preocupa integrantes da força-tarefa da Lava Jato. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse à Folha que a divisão pode significar "o fim da Lava Jato tal qual conhecemos". Nos bastidores, investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política.
O debate começou após Sergio Moro enviar ao STF provas contra Gleisi Hoffmann e outros nos desvios do Fundo Consist. Como os fatos teriam ocorrido em São Paulo, Toffoli e Cármen Lúcia defenderam que o processo seja enviado à Justiça paulista.
O fundo era operado por uma firma que teria atuado no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento, que era comandado pelo marido de Gleisi, Paulo Bernardo.
Gleisi nega as acusações. Para a Procuradoria, o caso tem relação com a Lava Jato porque o dinheiro envolvendo o fundo passou por contas do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e teria se misturado com o esquema da Petrobras.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Se houvesse impeachment, quem seria o presidente?

Joaquim Barbosa poderia ter se tornado presidente do Brasil?

Publicado por Milena Imanishi Parisotto - 1 dia atrás
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Se houvesse impeachment quem seria o presidente
Em meados de 2013, o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ganhou a confiança do povo brasileiro por sua atuação no julgamento do mensalão. O Ex-Ministro, relator do processo, ajudou a condenar 24 envolvidos na época.
Pouco tempo depois, surgiu nas redes sociais um movimento que queria colocar o Presidente do STF na Presidência da República. Os organizadores do movimento diziam que, se houvesse impeachment, o então Ministro Joaquim Barbosa poderia ser conduzido a Presidência da República sem a necessidade de nova eleição.
O tempo passou e o ex-Ministro Joaquim Barbosa se aposentou voluntariamentem julho de 2014, aos 60 anos de idade.
No entanto, será que existe alguma chance do Presidente do STF ocupar a presidência da República sem eleição?
A resposta é: SIM.
Mas vamos com calma, que o assunto é um pouco mais complexo.
O sucessor natural do Presidente da República é o vice, o qual é eleito juntamente com presidente.
No entanto, na hipótese de tanto o Presidente quanto seu vice não poderem exercer suas funções, a Constituição Federal, em seu artigo 80, indica os cargos aptos a ocupar a linha sucessória presidencial. Vamos ver abaixo que linha sucessória é essa, e quem são os atuais ocupantes destas vagas:
  •  - Presidente da República: Dilma Roussef
  •  - Vice-Presidente da República: Michel Temer
  •  - Presidente da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha
  •  - Presidente do Senado Federal: Renan Calheiros
  •  - Presidente do Supremo Tribunal Federal: Ricardo Lewandowski
Como se vê, o ex-ministro Joaquim Barbosa já esteve em 5º lugar na linha sucessória presidencial.
Havia uma pequena chance sim dele exercer as funções de Presidente da República.
No entanto, trata-se do exercício da função apenas provisoriamente. Isso porque essa linha sucessória só é válida para em caso de vacância provisória do cargo.
Se houver um impeachment, que é um caso de vacância definitiva do cargo, quem assume o cargo é o vice. Foi exatamente o que aconteceu em 1992, quando Collor renunciou ao cargo. Seu vice, Itamar Franco, assumiu a presidência pelo período que restava para cumprir o mandato, sendo reeleito nas eleições subsequentes.
Mas e se tanto o presidente como o vice, seja lá por qual motivo for, deixarem de ocupar o cargo?
Bem, se o cargo de presidência da República estiver definitivamente vago, haverá a necessidade de novas eleições.
Se os cargos vagarem nos primeiros 2 anos do mandato, haverá novas eleições 90 dias após a desocupação do último cargo.
Se os cargos vagarem nos últimos 2 anos do mandato, quem elegerá o novo presidente será o Congresso Nacional. Ou seja, eleições indiretas!
Em qualquer um dos casos, o novo presidente apenas completará o período faltante do mandato do antigo presidente.

Curiosidade

Você sabia que se o Presidente e o Vice-Presidente da República se ausentarem do país por mais de 15 dias, SEM licença do Congresso Nacional, podem perder o cargo? É o que diz o artigo 83 da Constituição Federal.
Gostou deste artigo? Leia outros como esse em Juridiquês.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

