As autoridades governamentais
brasileiras e várias organizações não governamentais intensificam a cada dia sua
atuação contra a pedofilia, uma das piores atrocidades cometidas contra
crianças e adolescentes. Em maio de 2011, o Senado Federal aprovou o projeto
que permite a infiltração de policiais brasileiros na Internet para investigar
casos de pedofilia. Em pauta dois aspectos parecem claros: o combate duro e medidas eficazes de prevenção.
Uma das entidades que trabalham no
caminho da orientação para a prevenção é a SeferNet Brasil, uma associação
civil de direito privado, com atuação nacional, sem fins lucrativos ou
econômicos, sem vinculação politico-partidária, religiosa ou racial. Fundada em
20 de dezembro de 2005 por um grupo de cientistas da computação, professores, pesquisadores
e bacharéis em direito, a organização sugeriu para materializar ações
concebidas ao longo nesses últimos anos,
quando os fundadores desenvolveram pesquisas e projetos sociais voltados para o
combate à pornografia infantil na internet brasileira.
A pedofilia é um mal generalizado que tem
preocupado autoridades e famílias em todo o mundo. No Brasil algumas
estatísticas mostram a gravidade do assunto.
Um estudo realizado no Hospital das Clínicas
da Universidade de São Paulo, revelou que de cada dez crianças vítimas de abuso
sexual quatro foram agredidas pelo próprio pai e três pelo padrasto. O tio é o
terceiro agressor mais comum (15%), seguido de vizinhos (9%) e primos (6%).
Pessoas desconhecidas representam apenas 3% dos casos. Em 88% das violências
sexuais infantis praticadas, o agressor faz parte do círculo de convivência da
criança. A maioria dos casos ocorre com meninas (63,4%, vindas da capital com
menos de dez anos de idade. Foram analisados 205 casos de abusos com crianças e
adolescentes de 6 a 14 anos, ocorridos entre 2005 e 2009. Em sua maioria, elas chegam ao hospitala para
serem atendidas, levadas por mães e responsáveis legais. Também são
encaminhados, em menor número, casos vindos de conselhos tutelares e abrigos.
Como veem, a pedofilia é um dos crimes
mais horrendos praticados pelo homem e é preciso combatê-lo a qualquer preço.
Se você sabe de algum caso não receie ou tenha medo de denunciá-lo.
Por outro lado, proteja seu filho(a)
ficando de olho no computador, pois a internet é uma porta aberta para ação
desses criminosos. Encoraje seu filho a relatar atividades suspeitas, ou
material indevido recebido. Caso suspeite que alguém está fazendo algo ilegal on-line, denuncie-o
às autoridades policiais. Se necessário opte por programas que filtram e
bloqueiam sites. Cuide para que seu filho não marque encontros com pessoas
conhecidas através da Internet sem sua permissão. Aprenda mais sobre a
Internet. Peça a seu filho que ensine a você o que sabe, e navegue de vez em
quando.
De outra parte, precisamos quebrar o
silêncio contra a ação dos pedofilistas que se aproveitando da inocência das
nossas crianças e adolescentes causam dor para sempre.
Para concluir, volto a falar novamente a
respeito da Igreja Central Adventista do
7º Dia aqui de Porto Alegre. Como fica próxima onde moro, portanto, facilita-me
o acesso. Neste sábado, 31, a convite de um amigo fraterno, Leo Richter,
supervisor do Tribunal de Contas do Estado, compareci a uma apresentação do
Coral dos Adolescentes da Igreja. O Coral é formado por 82 vozes, destas, 50
são femininas. Uma apresentação fantástica. Não havia assistido ainda algo
igual. A afinação, musicalidade, interpretação perfeitas. Muito bonito. A
apresentação durou uma hora e meia com o templo lotado. Mais de quinhentas
pessoas. As letras e músicas, todas elas de autoria de um jovem, Gerson Salcedo.
Foi uma tarde-noite espetacular, inesquecível.
Fica aqui uma sugestão, para quando
houver uma comemoração importante em Erechim, convidem o Coral dos Adolescentes
da Igreja Adventistas. É algo espetacular.