Não
se sabe mais quem é o pior, se o governo federal ou o estadual. Os barcos estão
afundando dia-a-dia em pleno mar e não há terra á vista. De parte do governo da
senhora Dilma Rousseff, prevendo levar uma altissonante derrota no Congresso
Nacional, retirou a Medida Provisória que ressuscitava a CPMF (0,38% de
retenção) sobre o movimento financeiro dos brasileiros. Caso fosse restituído o
imposto, o governo arrecadaria R$ 80 bilhões anualmente para dividir com os
estados e municípios. A presidente acabou desistindo depois de sentir o imediato rechaço e a pressão da sociedade. Decidiu pagar
somente 50% do 13º para os aposentados e voltou atrás, vai pagar com o salário
de setembro. Agora, manda para o Congresso o orçamento para 2016 com um buraco
de R$ 30 bilhões, 90% dos quais comprometidos com despesas operacionais o que
significa mais dificuldades para contribuinte. Em outras palavras, o Brasil
quebrou e a presidente Dilma está desorientada. Houve uma gastança sem critério,
desmedida. Dilma e seu partido quebraram o País. No
governo do Estado a situação é pior. Sartori está em cheque. Está praticamente
sem saída.
Na
entrevista concedida na manhã de segunda-feira, o governador mais uma vez veio
a público para dizer ao funcionalismo que os vencimentos de agosto seriam pagos
em quatro parcelas, sendo que a primeira já havia autorizado: a humilhante
quantia de R$ 600. Tem funcionário que não vai conseguir pagar a água, a luz e
terá que reduzir até a comida, sem falar o aluguel para quem não possui casa ou
apartamento. O que chama atenção é que o governo diz que extinguiu secretarias,
reduziu CCs, vai (acredito) receber autorização da Assembleia Legislativa para
sacar 95% dos depósitos judiciais, mas não divulga o resultado financeiro dessa
economia. Por quê? Onde está a
transparência?
Uma
outra questão que já está passando dos limites é a greve dos funcionários do
INSS. Já se passaram mais de dois meses que as agências estão fechadas e o
aposentado e pensionistas que se lixem. Há um total desrespeito para quem
passou a vida pagando para ter uma velhice digna e ao necessitar dos serviços
previdenciários, recebe em troca uma banana.
A
pergunta que fica: até quando teremos que aguentar?
Como último assunto, repercute nos
meios radiofônicos do estado a notícia da
demissão de um dos nomes mais populares
do rádio gaúcho, Sérgio Zambiasi. Ele não está mais no Grupo
RBS. A saída do radialista surpreende principalmente pelo momento de
reestruturação da área de rádios pelo qual passa o grupo. Seu nome, ao lado de
Gugu Streit, vinha sendo anunciado para a nova programação da emissora que, neste
mês de setembro, extreando no dial 92.1 FM. Segundo a empresa, a decisão foi tomada em
comum acordo. O comunicador entrou para a Farroupilha em 1983 e se afastou do
veículo apenas entre 2005 e 2011 para se dedicar à carreira política, quando
exerceu o mandato de senador. Zambiasi,
era campeão de audiência nas manhãs porto-alegrenses há 32 anos. Mantinha o seu
"Comando Maior", prestigiado pelas camadas mais humildes da grande
Porto Alegre. No dia de sua despedida, Zambiasi chorou ao microfone. Aí
permanece um mistério. Uns diziam que ele se afastava por motivo de saúde,
enquanto outros por venda da emissora pela RBS. A verdade mesmo só Sérgio
Zambiasi pode revelar.