BARATA TONTA

Não se sabe mais quem é o pior, se o governo federal ou o estadual. Os barcos estão afundando dia-a-dia em pleno mar e não há terra á vista. De parte do governo da senhora Dilma Rousseff, prevendo levar uma altissonante derrota no Congresso Nacional, retirou a Medida Provisória que ressuscitava a CPMF (0,38% de retenção) sobre o movimento financeiro dos brasileiros. Caso fosse restituído o imposto, o governo arrecadaria R$ 80 bilhões anualmente para dividir com os estados e municípios. A presidente acabou desistindo  depois de sentir o imediato rechaço  e a pressão da sociedade. Decidiu pagar somente 50% do 13º para os aposentados e voltou atrás, vai pagar com o salário de setembro. Agora, manda para o Congresso o orçamento para 2016 com um buraco de R$ 30 bilhões, 90% dos quais comprometidos com despesas operacionais o que significa mais dificuldades para contribuinte. Em outras palavras, o Brasil quebrou e a presidente Dilma está desorientada. Houve uma gastança sem critério, desmedida. Dilma e seu partido quebraram o País. No governo do Estado a situação é pior. Sartori está em cheque. Está praticamente sem saída.
Na entrevista concedida na manhã de segunda-feira, o governador mais uma vez veio a público para dizer ao funcionalismo que os vencimentos de agosto seriam pagos em quatro parcelas, sendo que a primeira já havia autorizado: a humilhante quantia de R$ 600. Tem funcionário que não vai conseguir pagar a água, a luz e terá que reduzir até a comida, sem falar o aluguel para quem não possui casa ou apartamento. O que chama atenção é que o governo diz que extinguiu secretarias, reduziu CCs, vai (acredito) receber autorização da Assembleia Legislativa para sacar 95% dos depósitos judiciais, mas não divulga o resultado financeiro dessa economia. Por quê?  Onde está a transparência?
Uma outra questão que já está passando dos limites é a greve dos funcionários do INSS. Já se passaram mais de dois meses que as agências estão fechadas e o aposentado e pensionistas que se lixem. Há um total desrespeito para quem passou a vida pagando para ter uma velhice digna e ao necessitar dos serviços previdenciários, recebe em troca uma banana.
A pergunta que fica: até quando teremos que aguentar?
Como último assunto, repercute nos meios radiofônicos do estado a notícia  da demissão  de um dos nomes mais populares do rádio gaúcho, Sérgio Zambiasi. Ele não está mais no Grupo RBS. A saída do radialista surpreende principalmente pelo momento de reestruturação da área de rádios pelo qual passa o grupo. Seu nome, ao lado de Gugu Streit, vinha sendo anunciado para a nova programação da emissora que, neste mês de setembro, extreando no dial 92.1 FM. Segundo a empresa, a decisão foi tomada em comum acordo. O comunicador entrou para a Farroupilha em 1983 e se afastou do veículo apenas entre 2005 e 2011 para se dedicar à carreira política, quando exerceu o mandato de senador. Zambiasi, era campeão de audiência nas manhãs porto-alegrenses há 32 anos. Mantinha o seu "Comando Maior", prestigiado pelas camadas mais humildes da grande Porto Alegre. No dia de sua despedida, Zambiasi chorou ao microfone. Aí permanece um mistério. Uns diziam que ele se afastava por motivo de saúde, enquanto outros por venda da emissora pela RBS. A verdade mesmo só Sérgio Zambiasi pode revelar.  

