domingo, 30 de outubro de 2011

O CÂNCER DE LULA
A notícia veiculada no fim de semana de que o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva tem câncer, pegou de surpresa à Nação. As notícias do sábado diziam que Lula realizou exames no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e foi diagnosticado câncer localizado na laringe. Depois de passar algumas horas no hospital, foi liberado e voltou para sua residência. Ontem retornou e iniciou o tratamento com quimioterapia. O médico do ex-presidente diagnosticou como sendo tumor de laringe. Nas redes sociais, centenas de pessoas estão mandando mensagens de apoio ao ex-presidente.
Lula completou 66 anos na quinta-feira, dia 27 de outubro e se queixava de dor na garganta.
O médico que cuida de Lula, Paulo Hoff, diretor do Centro de Oncologia do Sírio-Libanês, disse que o ex-presidente, "como qualquer pessoa que teve diagnóstico de câncer, está apreensivo, mas está bem".
Ele informou ainda que Lula esteve no hospital para exames porque estava muito rouco, com dores na garganta e decidiu investigar o motivo. "É um tumor localizado. Ele não se espalhou pelo pescoço nem pelos vasos linfáticos. Agora fará quimioterapia e radioterapia", completou o médico. O tratamento começará nesta segunda-feria.
De acordo com os especialistas o câncer de laringe está altamente associado ao fumo e ao consumo de álcool. Se descobertos em estágio inicial, 90% dos casos são curáveis. Se o câncer se espalhou para as áreas ao redor da laringe (gânglios linfáticos e pescoço) as chances de cura ficam entre 50% e 60%. Os tratamentos incluem cirurgia para remoção do tumor, radioterapia e quimioterapia.
Dependendo da gravidade do tumor, o tratamento aplicado pode afetar a fala, a alimentação e até a respiração. Por isso, muitos pacientes frequentemente necessitam fazer reabilitação após a eliminação do tumor.
A maioria dos cânceres de garganta se desenvolve em adultos com mais de 50 anos. Homens são dez vezes mais propensos a ter a doença do que as mulheres.
A equipe médica que assiste o ex-presidente é coordenada pelos doutores Roberto Kalil Filho, Paulo Hoff, Artur Katz, Luiz Paulo Kowalski, Gilberto Castro e Rubens V. de Brito Neto e o hospital é o mesmo no qual o ex-vice-presidente José Alencar  e a presidenta Dilma Rousseff foram tratados.

A BRIGA DOS FILHOS DE FRANCISCO

O fim de semana foi só de notícias ruins. No meio artístico repercutiu intensamente na mídia a briga dos irmãos Zezé e Luciano di Camargo. O fato ocorreu antes de uma apresentação na sexta-feira em Curitiba. Segundo a imprensa houve uma discussão no camarim antes do show, que segundo Zezé “foi uma discussão normal. Luciano resolveu ir para o hotel e quando voltou ao show disse que iria parar. Após começaram os desmentidos e Zezé afirmou que a dupla continua. "Vamos cantar juntos até ficarmos velhinhos. Nem que uma enfermeira tenha que segurar o soro para nós", falou Zezé. A famosa dupla não faz muito, comemorou 20 anos de carreira.
Após a confusão da sexta-feira, Luciano foi internado na UTI com problemas decorrentes do uso de diuréticos.  Luciano sofreu uma redução do nível de potássio no sangue conhecida como hipocalemia aguda, causada por diuréticos que o cantor usa para controlar o inchaço nos braços e nas pernas. De acordo com os médicos as alterações do potássio no organismo podem levar à parada cardíaca e consequentemente à morte.
O pai da dupla, Sr. Francisco, sábado mesmo colocou um fim às especulações sobre o futuro da dupla sertaneja. Na companhia de sua mulher e mãe dos cantores, Dona Helena, depois de visitar o filho no hospital, em Curitiba, afirmou a imprensa sem rodeios que os filhos não irão se separar.
“Não tem fim a dupla, enquanto eles estiverem vivos, não tem fim”, disse o pai da dupla. Luciano deixou o hospital neste domingo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MEU ANIVERSÁRIO
Puxa vida parece que foi ontem. O tempo passou e hoje estou mais velho. Segundo meu pai, fui gerado com o compromisso e o dever de, à medida que fosse crescendo, sempre contribuir com o desenvolvimento e o progresso de Erechim.
Meu genitor estava contando hoje cedo como surgi na comunidade, e os sacrifícios que foram enfrentados para que atingisse meus seis anos. Modéstia a parte, é uma história muito bonita.
Uma primeira determinação que recebi dele foi à de que usasse sempre uma linguagem decente, comedida e verdadeira, dignas de um grande jornal.
Mais tarde falou-me que o nosso principal objetivo será sempre esclarecer nossos leitores acerca dos seus direitos e deveres; infundir-lhes o amor da virtude, ensinando ás máximas de uma moral pura, propagar as doutrinas úteis, dirigir à opinião pública as coisas boas e nunca confundi-la; sustentar a democracia, defender a ética, a liberdade de expressão e o profissionalismo.
Embora seja novo ainda, pois tenho apenas seis anos, tenho pregado que aquele que se propõe a incentivar uma sociedade, mais particularmente Erechim e Região, tem que assumir o caráter de sacerdócio; e para que a sua voz ecoe venerada e cara entre as multidões regionais, deve ser forte, pura e solene, como tem sido nestes seis anos de minha existência.
Um jornal, enfim, para não ser inferior a sua missão nem a sua época também deve ser educado. E eu, Bom Dia, sou educado.
O mestre Vinicius de Morais descreve como ninguém um bom jornal. Dizia ele que a palavra escrita tem que ter influência e prestígio. Um jornal, por menor que seja, é um veículo de idéias que são lidas, meditadas e observadas por uma determinada corrente de pensamento formada à sua volta; é um pouco como um organismo humano. Se o editorial é o cérebro; os tópicos e a notícia - as artérias e veias; as reportagens, os pulmões; o artigo de fundo, o fígado; e as seções, o aparelho digestivo – a crônica é o seu coração.
À direção e funcionários do jornal Bom Dia, parabéns pelos seus seis anos de bons serviços prestados a comunidade erechinense.

