DEMARCAÇÃO DE
ÁREA EM MATO PRETO
Está
circulando pela Internet abaixo-assinado em favor dos agricultores de Mato
Preto, intimados a deixarem suas propriedades, há anos ocupadas, e com seus respectivos
registros de domínio, atingidos por um processo de reintegração promovido pela
Funai, para assentar 15 famílias de índios Guaranis.
A demarcação
das terras atinge 365 famílias de pequenos agricultores abrangendo uma área de
4.230 hectares dos municípios de Erebango, Erechim e Getúlio Vargas.
A polêmica
que se estabeleceu em torno da questão foi um laudo produzido por uma antropóloga,
que segundo dirigentes do Sindicato dos Pequenos Agricultores não teria sentido,
tendo sido classificado como fraudulento.
Quem conhece a região sabe que é um absurdo desalojar os colonos que já
vivem e produzem alimentos naquelas terras a tantos anos para que somente 15
famílias de "indígenas" passem a usufruir daquela área.
Ninguém é contra índio, mas
convenhamos, se é tão fácil assim conseguir terras, eu também vou arrumar um
cocar e vou para a beira da estrada e morar numa oca. O abaixo-assinado
"Socorro aos Agricultores do Mato Preto" atingidos pelo laudo da
Funai, precisa conseguir um milhão de assinaturas para aprovação de Proposta de
Emenda à Constituição (PEC) 215/2000 em tramitação no Congresso.
No documento que já conta com milhares
de assinaturas, os signatários classificam como um descaso a atitude da Funai
em permitir a referida demarcação para beneficiar apenas 15 famílias indígenas
em detrimento de 365 que vivem e produzem há anos naquela área. Além disso,
classificam o laudo antropológico como fraudulento contendo, ainda, inúmeras irregularidades conforme denunciam os
procuradores dos pequenos agricultores, através seus SIndicatos da Região.
É óbvio que o governo terá que
indenizar essas famílias de agricultores. Fala-se em R$ 2 bilhões. Será que não
seria mais econômico e prudente relocar esses índios para a Amazônia onde
teriam um habitat mais propício e natural, ajudando a proteger as riquezas lá
existentes?
Os que desejarem assinar o documento em
favor dos pequenos agricultores de Mato Preto devem acessar pela Internet
www.peticaopublica.com.br/?pi=P2012N29807 e votar. É urgente.
Uma audiência de deputados e integrantes da
Comissão de Defesa dos Direitos dos Agricultores de Mato Preto participaram na
última quarta feira (10), no Palácio do Planalto, com a ministra-chefe da Casa
Civil, Gleisi Hoffmann, e com o ministro da justiça, José Eduardo Cardozo.
Na reunião os parlamentares e as lideranças dos
agricultores solicitaram a suspensão dos efeitos da portaria que autoriza a
Fundação Nacional do Índio (Funai) a demarcar a área reivindicada pelos
indígenas guaranis.
Na audiência, foram apresentados argumentos
consistentes para contestar o processo de demarcação. O ministro José Eduardo
Cardozo acolheu as informações e disse que irá examinar a situação.
O encontro foi marcado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Além dele e da senadora Ana Amélia (PP-RS), participaram os deputados federais Luis Carlos Heinze (PP-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Alceu Moreira (PMDB-RS), deputados estaduais Gilberto Capoani (PMDB) e Altemir Tortelli (PT), o procurador do Estado que atua no caso, Rodinei Candeia, o prefeito de Getúlio Vargas, Paulo Prezzotto (DEM), e lideranças ligadas à comissão dos agricultores da região.
O encontro foi marcado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS). Além dele e da senadora Ana Amélia (PP-RS), participaram os deputados federais Luis Carlos Heinze (PP-RS), Jerônimo Goergen (PP-RS), Alceu Moreira (PMDB-RS), deputados estaduais Gilberto Capoani (PMDB) e Altemir Tortelli (PT), o procurador do Estado que atua no caso, Rodinei Candeia, o prefeito de Getúlio Vargas, Paulo Prezzotto (DEM), e lideranças ligadas à comissão dos agricultores da região.
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