quarta-feira, 9 de dezembro de 2015



VALE A PENA LER

COLUNA DO
AUGUSTO NUNES - REVISTA VEJA
Com palavras e imagens, esta página tenta apressar a chegada do futuro que o Brasil espera deitado em berço esplêndido. E lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido.

DIRETO AO PONTO
FACHIN ENTROU EM CAMPO PARA MANTER NO CARGO A MULHER A QUEM DEVE O EMPREGO
Por anos a fio, Luiz Fachin foi simultaneamente procuradorl do estado e advogado militante. A essa acumulação de funções, proibida pela Constituição paranaense e portanto ilegal, somou-se uma agravante só contornada por gente dotada do dom da ubiquidade: Fachin continuou a dar aulas na universidade. E o duplo emprego virou triplo.

Em numerosos artigos, entrevistas e discursos, o doutor em extravagâncias bacharelescas deixou claro seu menosprezo pelo preceito constitucional que garante a propriedade privada no Brasil. Nunca escondeu os laços afetivos com o MST, uma velharia comunista que não tem existência jurídica. E sempre defendeu enfaticamente a desapropriação de terras produtivas para fins de reforma agrária, sem o pagamento de indenização aos proprietários lesados.

Indicado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal por Dilma Rousseff, Fachin superou a sabatina no Senado com a ajuda militante do cabo eleitoral Álvaro Dias. Na discurseira em que se derramou em elogios e rapapés ao sabatinado, o parlamentar tucano advertiu os que lastimaram a deserção do até então combativo oposicionista: todos iriam arrepender-se quando Fachin começasse a agir no Supremo.

Nesta terça-feira, em decisão monocrática, o magistrado dos sonhos de Álvaro Dias suspendeu a comissão do impeachment que a Câmara começou a montar horas antes. A palavra final caberá so plenário do tribunal, que examinará a pendência na próxima quarta-feira. Mas agora está claro que Fachin entrou em campo para manter no cargo a presidente a quem deve o emprego.

Na conversa gravada pelo filho de Nestor Cerveró, o senador Delcídio do Amaral e seus comparsas se mostram muito animados com a informação de que determinado caso seria julgado por Fachin. A interrupção do processo de impeachment ajuda a entender o entusiasmo da turma empenhada em desmoralizar a Operação Lava Jato.


Para devolver à condição humana ministros convencidos de que a toga transforma advogados em divindades, basta que os milhões de indignados retomem as ruas e mostrem claramente o que o país que presta pensa de gente assim. O Congresso fará a vontade do povo. O STF não ousará desafiá-la com atrevidas manifestações de gratidão ao padrinho. Ou madrinha.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Vítimas de assaltos ocorridos dentro de ônibus têm direito a indenização

Passageiros são amparados pelo Código de Defesa do Consumidor. Vítimas podem ir ao Procon ou acionar a Justiça.

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Publicado por Camila Vaz - 1 dia atrás
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Vtimas de assaltos ocorridos dentro de nibus tm direito a indenizao
Vítimas de assaltos dentro de ônibus têm direito a receber indenização pelos prejuízos desde que apresente as provas. Os passageiros são amparados peloCódigo de Defesa do Consumidor (CDC). De acordo com o CDC, as empresas que fornecem serviços públicos são responsáveis pela segurança dos usuários.
“Eles podem ir ao Procon fazer a ocorrência ou pode entrar direto na Justiça, no juizado especial de pequenas causas para ter a satisfação do seu direito. O serviço é pago por meio da tarifa de transporte urbano e é um contrato de prestação de serviços. O consumidor paga por isso e tem o direito à segurança e ao serviço correto”, explicou Raimundo Albuquerque, presidente da comissão de defesa do consumidor da OAB-PA.
Em imagens registradas por câmeras de segurança dentro dos coletivos, é possível ver detalhes da ação dos bandidos. Em um flagrante, dois homens entram no veículo armandos com facas. Algumas pessoas percebem o assalto e saem correndo. Os assaltantes roubam a renda em posse do cobrador e ainda os passageiros do banco da frete.
Uma estudante que já foi assaltada e prefere não se identificar conta como viveu essa experiência. “Estava distraída, mexendo no meu celular, quando ele se aproximou e mandou eu passar o celular pra ele. Fiquei parada, sem reação. Ele disse: ‘se tu não passar, vou te matar agora’”, disse.
O Sindicato dos Rodoviários do Pará reconhece o problema. “A pergunta é: quando se leva um bem, celular, dinheiro, enfim, de quem cobrar? Quem vai pagar por esse dano?”, questiona Edilberto Ventania, presidente do sindicato.