ESTACIONAMENTO PARA IDOSOS

Há na cidade locais que privilegiam o estacionamento para motoristas idosos como prevê o próprio Código Brasileiro de Trânsito. Entretanto, estes locais pela falta de observância, desconhecimento ou malandragem de alguns, é sequencialmente ocupado por motoristas não idosos, e isto vem causando desconforto e protesto. Por exemplo, no ponto reservado aos idosos em frente ao Banrisul, é raro um idoso ter vez para estacionar porque sempre há automóvel de não idoso. Por outro lado, o setor da Prefeitura que fornece o cartão que deve ser exposto pelo motorista indicando que está cadastrado como idoso, e como tal, com direito ao estacionamento privativo, é de uma lerdeza incrível.  Um dia não tem material, outro dia o pedido foi encaminhado à gráfica, no seguinte não aprontou... é o vai-e-vem do setor público. Um leitor irritado pediu-me que alertasse a chefia do setor, para que houvesse um pingo a mais de consideração com os idosos. E os azuizinhos que fiscalizem com frequência o local privativo para idosos, em frente ao Banrisul. Os velhinhos agradecem.

domingo, 23 de outubro de 2011

SOU UM POLICIAL MILITAR‏
A autoria do texto abaixo não é minha, mas quem o escreveu o fez num momento de rara inspiração. É um desabafo feito a uma comunidade de Direitos Humanos no Orkut sobre o que é ser policial militar. O texto é de uma pessoalidade ímpar e paradoxalmente gera uma identificação imediata por qualquer PM. Soou quase como uma oração, por isso se você é policial militar leia até o fim e diga se já não se encontrou em alguma situação citada nestas linhas. Caso não seja PM, aconselho do mesmo modo a leitura. Talvez assim entenda o quanto esta profissão é árdua e na maioria mal compreendida.
“Antes de ser policial militar, fui carteiro; bombeiro; cobrador de ônibus; fuzileiro naval e fui palhaço de circo.
Paralelamente a estas profissões, sou desenhista de quadrinhos e programador de jogos para web, além de lecionar história quando estava na UFRN, Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Como desenhista de quadrinhos, ouço sempre, de alguns, que sou um desocupado. Como palhaço de circo, ouço de alguns, até hoje, que aquilo é vida de vagabundo. Como fuzileiro naval, ouvi de muitos, que fui um boneco do estado. Como cobrador de ônibus, ouvi de muitos, que eu era um ladrão, por não ter, às vezes, moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, para dar de troco. Como bombeiro, nunca recebi um “obrigado”, ao retirar um gatinho de uma árvore, nem por mergulhar num esgoto, para salvar uma pessoa que foi levada por uma enxurrada. Tive que aprender a me acostumar com isso, além de começar a compreender como a linha da vida é tênue e a matéria se desfaz por besteira.
Como policial militar, enfrentei o maior choque cultural de minha vida, ao ter de argumentar com todo tipo de pessoas, do mendigo ao magistrado, entrar em todo tipo de ambiente, do meretrício ao monastério. Também fui parteiro, quando não dava tempo de levar as grávidas ao hospital, na madrugada; fui psicólogo, quando um colega discutia com a esposa, diante da incompreensão dela, às vezes, com a profissão do marido; fui assistente social, quando tinha de confortar a mãe de alguma vítima assassinada por não possuir algo de valor que o assaltante pudesse levar. Como policial militar, fui pedreiro, ao participar de mutirões para reconstruir casas destruídas por enchentes; fui paramédico, ao ver um colega ir a óbito a bordo da viatura e ao retirar uma espinha de peixe da garganta de uma criança; fui apedrejado por estudantes da mesma escola na qual estudei e fui professor, por pessoas do mesmo grêmio do qual participei.
Como policial militar, lembro que sobrevivi cinco graves acidentes com viaturas, nunca a menos de 120km/h, na ânsia de chegar rápido àquela residência onde a moça estava sendo estuprada ou um idoso estava sendo espancado. Quantas vezes arrisquei-me a contrair vários tipos de doenças, ao banhar-me com o sangue de vítimas às quais não conhecia, mas que tinha obrigação de tentar salvar. Arrisquei-me contaminar minha família com os mesmos tipos de doenças, pois ao chegar em casa, minha esposa era a primeira a me abraçar, nunca se importando com o cheiro acre de sangue alheio, nem com as manchas que tinha de lavar do uniforme;
Como policial militar, fiquei revoltado, ao necessitar de um leito para minha esposa ganhar nenê, e ao chegar no hospital da polícia, deparar-me com um traficante sendo operado por um médico particular; fui o cara que mudou todos os hábitos para sempre, andando em estado de alerta 25 horas/dia, sempre com um olho no peixe e outro no gato, confiando desconfiado.
Como policial militar, fui xingado, agredido, discriminado, vaiado, humilhado, espancado, rejeitado, incompreendido
Na hora do bônus, esquecido;
Na hora do ônus, convocado.
Tive de tomar, em frações de segundo, decisões que os julgadores, no conforto de seus gabinetes, tiveram meses para analisar e julgar.
E mesmo hoje, calejado, ainda me deparo com coisas que me surpreendem, pois afinal ainda sou humano...
Não queria passar pelo que passei, mas fui voluntário, ninguém me laçou e me enfiou dentro de uma farda; Observando-se por essa ótica, é fácil ser dito por quem está de fora, que minha opinião não importa, ou que simplesmente, não existe.
Amo o que faço e o faço porque amo. Sei que terei de passar por tudo de novo, a qualquer hora, em qualquer dia e em qualquer lugar, e o farei, sem reclamar, nem recuar.
Não somos melhores nem piores do que ninguém somos apenas seres humanos diferentes... Policiais militares, sim, mas seres pensantes....