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

NÃO SE CONSTRÓI UM BRASIL MELHOR SEM ANTES CRIAR A ANATIÓSE  DO QUE NÃO FUNCIONA

Domingo o Brasil vai sair ás ruas. A crise política e econômica que passa o País promete levar milhares de pessoas ao maior protesto da história brasileira. Diversas entidades organizam a manifestação que vai pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff. As manifestações de protestoconvocadas para domingo no país todo, não serão como as anteriores, quando os brasileiros foram às ruas para exigir um país melhor. O protesto não vai exigir uma mudança de regime político. Em 2013 não ressoou nele o “Fora Dilma”. Exigiam-se dos governantes melhores serviços públicos, melhor qualidade de vida, melhor transporte, melhoria na saúde e melhores escolas. E menos corrupção política. Os brasileiros se sentiam conformados com o já conseguido e não tinham tomado total consciência de que, seus serviços públicos ainda eram de terceiro ou quarto mundo, enquanto pagavam impostos de primeiro mundo. A manifestação de amanhã (ainda sem saber qual poderá ser sua força) será diferente. Não se pede apenas que as coisas melhorem; rejeita-se a recessão da inflação que corrói os salários, de serviços cada dia mais caros, de uma carga tributária que sufoca a cada ano que passa e que não se aguenta mais a corrupção, cada vez maior e mais espalhada. E os participantes vão gritar que saia do comando do Titanic que faz água, o PT e sua comandante, a presidenta Dilma Rousseff. O protesto será mais grave que o anterior porque o Brasil, em vez de ter melhorado desde então, impulsionado pelas promessas feitas e não cumpridas, piorou. É possível alegar que nas últimas eleições a maioria dos votos foi para Dilma, e que é apenas a minoria que protestará amanhã, inconformada com os resultados de sua política nefasta e desastrosa. Na verdade, quem toma o pulso da opinião pública pode notar, como revelou a última pesquisa do Datafolha, que e essa maioria mudou. Hoje, nem Rousseff nem o PT, com muita probabilidade, venceriam as eleições. De fato, um dos motivos que mais irritam a sociedade é ter visto que a então candidata presidencial não contou a verdade. Mostrou um Brasil feliz, pujante e sem crise. Jurou que não haveria cortes nem sacrifícios, menos ainda para os mais necessitados, e acusou seus concorrentes Aécio Neves e Marina Silva de quererem entregar o país aos banqueiros, que acabariam roubando a comida do prato dos pobres. E hoje o ministro da Fazenda do novo Governo é um banqueiro, Joaquim Levy, formado em uma das escolas mais ortodoxas e liberais dos Estados Unidos. E a presidente lhe entregou, ainda que relutantemente, a tesoura que havia condenado. A crise refletida no espelho dos protestos de amanhã não é  mais de credibilidade. E quando um país perde a confiança em seus governantes e políticos é difícil voltar atrás. Nada contagia mais que o desencanto, especialmente se esse desencanto mexe no bolso das pessoas, porque se converte inevitavelmente em irritação. Se os protestos de 2013 foram importantes porque neles o Brasil democrático se reconheceu numa mesma esperança de melhora, o que amanhã cabe pedir é que, os brasileiros (até os mais irritados) sejam capazes de se manifestar pacificamente, afastando os violentos. O filósofo Hegel elaborou a tese de que não se cria uma nova síntese (nesse caso, um Brasil melhor) sem antes ter criado a antítese do que já não funciona. Foi essa a dinâmica de todas as revoluções da história. Algumas vezes souberam criar uma síntese de maior liberdade e prosperidade, e outras afundaram em sombrios totalitarismos. Oxalá o protesto deste domingo, depois do “não” ao que a população rejeita, saiba dar um “sim” a um futuro de prosperidade e de responsabilidade política, para pôr novamente em marcha o trem descarrilado da economia. Oxalá esse “sim” e esse “não” os brasileiros saibam dar juntos no domingo, sem violência, sem enfrentamento, sem prejuízos, sem bandeiras de ideologias ultrapassadas e perigosas, unidos numa mesma esperança de construir um país que nossos filhos possam herdar com orgulho, sem se envergonhar. O Brasil pode e merece. Que seu povo, que nasce com o gosto pela festa em seu sangue, transforme o protesto de amanhã numa comemoração de sonhos com os olhos abertos. O Brasil também é isso.

domingo, 31 de maio de 2015

CHAPECÓ 2 X 0 ERECHIM


Erechim perde a grande chance de se tornar um pólo ferroviário, com a decisão do governo federal tomada na semana passada em fixar o traçado da Ferrovia Norte-Sul. Prevaleceu o traçado que liga a Região da Produção ao porto de Rio Grande. Os trilhos passarão no Estado pelos municípios de Caiçara, Iraí, Frederico Westphalen, Seberi, Boa Vista das Missões, Palmeira das Missões, Condor, Panambi, Cruz Alta, Santa Maria, Pelotas e Rio Grande.
A ferrovia, que já tem parte construída, sai do Pará e passa por Maranhão, Tocantins, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas não passa por Erechim como se esperava.
Várias reuniões com a participação de "lideranças" regionais foram realizadas e nada aconteceu como se imaginava. Aconteceu, sim, para Chapecó uma das cidades catarinenses que mais tem crescido nos últimos anos no oeste daquele estado.
As duas derrotas do nosso time para o município barriga verde foram desastrosas, tanto do ponto de vista político como econômico. A primeira foi perder a hegemonia do transporte aeroviário. Chapecó tem hoje um movimentadíssimo aeroporto com linhas regulares para qualquer parte do país. A segunda derrota, veio quando imaginávamos poderíamos, pelo menos, empatar. Perdemos novamente pela, falta de malícia, preparo físico dos nossos atacantes (políticos e lideranças) que deixaram passar as várias chances oferecidas para  marcar.
O placar de dois a zero para Chapecó foi justo e merecido, porque foi o time que mais se esforçou e teve ao seu lado uma torcida sempre presente, incentivando do começo ao fim seus atletas.
No placard de 2 x 0 para Chapecó, ficou claro uma coisa: o nosso time esteve e continua mal. Necessita de uma reformulação  profunda na sua constituição. Temos jogadores já ultrapassados, não aguentam mais os 90 minutos de uma partida. E o problema maior é que o nosso técnico (?) não está nem aí, sem contar com a má vontade w performance dos jogadores que vieram de fora. Aliás, dos que aqui chegaram antes de outubro ainda, até que se apresentaram bem perante a torcida (eleitores) durante os treinamentos, e acabaram sendo contratados (eleitos) e nem bem iniciou o campeonato, rescindiram seus compromissos e não apareceram mais.
O árbitro do jogo (governo) não teve nenhuma dificuldade em confirmar o placard, porque os dois gols, principalmente o último, foram legítimos. Pela primeira vez não houve nenhum impedimento durante a partida. Faltas houveram, mais cometidas pela equipe de Erechim. O maior erro tático dos nossos representantes foi não ter atacado mais no primeiro tempo. Preferiu jogar retrancado esperando o contra ataque que nunca aconteceu. Foi uma lástima termos perdido esse jogo já que havíamos iniciado tão bem. E o pior de tudo é que não há como recuperar mais os pontos perdidos. A derrota nos liquidou, inclusive, nos rebaixou da primeira divisão. A esperança está focada agora no próximo ano. quando deverá haver mudança na diretoria do nosso time. Novos jogadores, novo técnico será contratado (eleito) juntamente com o preparador físico. As eleições para escolha dos novos diretores já está determinada, será em novembro de 2016. A torcida (eleitores) já mandou um recado. Desta vez o time será formado com atletas prata da casa. Enquanto isto o time treina com os reservas e vários jogos amistosos serão realizados. Parabéns para Chapecó que ganhou com competência e méritos mais esta partida.
 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