Fonte: g1

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Supremo Tribunal Federal acaba com a Operação Lava-Jato

Povo Brasileiro, tem mais uma pizza no Forno! Alguém aceita um pedaço?

Por Maikon Eugenio - 9 horas atrás
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Supremo Tribunal Federal acaba com a Operao Lava-Jato
A Folha de São Paulo Publicou nessa Quarta-Feira, a decisão do STF a qual retirou das mãos do Juiz Sérgio Moro a competência para julgamentos das ações penais que não fazem parte do esquema de corrupção da Petrobrás. Isso significa que o Juiz só poderá julgar aquilo que está umbilicalmente ligado à Petrobrás. Na prática? A Lava-Jato perde força, e como diz o jornal, é esvaziada. Os bandidos e corruptos serão encaminhados para outros juízos e todo esse senso de justiça do qual compartilhava o povo brasileiro está chegando ao fim. Mais uma vez, vemos uma pizza assando, e o povo brasileiro pagando o pato! Obrigado, STF!

STF aprova primeiro fatiamento de investigações da Lava Jato

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quarta-feira (23) o primeiro fatiamento das investigações do esquema de corrupção da Petrobras, contrariando o Ministério Público Federal e esvaziando poderes do juiz do Paraná Sérgio Moro.
A decisão do Supremo abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações da Lava Jato, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na empresa.
Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.
Por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori. Por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro. O inquérito apura envolvimento de operadores de desvio de dinheiro da Petrobras em fraudes no Ministério do Planejamento. Os ministros entenderam que não há ligação direta com o esquema na estatal.
Na investigação, foram encontrados indícios conta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e, por isso, o caso chegou ao STF.
Os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná.
A senadora, no entanto, ainda continua sendo investigada no STF também pela Lava Jato em outro inquérito que analisa sua suposta participação nos desvios da estatal.
A maioria do Supremo entendeu que, apesar de os fatos envolvendo a senadora terem surgido no âmbito da operação Lava Jato e tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou tenham conexão, não significa que precisam estar atrelados ao mesmo juiz.
Essa posição foi levantada pelo relator do caso, ministro Dias Toffoli, que foi seguido pelos ministros Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello. O ministro Luís Roberto Barroso foi a favor do caso sair de Teori, mas defendeu que cabia a Moro dizer se é de sua competência ou não a investigação específica.
"Não há que se dizer que só há um juízo que tenha idoneidade para fazer uma investigação ou para seu julgamento. Só há um juízo no Brasil? Estão todos os outros juízos demitidos da sua competência? Vamos nos sobrepor às normas técnicas processuais? Cuida-se princípio do juiz natural e vou aí para a Constituição", disse Toffoli.
Relator da Lava Jato, Teori afirmou que o próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs o fatiamento das investigações ao pedir a abertura de um inquérito para investigar se houve uma quadrilha e outros inquéritos específicos e individualizados para investigar políticos com mandato.
"A procuradoria por opção estratégica ou processual que lhe era permitida fazer, fez essas solicitações de fatiamento, de abertura de inquéritos diferentes aqui e no primeiro grau [instância inferior]. Quando se pede fatiamento, se entende ausência de conexão. E relativamente ao delito maior de investigação sobre o dito esquema de distribuição de benesses em troca de apoio político, o Ministério Público pediu que fosse aberto inquérito especial. Se for falar em continência ou conexão de fatos que pediu competência isolada, não devia estar em primeiro grau, mas aqui" disse.
Para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a medida é saneadora. "Essa medida tem caráter profilático. É um despacho saneador. Não está se beneficiando quem quer que seja, a corte está afastando eventuais alegações de nulidade no futuro", afirmou.
Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram contra. Gilmar Mendes demonstrou preocupação com o impacto da decisão, afirmando que a investigação de alguns braços pode ser afetada e a mesma organização poderá ter sentenças diferenciadas, "decepando uma competência que deveria se afirmar, produzindo mostrengos".
"Essa é uma questão de grande relevo, se não, não haveria disputa no âmbito desta corte. No fundo, o que se espera é que processos saiam de Curitiba e não e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português claro", afirmou.
"É tão chocante quando vemos os quadros trazidos pelo procurador que nem consegue se situar, precisa de um GPS para entrar nesse emaranhado, talvez, a mais complexa organização criminosa que já se organizou no país. E estamos apenas fatiando levando em conta elementos técnicos", completou.
O ministro Gilmar Mendes citou que o Paraná tem agentes especializados no esquema de corrupção. "Estamos falando do maior caso de corrupção do mundo. [...] Pode mandar um processo para a vara de Cabrobó. Não terá o mesmo apoio. Sem falar no fio da meada e no conhecimento acumulado durante a investigação."
"Não é possível que o Judiciário possa expor-se a uma situação como essa, em que a respeito de diversas condutas mas que se encerram no contexto instrumental de uma organização criminosa de projeção tentacular, o Judiciário venha a proferir eventualmente decisões conflitantes", afirmou Celso de Mello.
Os ministros, no entanto, decidiram preservar os atos que foram tomados por Moro até agora no processo. Pelo entendimento da maioria do STF, os critérios para a redistribuição das investigações da Lava Jato serão o local onde ocorreram os crimes e a existência de relação concreta com o desvios na Petrobras.
MERCADANTE
No julgamento, ministros questionaram ainda o pedido de Janot para não ficar com Teori os inquéritos que investigam se o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cometeram fraude na prestação de contas de campanha e lavagem de dinheiro. Os dois, que negam as irregularidades, foram citados por delator da Lava Jato, mas a Procuradoria entendeu que não tinha ligação com desvios na estatal.
O procurador-geral esclareceu que a citação aos dois foi feita pelo empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, mas que não estabeleceu ligação com a corrupção na Petrobras.
"Numa determinada colaboração abre-se espontaneamente um depoimento em que ele diz para efeito eleitoral muita gente pede dinheiro por fora e diz: dou dinheiro por fora, fulano de tal pediu x por dentro e por fora, beltrano pediu por fora e por dentro. Ele faz uma descrição genérica sobre o sistema eleitoral", afirmou Janot.
BRAÇOS
O procurador-geral defendeu a conexões entre os braços da Lava Jato. "Existe uma operação de mesma maneira, mesmos atores, mesmos operadores econômicos, que atuaram no fato empresa Consist e no fato empresa Petrobras. Não estamos investigando empresas nem delações, mas uma enorme organização criminosa que se espraiou para braços do setor público", disse.
O possível fatiamento preocupa integrantes da força-tarefa da Lava Jato. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse à Folha que a divisão pode significar "o fim da Lava Jato tal qual conhecemos". Nos bastidores, investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política.
O debate começou após Sergio Moro enviar ao STF provas contra Gleisi Hoffmann e outros nos desvios do Fundo Consist. Como os fatos teriam ocorrido em São Paulo, Toffoli e Cármen Lúcia defenderam que o processo seja enviado à Justiça paulista.
O fundo era operado por uma firma que teria atuado no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento, que era comandado pelo marido de Gleisi, Paulo Bernardo.
Gleisi nega as acusações. Para a Procuradoria, o caso tem relação com a Lava Jato porque o dinheiro envolvendo o fundo passou por contas do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e teria se misturado com o esquema da Petrobras.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015