sábado, 22 de outubro de 2011

O FIM DO MUNDO
Sexta-feira, 21, preparei-me afanosamente para o fim do mundo. Acordei mais cedo do que os dias habituais e iniciei um ritual de orações que durou toda manhã, parte da tarde até a hora de dormir. Permaneci, portanto, cerca de 20 horas lendo a Bíblia, orando, principalmente o Livro dos Salmos, em preparação para a chegada do fim do mundo, conforme um pregador evangélico dos Estados Unidos Harold Camping.
O referido pregador, muitos devem estar lembrados, é o mesmo que ficou mundialmente conhecido ao anunciar o Dia do Julgamento Final para 21 de maio passado. Muitos de seus seguidores chegaram a se desfazer de bens materiais e pediram demissão de empregos quando Camping, de 80 anos, fez o primeiro anúncio do fim dos tempos. Mais tarde, ele afirmou que cometeu enganos em seus cálculos e remarcou o fim do mundo para 21 de outubro último. Como milhões de pessoas me senti frustrado, porque mais uma vez o fim do mundo não aconteceu, ficamos tensos e estamos todos vivinhos da silva.
Não sei, sinceramente, onde está escrito que o fim do mundo vai acontecer no dia tal, a cerca de tal hora!
Esse pregador evangélico está mais para psicopata do que para pregador. Aliás, quando aparecem tais sujeitos com esse tipo de previsão, e não se confirmando, deveriam ser presos. Quantas pessoas fracas da cabeça (para não chamá-las de idiótas) acreditam nessas històrias!
O que as Escrituras Sagradas ensinam sobre o fim do mundo?
Quase dois milênios atrás, os discípulos de Jesus lhe fizeram uma pergunta crucial que tem intrigado as pessoas desde então: "Qual será o sinal da tua vinda e do fim do mundo?" (Mateus 24:3).
Cristãos ou pessoas religiosas não são os únicos a fazer estas perguntas. Nas últimas décadas, toda consciência humana têm manifestado preocupações sobre a possibilidade do FIM. Políticos, educadores e cientistas prevêem a destruição do nosso mundo a partir de uma série de eventos, incluindo a guerra nuclear, desastres ambientais, poluição do planeta, superpopulação, doenças mortais e colisão com um cometa ou asteróide. Muitas pessoas hoje têm uma vaga idéia de que a Bíblia fala sobre o fim do mundo e descreve detalhadamente eventos catastróficos profetizados a mais de 2000 anos. Embora nós não saibamos o tempo exato destas coisas, o que temos certeza é que a Bíblia profetiza o fim do mundo como nós o conhecemos.  As Escrituras confirmam que a presente Era, a civilização e sociedade que conhecemos, irão terminar em uma cascata de destruição e violência inimaginável que culminará no retorno de Jesus Cristo. Somente no Novo Testamento, mais de 300 versículos referem-se a esses eventos. Quando os discípulos de Jesus perguntaram-lhe sobre o fim dos tempos (Mateus 24:3), Ele respondeu listando vários sinais de alerta. O primeiro alerta seria a chegada da apostasia, incluindo mestres religiosos que ao invés de representar Jesus na Terra e pregar o verdadeiro evangelho de Cristo, enganarão a muitos através de um falso Cristianismo. Ele também disse que haveria muitas guerras e outros conflitos entre nações e grupos étnicos. Ele também falou de fomes, grandes epidemias e muitos terremotos.
No entanto, devemos compreender o preocupante fato de que não importa quando o fim desta Era chegará, as pessoas continuarão vivendo o seu momento recusando a possibilidade que o mundo chegará ao fim. Sob a inspiração de Deus, o apóstolo Pedro nos diz que "virão escarnecedores nos últimos dias, andando segundo as suas próprias concupiscências, e dizendo: 'Onde está a promessa da sua vinda? '" (2 Pedro 3:3-4). Precisamos buscar a Deus em arrependimento sincero e com fé, permanecendo fielmente obedientes a Sua palavra, enquanto se aguarda a Volta de Jesus. Pois "quem perseverar até o fim será salvo "(Mateus 24:13).