VALE A PENA LER PARA FICAR BEM INFORMADO.


cOMO QUERIAM LULA, DILMA E O PT, O STF MANDOU SOLTAR TODO MUNDO PRESO EM CURITIBA. ADIVINHE QUEM VOTOU A FAVOR DA LIBERTAÇÃO ?

Teori Zavascki, o mais novo "herói do povo brasileiro". O PT e as empreiteiras já podem entronizar sua foto nas galerias de honra de cada um.  Ele já tinha libertado Renato Duque a pedido de Lula, mas agora resolveu afrontar a moralidade pública com mais libertações de bandidos do Petrolão. A votação foi apertada no STF. Surpresa, mesmo, foi o voto de Gilmar Mendes. De Teori e Toffoli não se esperava outra coisa. 



Por 3 votos a 2, a segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) concedeu nessa terça-feira liberdade ao empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC, e mais oito empreiteiros que foram presos pela Polícia Federal por suspeita de participação na operação Lava Jato.

Teori, Toffoli e Mendes não respeitaram sequer os sucessivos habeas corpus negados por Sérgio Moro e pelo TRF de Porto Alegre.

O principal empreiteiro solto é o presidente do Clube do Bilhão, Quando ele ameaçou delatar todo mundo, recebeu de Lula, de Dilma e do PT, a promessa de que seria solto em seguida pelo STF.

Foi o que aconteceu hoje.

A decisão do STF é um escândalo e uma provocação. 

Os empresários devem usar tornozeleira após deixar a prisão e cumprirão prisão domiciliar. 

Os votos favoráveis à soltura foram dos ministros Teori Zavascki, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, e os contrários de Cármen Lúcia e Celso de Mello.

Os demais empresários que serão soltos são Agenor Franklin Medeiros, diretor-presidente da área internacional da OAS; Erton Medeiros Fonseca, diretor de negócios da Galvão Engenharia; João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da Camargo Corrêa; José Ricardo Nogueira Breghirolli, apontado como contato do doleiro Alberto Youssef com a OAS, Mateus Coutinho Sá Oliveira, funcionário da OAS; Sérgio  Cunha Mendes, vice-presidente executivo da Mendes Júnior; Gerson  Almada, vice-presidente  da empreiteira Engevix; e José Aldemário Pinheiro Filho, presidente da OAS.

Ricardo Pessoa estava preso desde a deflagração da sétima fase da Lava Jato, em novembro do ano passado, e é apontado como o líder do "clube" de empreiteiras que se reuniram para a formação de cartel, segundo o Ministério Público. Também é acusado pelo Ministério Público de ter participado de um esquema de pagamento de propina a ex-diretores da estatal para auxiliar no fechamento de contratos.


A soltura representa uma derrota no STF do juiz Sergio Moro, que julga os casos da Lava Jato em primeira instância. Os pedidos de habeas corpus dos outros empreiteiros investigados na Lava Jato estavam sendo negados pelo Supremo até o momento. Os ministros do tribunal alegavam que os recursos ainda deveriam passar pela análise das instâncias inferiores como STJ (Superior Tribunal de Justiça) e o TRF4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região). O pedido julgado hoje já foi analisado e rejeitado por estas instâncias.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