Se houvesse impeachment, quem seria o presidente?

Joaquim Barbosa poderia ter se tornado presidente do Brasil?

Publicado por Milena Imanishi Parisotto - 1 dia atrás
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Se houvesse impeachment quem seria o presidente
Em meados de 2013, o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ganhou a confiança do povo brasileiro por sua atuação no julgamento do mensalão. O Ex-Ministro, relator do processo, ajudou a condenar 24 envolvidos na época.
Pouco tempo depois, surgiu nas redes sociais um movimento que queria colocar o Presidente do STF na Presidência da República. Os organizadores do movimento diziam que, se houvesse impeachment, o então Ministro Joaquim Barbosa poderia ser conduzido a Presidência da República sem a necessidade de nova eleição.
O tempo passou e o ex-Ministro Joaquim Barbosa se aposentou voluntariamentem julho de 2014, aos 60 anos de idade.
No entanto, será que existe alguma chance do Presidente do STF ocupar a presidência da República sem eleição?
A resposta é: SIM.
Mas vamos com calma, que o assunto é um pouco mais complexo.
O sucessor natural do Presidente da República é o vice, o qual é eleito juntamente com presidente.
No entanto, na hipótese de tanto o Presidente quanto seu vice não poderem exercer suas funções, a Constituição Federal, em seu artigo 80, indica os cargos aptos a ocupar a linha sucessória presidencial. Vamos ver abaixo que linha sucessória é essa, e quem são os atuais ocupantes destas vagas:
  •  - Presidente da República: Dilma Roussef
  •  - Vice-Presidente da República: Michel Temer
  •  - Presidente da Câmara dos Deputados: Eduardo Cunha
  •  - Presidente do Senado Federal: Renan Calheiros
  •  - Presidente do Supremo Tribunal Federal: Ricardo Lewandowski
Como se vê, o ex-ministro Joaquim Barbosa já esteve em 5º lugar na linha sucessória presidencial.
Havia uma pequena chance sim dele exercer as funções de Presidente da República.
No entanto, trata-se do exercício da função apenas provisoriamente. Isso porque essa linha sucessória só é válida para em caso de vacância provisória do cargo.
Se houver um impeachment, que é um caso de vacância definitiva do cargo, quem assume o cargo é o vice. Foi exatamente o que aconteceu em 1992, quando Collor renunciou ao cargo. Seu vice, Itamar Franco, assumiu a presidência pelo período que restava para cumprir o mandato, sendo reeleito nas eleições subsequentes.
Mas e se tanto o presidente como o vice, seja lá por qual motivo for, deixarem de ocupar o cargo?
Bem, se o cargo de presidência da República estiver definitivamente vago, haverá a necessidade de novas eleições.
Se os cargos vagarem nos primeiros 2 anos do mandato, haverá novas eleições 90 dias após a desocupação do último cargo.
Se os cargos vagarem nos últimos 2 anos do mandato, quem elegerá o novo presidente será o Congresso Nacional. Ou seja, eleições indiretas!
Em qualquer um dos casos, o novo presidente apenas completará o período faltante do mandato do antigo presidente.

Curiosidade

Você sabia que se o Presidente e o Vice-Presidente da República se ausentarem do país por mais de 15 dias, SEM licença do Congresso Nacional, podem perder o cargo? É o que diz o artigo 83 da Constituição Federal.
Gostou deste artigo? Leia outros como esse em Juridiquês.

segunda-feira, 31 de agosto de 2015

BARATA TONTA

Não se sabe mais quem é o pior, se o governo federal ou o estadual. Os barcos estão afundando dia-a-dia em pleno mar e não há terra á vista. De parte do governo da senhora Dilma Rousseff, prevendo levar uma altissonante derrota no Congresso Nacional, retirou a Medida Provisória que ressuscitava a CPMF (0,38% de retenção) sobre o movimento financeiro dos brasileiros. Caso fosse restituído o imposto, o governo arrecadaria R$ 80 bilhões anualmente para dividir com os estados e municípios. A presidente acabou desistindo  depois de sentir o imediato rechaço  e a pressão da sociedade. Decidiu pagar somente 50% do 13º para os aposentados e voltou atrás, vai pagar com o salário de setembro. Agora, manda para o Congresso o orçamento para 2016 com um buraco de R$ 30 bilhões, 90% dos quais comprometidos com despesas operacionais o que significa mais dificuldades para contribuinte. Em outras palavras, o Brasil quebrou e a presidente Dilma está desorientada. Houve uma gastança sem critério, desmedida. Dilma e seu partido quebraram o País. No governo do Estado a situação é pior. Sartori está em cheque. Está praticamente sem saída.
Na entrevista concedida na manhã de segunda-feira, o governador mais uma vez veio a público para dizer ao funcionalismo que os vencimentos de agosto seriam pagos em quatro parcelas, sendo que a primeira já havia autorizado: a humilhante quantia de R$ 600. Tem funcionário que não vai conseguir pagar a água, a luz e terá que reduzir até a comida, sem falar o aluguel para quem não possui casa ou apartamento. O que chama atenção é que o governo diz que extinguiu secretarias, reduziu CCs, vai (acredito) receber autorização da Assembleia Legislativa para sacar 95% dos depósitos judiciais, mas não divulga o resultado financeiro dessa economia. Por quê?  Onde está a transparência?
Uma outra questão que já está passando dos limites é a greve dos funcionários do INSS. Já se passaram mais de dois meses que as agências estão fechadas e o aposentado e pensionistas que se lixem. Há um total desrespeito para quem passou a vida pagando para ter uma velhice digna e ao necessitar dos serviços previdenciários, recebe em troca uma banana.
A pergunta que fica: até quando teremos que aguentar?
Como último assunto, repercute nos meios radiofônicos do estado a notícia  da demissão  de um dos nomes mais populares do rádio gaúcho, Sérgio Zambiasi. Ele não está mais no Grupo RBS. A saída do radialista surpreende principalmente pelo momento de reestruturação da área de rádios pelo qual passa o grupo. Seu nome, ao lado de Gugu Streit, vinha sendo anunciado para a nova programação da emissora que, neste mês de setembro, extreando no dial 92.1 FM. Segundo a empresa, a decisão foi tomada em comum acordo. O comunicador entrou para a Farroupilha em 1983 e se afastou do veículo apenas entre 2005 e 2011 para se dedicar à carreira política, quando exerceu o mandato de senador. Zambiasi, era campeão de audiência nas manhãs porto-alegrenses há 32 anos. Mantinha o seu "Comando Maior", prestigiado pelas camadas mais humildes da grande Porto Alegre. No dia de sua despedida, Zambiasi chorou ao microfone. Aí permanece um mistério. Uns diziam que ele se afastava por motivo de saúde, enquanto outros por venda da emissora pela RBS. A verdade mesmo só Sérgio Zambiasi pode revelar.  