terça-feira, 18 de outubro de 2011

TRÂNSITO
Entre vários telefonemas, e-mails e manifestações pessoais que recebo quero destacar a carta que me envia um amigo de infância, hoje advogado bem sucedido e aposentado, sobre o que escrevo, e me faz sugestões.
“Erechim, 04 de outubro de 2011.
Além de ser seu amigo e colega de infância, sou leitor das suas belíssimas crônicas, no jornal “Bom Dia” do qual sou assinante.
Tomo a liberdade de lhe passar minha observação do trânsito de automóveis e motos, que na hora já quase escura(o) transitam de luzes apagadas e mesmo os faróis. Tal procedimento de parte de alguns motoristas (?), podem causar atropelamentos e/ou abalroamentos, ainda mais no horário das 18 horas aonde o trânsito é intenso. Quanto às motos, sem comentários! Excesso de velocidade, passagens em sinais “vermelhos”. Infelizmente, tenho lido no nosso “Bom Dia”, quase que diariamente, o registro de acidentes de trânsito com vítimas fatais e grandes prejuízos financeiros além, é claro, inúmeros feridos que são internados no Hospital Santa Terezinha e Caridade.
Esperamos que o “Departamento de Trânsito” e mesmo a B.Militar possam, ao menos, nos horários de pique estarem presentes para segurarem os “Felipe Massa, Fitipaldi e outros ases do volante”.
E.T. - Também em dias de chuva uma grande maioria de condutores não ligam as luzes (baixa), ou lanternas, conforme prevê o Código de Trânsito. 90% dos acidentes são por falha humana, 4% por falhas mecânicas e 6% pelas más condições das vias. Estes dados são uma realidade no nosso trânsito. Precisamos humanizar o trânsito, requerer mudanças de comportamento, antes que seja tarde demais.
Com meu abraço.
Renato Coradi”

O Dr. Renato tem razão. Eu também já percebi essa falta de cuidado de motoristas e motoqueiros. É tudo uma questão de educação e cuidado. É comum nas estradas observarmos – por exemplo – a despreocupação de alguns motoristas, no entardecer (lusco-fusco como é também conhecido) não ligarem as lanternas sinalizadoras. Essa “preguiça”, ou a despreocupação em não ligar as lanternas contribuem par outro motorista distraído não perceber que em sentido contrário trafega um caminhão, um automóvel ou uma moto. Outra falta de cuidado que vê todos os dias no trânsito urbano é relacionado com o pisca-pisca. Há os que ao dobrar para a esquerda, ou para a direita procedem corretamente. Mas, e os que se esquecem de acionar o dispositivo? E aqueles que mesmo após mudar de direção à esquerda, ou à direita mantém o pisca-pisca ligado? Tudo está relacionado à falta de educação e atenção quando se está dirigindo. Já que o amigo missivista abordou o tema trânsito, gostaria de perguntar a você leitor: Em, um acidente de trânsito, o que fazer?     
Primeiro: os envolvidos devem agir com calma. É necessário ligar para o SAMU, Corpo de Bombeiros e para a Polícia Militar nas ocorrências quando houver vítimas. E nos casos de acidentes em que ninguém se machuca? Os carros podem ser removidos da via para um lugar mais seguro e que não prejudique o trânsito. Vale lembrar que, segundo o Código de Trânsito Brasileiro, é obrigatória a retirada imediata dos veículos envolvidos da via. Essa medida visa desobstruir a via e permitir a fluidez normal do tráfego de veículos, evitando congestionamentos desnecessários. Cabe ressaltar que em caso de acidentes com danos ao patrimônio público, mesmo que não haja vítimas, os veículos não podem ser retirados do local do acidentes até que a perícia chegue. E quando há vítimas? Pode-se retirar o veículo do local? Apenas os agentes de trânsito e a Polícia Militar podem retirar o veículo do local, quando houver vítimas. E se o veículo não estiver em condições de locomoção? Nessa hipótese, o condutor deverá providenciar imediatamente a sinalização de segurança para evitar novos acidentes.
É importante lembrar ainda: A não retirada dos veículos quando estiver comprometendo a segurança e a fluidez do trânsito, é punida com infração média, prevista no art. 178 do CTB.
Amigo motorista!
Colabora para que tenhamos um trânsito mais humanizado.