HISTÓRICO DO PMDB NO BRDE

Sempre fui fã de Odacir Klein, ex-tudo em política. No seu currículo só faltou ser senador e governador. Começou sua atividade política como vereador e prefeito do vizinho município de Getúlio Vargas. Deputado federal por quatro legislaturas, ex-Ministro dos Transportes no governo Fernando Henrique Cardoso, sem dúvida, é um dos nomes mais expressivos dentro dos quadros do PMDB, no entanto, não tão bem prestigiado e valorizado como deveria ser, um homem com o caráter de Klein.
O governador José Ivo Sartori que é outro peemedebista da mesma estirpe teve a sensibilidade de indicá-lo para ocupar uma das diretorias do BRDE - Banco Regional de Desenvolvimento Econômico - considerando a sua competência e capacidade de trabalho, sem contar com um passado inatacável.
Fora da atividade política, Odacir Klein foi diretor do Banco do Brasil, é técnico em contabilidade e advogado. Consta ainda de seu currículo ter sido Membro do Conselho da República, ministro dos Transportes,  presidente do Banrisul, secretário da Agricultura e Abastecimento do Rio Grande do Sul, por duas vezes, presidente da Federação das Cooperativas de Trigo e Soja do RS (Fecotrigo) e da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).
Exerceu até ser escolhido para o BRDE a presidência da União Brasileira do Biodiesel e Bioquerosene (Ubrabio), coordenador do Fórum Nacional do Milho, consultor da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Oleaginosas e Biodiesel, do Mapa, sócio da Klein e Associados – consultoria e assessoria - e da Klein Advogados Associados, ambas com sede em Brasília.
Esta é a bagagem de conhecimento do novo diretor do BRDE.
Faz alguns anos que não encontro o amigo Odacir Klein. Da última vez que nos cumprimentamos foi no interior da Catedral Metropolitana de Porto Alegre, momentos antes de uma missa. Aliás, como bom católico era quase frequente sua presença nas missas da Catedral, já que mora (não sei se ainda) próximo a igreja na Rua Duque de Caxias. Hoje com seus 72 anos de idade, Klein enfrenta um novo desafio, o de ser diretor de um dos mais importantes bancos regionais do extremo Sul.
Em 2009 lançou o livro “Conversando com os netos”, no qual fala sobre o alcoolismo e sobre como superar essa doença. Em 2011 lançou o opúsculo “Se tenta ou se senta”. Atualmente reside em Brasília e exerce as atividades de advogado e consultor empresarial e, também de Presidente da Ubrabio – União Brasileira do Biodiesel e coordenador e colunista do Fórum do Milho.
Casou-se com Ilionir Londero e tiveram 5 filhos: Flávia (advogada e residente em Getúlio Vargas); Fúlvia, que mora em Brasília; Fernanda (também advogada, que reside em Porto Alegre); Fabrício, o qual mora em Porto Alegre e Felipe, que faleceu em abril de 2004. Cumprimentos ao amigo e sucesso no novo desafio.