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

NÃO SE CONSTRÓI UM BRASIL MELHOR SEM ANTES CRIAR A ANATIÓSE  DO QUE NÃO FUNCIONA

Domingo o Brasil vai sair ás ruas. A crise política e econômica que passa o País promete levar milhares de pessoas ao maior protesto da história brasileira. Diversas entidades organizam a manifestação que vai pedir a renúncia da presidente Dilma Rousseff. As manifestações de protestoconvocadas para domingo no país todo, não serão como as anteriores, quando os brasileiros foram às ruas para exigir um país melhor. O protesto não vai exigir uma mudança de regime político. Em 2013 não ressoou nele o “Fora Dilma”. Exigiam-se dos governantes melhores serviços públicos, melhor qualidade de vida, melhor transporte, melhoria na saúde e melhores escolas. E menos corrupção política. Os brasileiros se sentiam conformados com o já conseguido e não tinham tomado total consciência de que, seus serviços públicos ainda eram de terceiro ou quarto mundo, enquanto pagavam impostos de primeiro mundo. A manifestação de amanhã (ainda sem saber qual poderá ser sua força) será diferente. Não se pede apenas que as coisas melhorem; rejeita-se a recessão da inflação que corrói os salários, de serviços cada dia mais caros, de uma carga tributária que sufoca a cada ano que passa e que não se aguenta mais a corrupção, cada vez maior e mais espalhada. E os participantes vão gritar que saia do comando do Titanic que faz água, o PT e sua comandante, a presidenta Dilma Rousseff. O protesto será mais grave que o anterior porque o Brasil, em vez de ter melhorado desde então, impulsionado pelas promessas feitas e não cumpridas, piorou. É possível alegar que nas últimas eleições a maioria dos votos foi para Dilma, e que é apenas a minoria que protestará amanhã, inconformada com os resultados de sua política nefasta e desastrosa. Na verdade, quem toma o pulso da opinião pública pode notar, como revelou a última pesquisa do Datafolha, que e essa maioria mudou. Hoje, nem Rousseff nem o PT, com muita probabilidade, venceriam as eleições. De fato, um dos motivos que mais irritam a sociedade é ter visto que a então candidata presidencial não contou a verdade. Mostrou um Brasil feliz, pujante e sem crise. Jurou que não haveria cortes nem sacrifícios, menos ainda para os mais necessitados, e acusou seus concorrentes Aécio Neves e Marina Silva de quererem entregar o país aos banqueiros, que acabariam roubando a comida do prato dos pobres. E hoje o ministro da Fazenda do novo Governo é um banqueiro, Joaquim Levy, formado em uma das escolas mais ortodoxas e liberais dos Estados Unidos. E a presidente lhe entregou, ainda que relutantemente, a tesoura que havia condenado. A crise refletida no espelho dos protestos de amanhã não é  mais de credibilidade. E quando um país perde a confiança em seus governantes e políticos é difícil voltar atrás. Nada contagia mais que o desencanto, especialmente se esse desencanto mexe no bolso das pessoas, porque se converte inevitavelmente em irritação. Se os protestos de 2013 foram importantes porque neles o Brasil democrático se reconheceu numa mesma esperança de melhora, o que amanhã cabe pedir é que, os brasileiros (até os mais irritados) sejam capazes de se manifestar pacificamente, afastando os violentos. O filósofo Hegel elaborou a tese de que não se cria uma nova síntese (nesse caso, um Brasil melhor) sem antes ter criado a antítese do que já não funciona. Foi essa a dinâmica de todas as revoluções da história. Algumas vezes souberam criar uma síntese de maior liberdade e prosperidade, e outras afundaram em sombrios totalitarismos. Oxalá o protesto deste domingo, depois do “não” ao que a população rejeita, saiba dar um “sim” a um futuro de prosperidade e de responsabilidade política, para pôr novamente em marcha o trem descarrilado da economia. Oxalá esse “sim” e esse “não” os brasileiros saibam dar juntos no domingo, sem violência, sem enfrentamento, sem prejuízos, sem bandeiras de ideologias ultrapassadas e perigosas, unidos numa mesma esperança de construir um país que nossos filhos possam herdar com orgulho, sem se envergonhar. O Brasil pode e merece. Que seu povo, que nasce com o gosto pela festa em seu sangue, transforme o protesto de amanhã numa comemoração de sonhos com os olhos abertos. O Brasil também é isso.