domingo, 16 de outubro de 2011

AS PASSEATAS CONTRA A CORRUPÇÃO
Nas “Diretas Já”, muitos devem lembrar, os estudantes e o povo saíram às ruas e elas – as aleições – aconteceram.
Agora o povo e a juventude brasileira estão promovendo passeatas contra a maldita corrupção, e pretendem, com tais atos, fazer com que o governo seja o primeiro a dar o grito mortífero contra esse flagelo que não ocorre só no Brasil, mas é aqui que tem se acentuado nos últimos anos.
Desde que o Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral em 1500 que essa epidemia não vem encontrando antídoto capaz de eliminá-la.
Na capital da República, 13 mil pessoas saíram de casa no feriado do dia 12 para pedir o fim da corrupção e protestar contra os maus políticos.
São Paulo não deixou por menos e lotou a Av. Paulista com o mesmo objetivo. Ninguém mais quer saber de corrupção.
Uma forma de corrupção entre tantas é por exemplo ter à disposição benesses do governo, não usar e repassar para a parentada  e amigos.
Querem um exemplo?
O Senador, aquele do PMDB-AL que promoveu um escândalo amoroso com uma jornalista, está lembrado? Pois é este mesmo que você está pensando. Ele usou para voar (passagens de avião) apenas 13 bilhetes dos 271 emitidos da sua cota, de acordo com os registros das companhias aéreas Gol e Varig, no período de junho de 207 a 14 de fevereiro de 2009. Os outros 258 foram repassados para familiares, amigos e colaboradores. Pelo menos 29 vôos serviram à família do senhor líder do PMDB no Senado. Além das 13 passagens dadas ao primo Tito Uchoa, sua esposa, Verônica Calheiros, que aparece como beneficiária de dois vôos pagos pelo Senado entre São Paulo e Brasília. Durante o recesso parlamentar, no dia 23 de julho de 2007, e outro mais recente, no dia 2 de fevereiro deste ano.
Os filhos do casal também viajaram com a cota do pai. Renata Calheiros, a mulher do Renanzinho, como é mais conhecido o prefeito de reeleito de Murici, também voou com o benefício do sogro. Renan Filho teve três viagens bancadas pelas passagens da cota do pai. Os bilhetes foram emitidos nos dias 24 e 26 de novembro de 2008. Os trechos voados foram Maceió-Brasília e Brasília-Salvador e Salvador-Maceió. Como se vê, essa patuscada para usar um termo nordestino, tem que terminar! Ou essa prática também não é corrupção?
Mas, há no cesto das laranjas podres do Congresso, políticos sérios que ainda não se macularam, ou não se deixaram corromper.
Não sei se o leitor sabe cada senador dispõe de um carro com motorista e tanque cheio para circular à vontade por Brasília. Moradia, passagens aéreas e conta telefônica residencial pagas, assim como o celular, de uso ilimitado. Plano de saúde gratuito e vitalício. Gráfica para imprimir suas publicações. Um qualificado corpo de 170 consultores legislativos e toda uma estrutura de radiodifusão ao seu dispor. Verba de R$ 82 mil para contratar funcionários, além do salário de R$ 26,7 mil. Apesar desses e outros benefícios, apenas oito senadores abriram mão de pedir ao Senado reembolso de despesas no primeiro semestre. Entre eles está o senador gaúcho Pedro Simon (PMDB-RS). Esses oito são os únicos que ainda não tocaram na chamada verba indenizatória – benefício anual de até R$ 180 mil a que os parlamentares têm direito para cobrir despesas com aluguel de imóvel e veículos, inclusive combustíveis, alimentação, hospedagem, consultoria e publicidade das atividades relacionadas ao mandato. É ridículo um senador alugar um carro ou jantar num restaurante e depois mandar a conta para o Senado. Até o ano passado, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), usou parte de sua verba indenizatória para custear o Memorial no Convento das Mercês, que reúne seu acervo particular em São Luís (MA. E tem mais, a cota não utilizada num mês é acumulada para o mês seguinte, o que permite ao parlamentar extrapolar o limite mensal sempre que quiser, desde que tenha economizado em outro período. Eles têm até 90 dias, terminado o exercício fiscal (31 de março de cada ano), para pedir o ressarcimento de suas despesas. Isto é uma vergonha!!!