quinta-feira, 26 de março de 2015

MOBILIZAÇÃO VAI TOMAR VULTO NA INTERNET

Compartilho com os leitores o que me enviaram como sugestão para melhorar o Brasil. Quando o poder  público  entender  que  não é se  afastando  da  sociedade com privilégios e benefícios   ou  se  aproveitando  dos  recursos  de  que  ela produz,  quem sabe ai  conseguiremos  mudar  um pouco   nossas  diferenças  e  nos  tornarmos  mais  equilibrados moral e socialmente . O governo federal e políticos estão preocupadíssimos com uma grande mobilização que começa a tomar vulto na internet.
O clima lembra o período que antecedeu a revolução francesa. O terceiro estado (povo esclarecido) clama por justiça. Há uma enorme movimentação pela internet para reunir um milhão de pessoas na Avenida Paulista pela demissão de toda a classe política (ainda sem data marcada). Este e-mail de convocação já começou a  circular e está sendo lido por centenas de milhares de pessoas. A guerra contra o mau político, e contra a degradação da nação está começando. Não subestimem o povo esclarecido que começa a sair da inércia e de sua zona de conforto para lutar por um Brasil melhor. Todos os ''governantes'' do Brasil, até aqui, falam em cortes de despesas - mas não CORTAM despesas - querem o aumentos de impostos como se não fôssemos o campeão mundial em impostos. A história nos mostra que muitos governantes caíram e até perderam suas cabeças exatamente por isto.
Nenhum governante fala em:
1.  Reduzir as mordomias (gabinetes, secretárias, adjuntos, assessores, suportes burocráticos respectivos, carros, motoristas, 14º e 15º salários etc.) dos poderes da República.
2.    Redução do número de deputados da Câmara Federal, e seus gabinetes, profissionalizando-os como nos países sérios. Acabar com as mordomias na Câmara, Senado e Ministérios, como almoços ovíparos, com digestivos e outras libações, tudo à custa do povo;
3.    Acabar com centenas de Institutos Públicos e Fundações Públicas que não servem para nada e, têm funcionários e administradores com 2º e 3º emprego;
4.  Acabar com as empresas Municipais, com Administradores a auferir milhares de reais/mês e que não servem para nada, antes, acumulam funções nos municípios, para aumentarem o bolo salarial respectivo.
5  Acabar com as Câmara Estaduais, que só servem aos seus membros e aos seus familiares.
6.    Redução drástica da quantidade de vereadores, acabar com os salários de vereadores, diminuir os gastos das Câmaras Municipais e das Assembleias Estaduais.
7.    Acabar com o Financiamento aos partidos, que devem viver da quotização dos seus associados e da imaginação que aos outros exigem, para conseguirem verbas para as suas atividades; Aliás, 5 partidos apenas, seria mais que suficiente.
8.    Acabar com a distribuição de carros a Presidentes, Assessores, etc., das Câmaras, Juntas, etc., que se deslocam em digressões particulares pelo País;
9.    Acabar com os motoristas particulares 24 h/dia, com o
agravamento das horas extraordinárias... para servir suas excelências, filhos e famílias e até, as ex-famílias.
10. Acabar com a renovação sistemática de frotas de carros do Estado;
11. Colocar chapas de identificação em todos os carros do Estado. Não permitir de modo algum que carros oficiais façam serviço particular tal como levar e trazer familiares e filhos, às escolas, ir ao mercado a compras, etc.;
12. Acabar com o vaivém semanal dos deputados e respectivas estadias em hotéis de cinco estrelas pagos pelos contribuintes;
13. Controlar o pessoal da Função Pública (todos os funcionários pagos por nós que nunca estão no local de trabalho). HÁ quadros (diretores gerais e outros) que, em vez de estarem no serviço público, passam o tempo nos seus escritórios de consultorias a cuidar dos seus interesses.
14. Acabar com as administrações numerosíssimas de hospitais públicos que servem para garantir aos apadrinhados do poder - há hospitais de cidades com mais administradores que pessoal médico. Às oligarquias locais do partido no poder.
15. Acabar com os milhares de pareceres jurídicos, caríssimos, pagos sempre aos mesmos escritórios que têm canais de comunicação fáceis com o governo, no âmbito de um tráfico de influências que há que criminalizar, autuar, julgar e condenar.
16. Acabar com as várias aposentadorias por pessoa, de entre o pessoal do Estado e entidades privadas, que passaram fugazmente pelo Legislativo.
17. Pedir o pagamento da devolução dos milhões dos empréstimos compulsórios confiscados dos contribuintes, e pagamento imediato dos precatórios judiciais.
18. Criminalizar, imediatamente, o enriquecimento ilícito,perseguindo, confiscando e punindo os ladrões que fizeram fortunas e adquiriram patrimônios de forma indevida e à custa do contribuinte, manipulando e aumentando preços de empreitadas públicas, desviando dinheiros segundo esquemas pretensamente "legais", sem controle, e vivendo à tripa forra à custa dos dinheiros que deveriam servir para o progresso do país e para a assistência aos que efetivamente dela precisam.
19. Não deixar um único malfeitor de colarinho branco impune, fazendo com que paguem efetivamente pelos seus crimes, adaptando o nosso sistema de justiça a padrões civilizados, onde as escutas valem e os crimes não prescrevem com leis à pressa, feitas à medida;
20. Impedir os que foram ministros de virem a ser gestores de empresas que tenham beneficiado de fundos públicos ou de adjudicações decididas pelos ditos.
21. Fazer um levantamento geral e minucioso de todos os que ocuparam cargos políticos, central e local, de forma a saber qual o seu patrimônio antes e depois.
22. Pôr os Bancos pagando impostos e, atendendo a todos nos horários do comércio e da indústria.
23. Proibir repasses de verbas para todas e quaisquer ONGs.
24. Fazer uma devassa nas contas do MST e similares, bem como no PT e demais partidos políticos.
25. Rever imediatamente a situação dos Aposentados Federais, Estaduais e Municipais, que precisam muito mais que estes que vivem às custas dos brasileiros trabalhadores e, dos Próprios Aposentados.
26. Rever as indenizações milionárias pagas indevidamente aos "perseguidos políticos" (guerrilheiros).
27. Auditoria sobre o perdão de dívidas que o Brasil concedeu a outros países.
28. Acabar com as mordomias (que são abusivas) da aposentadoria do Presidente da Republica, após um mandato, nós temos que trabalhar 35 anos e não temos direito a carro, combustível, segurança, etc.
29. Acabar com o direito do prisioneiro receber mais do que o salário mínimo por filho menor,
e, se ele morrer, ainda fica esse beneficio para a família. O prisioneiro deve trabalhar para receber algum benefício, e deveria indenizar a família que ele prejudicou.
Já que esses nossos políticos e governantes não querem fazer reformas de fato, não querem passar o Brasil a limpo, cabe a nós, povo esclarecido, fazer isto através da mobilização em massa e ir para as ruas (sem vandalismo, sem black blocs, que são contra a sociedade) manifestar a nossa insatisfação.
Vamos juntos, vamos mostrar que no Brasil o povo esclarecido pode realmente mudar o rumo da história, já que pelas urnas vai ser difícil, por motivos óbvios.