domingo, 31 de maio de 2015

CHAPECÓ 2 X 0 ERECHIM


Erechim perde a grande chance de se tornar um pólo ferroviário, com a decisão do governo federal tomada na semana passada em fixar o traçado da Ferrovia Norte-Sul. Prevaleceu o traçado que liga a Região da Produção ao porto de Rio Grande. Os trilhos passarão no Estado pelos municípios de Caiçara, Iraí, Frederico Westphalen, Seberi, Boa Vista das Missões, Palmeira das Missões, Condor, Panambi, Cruz Alta, Santa Maria, Pelotas e Rio Grande.
A ferrovia, que já tem parte construída, sai do Pará e passa por Maranhão, Tocantins, Goiás, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, mas não passa por Erechim como se esperava.
Várias reuniões com a participação de "lideranças" regionais foram realizadas e nada aconteceu como se imaginava. Aconteceu, sim, para Chapecó uma das cidades catarinenses que mais tem crescido nos últimos anos no oeste daquele estado.
As duas derrotas do nosso time para o município barriga verde foram desastrosas, tanto do ponto de vista político como econômico. A primeira foi perder a hegemonia do transporte aeroviário. Chapecó tem hoje um movimentadíssimo aeroporto com linhas regulares para qualquer parte do país. A segunda derrota, veio quando imaginávamos poderíamos, pelo menos, empatar. Perdemos novamente pela, falta de malícia, preparo físico dos nossos atacantes (políticos e lideranças) que deixaram passar as várias chances oferecidas para  marcar.
O placar de dois a zero para Chapecó foi justo e merecido, porque foi o time que mais se esforçou e teve ao seu lado uma torcida sempre presente, incentivando do começo ao fim seus atletas.
No placard de 2 x 0 para Chapecó, ficou claro uma coisa: o nosso time esteve e continua mal. Necessita de uma reformulação  profunda na sua constituição. Temos jogadores já ultrapassados, não aguentam mais os 90 minutos de uma partida. E o problema maior é que o nosso técnico (?) não está nem aí, sem contar com a má vontade w performance dos jogadores que vieram de fora. Aliás, dos que aqui chegaram antes de outubro ainda, até que se apresentaram bem perante a torcida (eleitores) durante os treinamentos, e acabaram sendo contratados (eleitos) e nem bem iniciou o campeonato, rescindiram seus compromissos e não apareceram mais.
O árbitro do jogo (governo) não teve nenhuma dificuldade em confirmar o placard, porque os dois gols, principalmente o último, foram legítimos. Pela primeira vez não houve nenhum impedimento durante a partida. Faltas houveram, mais cometidas pela equipe de Erechim. O maior erro tático dos nossos representantes foi não ter atacado mais no primeiro tempo. Preferiu jogar retrancado esperando o contra ataque que nunca aconteceu. Foi uma lástima termos perdido esse jogo já que havíamos iniciado tão bem. E o pior de tudo é que não há como recuperar mais os pontos perdidos. A derrota nos liquidou, inclusive, nos rebaixou da primeira divisão. A esperança está focada agora no próximo ano. quando deverá haver mudança na diretoria do nosso time. Novos jogadores, novo técnico será contratado (eleito) juntamente com o preparador físico. As eleições para escolha dos novos diretores já está determinada, será em novembro de 2016. A torcida (eleitores) já mandou um recado. Desta vez o time será formado com atletas prata da casa. Enquanto isto o time treina com os reservas e vários jogos amistosos serão realizados. Parabéns para Chapecó que ganhou com competência e méritos mais esta partida.