sábado, 15 de outubro de 2011

A ORGIA DAS CÂMARAS MUNICIPAIS
Novamente a mídia coloca em cheque a honorabilidade dos nossos políticos. Depois que a imprensa divulgou na semana passada, de que Câmaras de Vereadores do Rio Grande do Sul estariam exagerando nos seus gastos com diárias, é preciso pensar duas vezes antes de votar na reeleição dessas ilustres figuras. O caso gritante de Triunfo e tantos outros, cujos “representantes do povo” se excederam na retirada de diárias, (mais de R$ 600 mil), não chega perto do que ocorre no Legislativo de Caxias do Sul. A manchete do principal jornal da cidade “Pioneiro” diz que a Câmara de Caxias do Sul paga mais de R$ 4 mil para quem serve cafezinho e para motorista. Na relação de funcionários que o jornal conseguiu com exclusividade, onde constam os cargos e salários dos efetivos (concursados) ou indicados pelos vereadores constam dados impressionantes. Mostra por exemplo, que um revisor de documentos recebe mais de R$ 17 mil por mês e que uma funcionária que serve cafezinho tem o mesmo salário de um motorista: mais de R$ 4mil. Alguns funcionários ganham mais do que o presidente da Câmara, e praticamente o mesmo que o prefeito José Ivo Sartori (PMDB). A Câmara de Vereadores possui 108 colaboradores. A investigação dos supersalários da Câmara de Caxias do Sul começou ontem, segunda-feira pelo Ministério Público. Olhem só o que eles ganham:
Vereador – 7.607,06
Assessor Político – 2.725,10
Auxiliar de Bancada -3.200,60
Assessor de Bancada – 5.118,83
Chefe da Com.Social – 5.118,83 + 50% representação = 7.678,25
Assessor de Imprensa – 2.725,10
Assessor de Relações Públicas – 2.725,10
Assessor Técnico de Comissão – 5.118,83
Diretor Geral – 5.696,39 + 80% de representação = 10.253,50
           (todos recebem vale refeição  R$ 396,54)
CONCURSADOS
Motorista 1 -  3.749,02
Motorista 2 -  3.477,48
Motorista 3 -  4.016,30
Motorista 4 -  2.612,99
Assistente Legislativo - 9.683,06
Relações Públicas - 4.378,77
Serviçal 1 (copeira) - 4.155,98
Serviçal 2 (copeira) - 3.403,72
Assessor Legislativo  1 - 4.457,38
Assessor Legislativo 2 -  8.374,05
Assessor Legislativo 3 -  12.968,93
Assistente de Informática 1 -  4.632,85
Assistente de Informática 2 -  6.184,61
Aux. de Serv. Legislativo 1 -  8.048,24
Aux. de Serv. Legislativo 2 -  6.541,83
Aux. de Serv. Legislativo 3 -  6.625,34
Documentarista -  6.300,37
Inspetor de Segurança - 5.099,51
Assessor Jurídico - 13.042,12
Jornalista - 6.300,37
Contador -  6.300,37
Of. Téc. Legislativo 1- 11.694,13
Of. Téc. Legislativo 2 - 4.596,89
Of. Téc. Legislativo 3 -  15.089,44
Of. Téc. Legislativo  4 – 13.827,99
Of. Téc. Legislativo  5 - 17.141,32
Of. Téc. Legislativo 6 -  10.570,66
Revisor de Anais (1) - 11.031,43  -  (2 ) - 6.338,22 - (3) - 17.610,95
(4) – 6.301,20
Taquígrafos (1)- 3.557,37 - (2) - 9.739,70 - (3) - 10.982,32 - (4) - 11.961,38 - (5) - 11.985,65 - (6) - 4.638,24 - (7) - 5.075,64 - (8) - 4.676,89
Telefonista (1) - 3.804,67 - (2) -  3.465,94
Técnico em Arquivo de Protocolo – 8.240,53
É nessa orgia que vai o dinheiro do contribuinte.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A VIDA EM CONDOMÍNIO
As pessoas nos dias de hoje andam tão loucas, apressadas, comem mal, dormem mal... amam mal, que está ficando difícil até de viver em condomínio.
Brigas, barulhos do vizinho de cima ou debaixo, vizinho que não dá a mínima para a convenção do edifício; o sujeito que ocupa a garagem do outro e se acha com razão, e há os que fazem das sacadas ou janelas verdadeiros guarda-roupas, e os que mantêm num apartamento de 80m² um cachorro do tamanho de um elefante, sem contar com as escandalosas caturritas australianas, bonitinhas, mas ordinárias, barulhentas. Você já notou que tudo é problema nos dias de hoje?
É a greve dos bancários que já está enchendo a paciência da população; é a greve dos Correios que felizmente já acabou. Tem gente que está organizando um “bookmaker”, (bookmaker é uma aposta, aquele que recebe ou registra um jogo), para ver quem acerta a categoria que programará uma greve para o fim do ano, época em que a sociedade mais se movimenta para as festas de Natal e Ano Novo. Uns apostam que será dos aeroviários, dos transportes urbanos, outros dos lixeiros, dos metroviários; há... e tem a greve dos professores!!!
Eu me desviei um pouco do assunto, condomínio, para o qual volto novamente.
Às vezes os desentendimentos entre vizinhos são tão acirrados que a polícia é chamada a intervir.
Eu moro em apartamento de condomínio há mais de 30 anos e já vi de tudo. Certa ocasião num prédio aqui da cidade um condômino reclamou que seu vizinho estava recebendo em seu apartamento mulheres. Para ser mais claro, “camangas”. Uma denúncia, portanto, grave e que mereceria comprovação. Só que o referido morador, desconhecedor da convenção, que em outras palavras é a Constituição, a Lei que rege o comportamento e o bom uso do edifício, dirigiu-se a pessoa errada, imaginando que ela poderia oferecer solução ao problema.
Passaram-se vários dias, e novamente o morador “moralista” reitera a reclamação e recebe a resposta de que deveria procurar o síndico e lavrar o seu protesto. Imagina a cena: ambos encontram-se á porta do elevador e o reclamante dirige-se com certa dose de exaltação e ofende aquele que não tinha nenhuma autoridade para levar o caso adiante. A reação foi iminente, o ofendido mandou um direto na cara do sujeito, que saiu ele e porta do elevador para fora. Foi um escândalo! Até ocorrência policial foi registrada com exame de corpo de delito. No final não deu em nada. Ficou tão somente a marca da inimizade que os dois mantinham há muitos anos.
Contei-lhes esta história para comprovar que mesmo tendo passado cerca de mais de 20 anos deste fato, nada mudou para melhor a vida em condomínio.
Outra coisa que incomoda a vida de quem mora em apartamento é o tic-tac do salto das madames e o som do aparelho do garoto adolescente, mais ou menos semelhante, como se ouve nas nossas ruas e avenidas pela madrugada em seus denairosos veículos.
Morar em condomínio é complicado para quem não está preparado para conviver em sociedade. Graças a Deus não é o meu caso. Tive a sorte de, por onde passei, sempre deixei boas e inesquecíveis amizades.
O lema que me norteia e que nunca me trouxe problema é o seguinte: não fazer ao outro o que não gostaria que ele fizesse a vocêe  e usar sempre que possível o bom senso.