sábado, 28 de fevereiro de 2015

A DESGRAÇA SER CAMINHONEIRO

Ser caminhoneiro nos dias atuais é uma desgraça. Além de conviver com as dificuldades nas estradas pela falta de infraestrutura, segurança, desvalorização da profissão, ser explorado pela existência de uma tabela injusta de fretes, enfim, exercer a atividade de caminhoneiro autônomo hoje em dia  é ser um verdadeiro herói, além de ter paciência e tolerância para aguentar a omissão do Governo, até para dialogar.
Essa greve que nasceu da própria vontade da categoria sem o envolvimento de Sindicatos, Federações, Confederações e outras instituições ligadas ao transporte de cargas, é fruto da falta de consideração do Governo para com os profissionais do maior modal de transportes e responsável por 60% das mercadorias produzidas no país.
O Governo tinha, sim, informação que a greve estava na iminência de acontecer, ou vai me dizer que o serviço de inteligência não sabia?
Faltou habilidade, competência, foro, perspicácia, para prevenir algo tão mais importante - por exemplo - que gastar dinheiro com o envio de tropas nacionais com o objetivo de debelar o movimento.
Por sua vez, em mais uma tentativa desastrada de conter o movimento dos caminhoneiros, o ministro da Justiça, José Cardozo, disse na semana passada no auge do movimento, que os caminhoneiros que continuassem obstruindo as estradas seriam multados com valores entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por hora. Ainda segundo Cardozo, os líderes do movimento dos caminhoneiros que vieram conversar com o governo aceitaram as propostas do Executivo. Aqui parece haver controvérsia. Não é o que dizem os caminhoneiros.
Os próprios supostos líderes com quem o Governo diz ter feito acordo assumiram publicamente que o movimento é espontâneo e que não tem como garantir que parem. São líderes, interessante, que assumem que não lideram.
Cardozo afirmou que “A decisão do valor da multa não é do governo, é da Justiça, e a punição não está sendo imposta por mim, e sim por magistrados. Eu tenho o dever de fazer cumprir a lei”. Entretanto, foi o Governo que pediu a liberação das estradas para a Justiça.
Para comprovar que não tem legitimidade o que afirma o Ministro da Justiça veja quem figurou na suposta comissão de negociação:
Neori Tigrão, empresário dono de postos de combustível no Paraná, radialista, político, nunca foi caminhoneiro. Entretanto preside várias entidades, dentre elas o Movimento União Brasil Caminhoneiro do Paraná. É ligado a Nélio Botelho, que aparecia como líder da paralisação de 2013. É considerado um lobista sempre presente em Brasília mas não é visto como liderança forte no setor. Além disso, teve atuação suspeita na última paralisação em 2013, junto com o polêmico Nélio Botelho.
Diumar Bueno, transportador, conseguiu criar a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos. Considerado muito habilidoso, já teve mais representatividade. Apareceu mais na mídia como piloto de Fórmula Truck e embora ainda seja forte no Paraná, controlando as entidades, vem perdendo credibilidade entre os autônomos. A continuação de dezenas de pontos de bloqueio dos caminhoneiros nas rodovias do Paraná mostram que ou Diumar perdeu o controle da pista ou estaria mantendo o movimento para forçar outros benefícios. Mas tudo indica que, como outras entidades e lideranças, vem sofrendo descrédito. No www.facebook.com/Estradas, foi publicado um post com a foto dos três líderes e o editor perguntou quem reconhecia nesses homens, liderança para assinar acordo com o Governo. De mais de 10 mil caminhoneiros que viram a notícia ninguém disse conhecê-los ou reconhecê-los como líder. Curiosamente, mais de 100 pessoas fizeram questão de dizer que não reconheciam, e apresentavam suas justificativas, na maioria nada elogiosas: https://www.facebook.com/Estradascombr/posts/860340994021419
Para complicar, apareceu um novo suposto líder que diz controlar mais de 120 pontos de bloqueio através do Comando Nacional do Transporte, cujo número de seguidores no Facebook eram menos de 800 na quarta-feira a noite mas pulou para quase 10 mil na noite desta quinta-feira. Trata-se de Ivar Schimidt, originalmente de Santa Catarina dono de uma pequena transportadora no Rio Grande do Norte. Disse que não aceitava o acordo do Governo e ganhou notoriedade porque foi retirado de uma reunião e depois da veiculação do acordo afirmou que não concordava e mandou parar tudo.
Curiosamente, no Rio Grande do Norte, Ivar não parece ter conseguido  mobilização. Além disso, chegou no Congresso de braços dados com o deputado Jerônimo Goergen, (RS) autor do texto base da nova Lei do Motorista. Divulga elogios ao Deputado Valdir Colatto, de Santa Catarina, relator, e agora aparece com intimidade com o Deputado Covatti, filho do ex-deputado Valdir Covatti que fez parte da tropa de choque montada na comissão especial para derrubar a Lei do Descanso. Schimidt também não apresenta na sua pauta nada de significativo para os motoristas empregados e parece que originalmente era uma liderança inexpressiva alçada a celebridade temporária pela incapacidade do Governo de lidar com a situação.