Para terminar, gostaria de recomendar ao prezado leitor procurar no Orkut a gravação feita pelo ator Reynaldo Gianecchini sobre a doença que o acometeu: câncer. Se você não assistiu procure ouvir o seu depoimento em vídeo. É por demais tocante. Ele gravou há duas semanas para a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia. Descontraído, sem nenhuma super produção, Gianecchini falou durante cerca de cinco minutos, mas que valem por uma eternidade. Não vou contar tudo se não perde a graça. Você deve ouvir. Só vou reproduzir um pequeno trecho da sua fala que ele diz: “ “Acredito que (o câncer) pode ser uma dádiva. Eu e minha família, ao longo do processo, fomos nos iluminando. Buscando uma força que a gente não sabia que tinha. Além disso, recebi do público um amor tão tocante.” Como se vê, todos estamos sujeitos ao câncer. Acontece com os velhos, com os moços, com os bebês. Com os ricos e com os pobres. Com os altos e magros e com os baixinhos e gordinhos. Com os sedentários e também com os atletas (ainda que em menor proporção). Com os feios e com os bonitos.
BOM FIM DE SEMANA

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

REPERCUTE CASSAÇÃO DE TIRELLO
Repercutiu em toda a região do Alto Uruguai, a notícia divulgada pelo site do Tribunal Regional Eleitoral, nesta quinta-feira, dando conta da cassação do mandato do primeiro suplente do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) na Assembleia Legislativa gaúcha, Luiz Antônio Tirello.
Nem o próprio Tirello esperava por este resultado. A Corte do TRE decidiu por unanimidade de votos
Entenda o caso.
Nas eleições passadas o candidato a deputado estadual Luiz Tirello distribuiu uma carta dirigida aos eleitores, na qual relembrava os préstimos oferecidos pelo albergue de Erechim na capital do Estado, afirmando que assumiria "mesmo antes de ser eleito, e com a mesma equipe (...) a manutenção deste trabalho social". O albergue está localizado na Rua Duque de Caxias, em Porto Alegre.
O voto do relator do processo, Eduardo Kothe Werlang, destacou a clareza da "oferta e promessa a eleitores efetivada em meio à eleição", lembrando que a carta citada pelo Ministério Público Eleitoral era dirigida não apenas a "eleitores, mas a clientes do albergue". O pedido seria baseado, "não em propostas políticas, mas no fato de que o eleitor rememoraria seus percalços em busca de préstimos do sistema público de saúde". A Justiça Eleitoral entendeu para cassar o mandato de Tirello que a captação de votos no último pleito foi ilícita, violando o artigo 41ª, da Lei das Eleições que trata do assunto.
O albergue a que se refere a ação era mantido pelo
ex-deputado e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Iradir Pietroski. Ao embasar o pedido, o MPE elencou, entre outras provas, relatos testemunhais e a carta, enviada por ele.
O Relator do processo afirmou, ainda, que "a se tornar prática tal conduta, seria difícil a eleição de quem não puder prestar tais serviços". Além da cassação do diploma, Luiz Antônio Tirello foi condenado ao pagamento de multa no valor de R$ 10.641,00. Da decisão, cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O atual diretor da CEEE era o segundo suplente do PTB e se tornou o primeiro após Luís Augusto Lara ocupar a Secretaria do Trabalho no governo do Estado. Ao longo das eleições de 2006, o TRE-RS julgou vários processos envolvendo a manutenção de albergues por candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara dos Deputados. A Corte gaúcha cassou o mandato de seis parlamentares que, após recurso ao TSE, conseguiram a reversão da decisão. Entre eles estão os deputados Pietróski, Classmann, Covatti, Pompeu, Biolchi (pai e filho) Loureiro, Burmann e Cherini.  