Já os motoristas empregados não tem sido representados nas reuniões ou seus líderes não tem nenhum tipo de repercussão. E, em nenhum momento o Governo recebeu como pauta aumento de salários dos motoristas, das diárias, melhores condições de trabalho e redução de jornada. Pelo contrário, a lei que o Governo promete sancionar sem veto vai aumentar a jornada e abrir um perigoso precedente pois aumenta de 2h para 4h as horas extras, contrariando a CLT.
Os sindicatos dos empregados estão completamente desmoralizados depois que aceitaram sem grande resistência a revogação da Lei do Descanso, a Lei 12.619/12, em troca de uma nova legislação que retira direitos, aumenta a jornada, diminui o tempo de descanso e ainda aumenta o tempo de direção contínua. A frente da  Confederação Nacional Dos Trabalhadores em Transportes Terrestres está um octogenário presidente que parece ter um cargo vitalício. As demais entidades não conseguem mobilizar os trabalhadores, nem mesmo nesse momento em que muitos estão parados.
A revogação da Lei 12.619/12 sempre foi pauta dos representantes do agronegócio, inclusive da Confederação Nacional da Agricultura, cuja presidente é agora ministra da Agricultura do Governo Dilma. Para justificar a mudança da lei que tramitou 16 anos no Congresso, os embarcadores usaram deputados conhecidos por sua flexibilidade e simpatia as causas do grupos poderosos. Como cortina de fumaça para os interesses dos embarcadores foram utilizados os caminhoneiros e algumas lideranças facilmente manipuláveis. O discurso fácil criou na opinião pública e algumas cabeças do Governo a ilusão de que seria de grande interesse dos caminhoneiros. A resistência dos caminhoneiros na estrada indica que não era bem assim. Para os autônomos a nova lei traz poucos benefícios.
A Lei dos Caminhoneiros aguarda sanção da presidenta O texto, aprovado há duas semanas pelo Congresso Nacional, altera a regulamentação da profissão, e um dos temas importantes que está na lei, de acordo com o secretário-geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, “é que os caminhões que trafegam vazios estarão suspensos do pagamento de pedágio por eixo suspenso”. É uma das poucas pautas vistas com simpatia mas que poderá cair na prática pois afeta os contratos das concessionárias que vão recorrer a justiça. Sem contar que a nova lei não será aplicada no controle das jornadas e tempo de direção porque somente poderá ser fiscalizada onde houver paradas homologadas e o Governo não tem a menor ideia de como fazê-lo, nem muito interesse. Além disso, proprietários de postos em rodovias não demonstram o maior interesse em ser homologados e criar uma obrigação de atender caminhoneiros, com carretas com 30 metros, 40 toneladas, que não geram receita.
Do ponto de vista jurídico o Ministério Público do Trabalho, sindicatos, e até deputados da base do Governo, ameaçam entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, por uma série de tropeços jurídicos do novo texto, inclusive legislar por exceção ao admitir a punição em apenas alguns trechos de rodovias.
Os motoristas empregados, que foram beneficiados com a Lei do Descanso, já demonstram sinais evidentes de que não vão aceitar perder direitos impunemente. Não querem trabalhar mais e praticamente ganhar a mesma coisa. Isso deverá criar outras paralisações caso surjam lideranças fora dos sindicatos, já que estes não tem mais força e parecem estar acomodados nos benefícios decorrentes da vida sindical.
Da parte do Governo, Tanto Rossetto quanto Cardozo enfatizaram, porém, que as propostas só serão mantidas e postas em prática após a suspensão do bloqueio nas estradas. O certo é que o Governo Federal criou um desgaste político enorme com essa paralisação devido a capilaridade do transporte rodoviário. Na região Sul o estrago é incomensurável. E para impor sua autoridade será obrigado a usar a força sobre profissionais que estão desesperados, dispostos a tudo, num terreno que eles dominam que são as rodovias e o interior.
Como cereja do bolo funerário dessa desastrada política do Governo com relação ao transporte rodoviário, a tendência , com a revogação da Lei do Descanso, é o aumento das mortes nas estradas. Como o Brasil sedia em novembro, em Brasília, uma conferência da ONU cujo foco é reduzir em 50% as mortes no trânsito, o Governo Dilma poderá ganhar um atestado de óbito na sua política de redução de acidentes, apesar do bom trabalho realizado pela Polícia Rodoviária Federal no Carnaval.
Hoje, pra encher o tanque de um caminhão, custa 2.500 reais num frete que dá 2.000 reais. O os caminhoneiros querem saber e o governo tem que explicar é por que não o frete não aumenta?
Toda a cadeia transportadora está desesperada.
Há que se ter muito cuidado no trato dessa questão com os caminhoneiros, porque eles representam 80% da força impulsionadora do desenvolvimento do pais. Sem o caminhoneiro o Brasil para, como está demonstrado.
Não será com ameaças, cobrança de multas milionárias, bater, prender caminhoneiro, que se resolverá essa balburdia que já dura mais de uma semana. A presidente Dilma Rousseff tem que admitir que houve falha na condução do processo de conciliação com os caminhoneiros.