Como a ação do TER não é conclusiva, cabe recurso, e Tirello já anunciou que vai recorrer. Ele tem 10 dias de prazo para fazê-lo ao TSE – Tribunal Superior Eleitoral.
Seu advogado, Antonio Augusto Meyer dos Santos vai alegar no recurso a ser apresentado ao TSE que existe jurisprudência afirmando que pedir votos por meio do envio de cartas a eleitores não é ilegal. E pelas votações anteriores em processos semelhantes, certamente o cassado Luiz Antônio Tirello, restituirá novamente o seu diploma.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AS GREVES
 Uma das classes mais desprezíveis e ordinárias deste país é a dos banqueiros. São os que mais lucram e menos distribuem riquezas; são os que mais ganham e mais sufocam seus funcionários com míseros salários; são os que pelo seu poderio econômico mais mandam neste país e os que menos pagam impostos. E é por causa de uma política de torniquete salarial imposta aos seus funcionários, que a população inteira paga caro por uma greve que não lhes diz respeito. Todos nós pagamos por ela.
A greve dos bancários, embora exista o serviço automatizado nas agências, causa, sim, transtornos à sociedade, principalmente aquelas pessoas menos esclarecidas que dependem de atendimento pessoal.
Aliás, não estaria na hora dos políticos reverem o direito de greve nos serviços essenciais, como banco, saúde, transporte coletivo, educação, correio etc?
Nessa refrega entre Banco x Bancário, o sindicalismo bancário acusa os banqueiros de intransigência e de embromação. A Fenaban por sua vez diz que a categoria não tem do que reclamar, que ela “há muito tempo recebe aumento real”. Os banqueiros também culpam a “crise mundial” para justificar a sua recusa em atender as demandas dos trabalhadores.
Realmente, o cinismo dos banqueiros é inaceitável. A lucratividade do sistema financeiro cresceu 550% nos últimos oito anos – de R$ 34 bilhões, nos dois reinados de FHC, para R$ 170 bilhões nos dois governos de Lula. No mesmo período, os bancários tiveram apenas 56% de reajuste salarial. No primeiro semestre deste ano, todos os bancos voltaram a bater recordes de lucratividade. O Bradesco anunciou R$ 5,4 bilhões de lucro, 21,7% a mais do que o mesmo período de 2010. O Banco do Brasil, R$6,2 bilhões; a Caixa Econômica Federal, R$1,7 bilhões; Itaú Unibanco, R$ 7,1 bilhões; e o Santander, R$ 4,1 bilhões (25% do seu lucro mundial). No outro extremo, os bancários recebem salários de fome e o assédio moral atinge patamares desumanos. Se bem que os dados não são atuais, mas dá para ter uma idéia segundo estudo da própria Fenaban, como o banqueiro está ganhando cada vez mais. O total de operações realizadas pelo sistema financeiro cresceu 85,6%, entre 2000 e 2006, passando de 19,8 bilhões de operações para 36,7 bi. No mesmo período, a rede de atendimento dos bancos cresceu 148 % e a de correspondentes bancários, 431,9 %. Ou seja: os bancários trabalham muito mais, mas não são compensados no salário. Na sua ambição por lucros, os bancos ainda abusam da rotatividade no emprego para rebaixar salários. Estudo do Dieese mostra que 65% das contratações no primeiro trimestre ficaram concentradas entre 2 e 3 salários mínimos; já 75,44% dos dispensados recebiam salários acima de quatro mínimos. Os bancos demitiram 8.947 trabalhadores e contrataram 6.851 com salários mais baixos. A maioria dos novos contratados (70%) é de jovens entre 18 e 24 anos. E as mulheres são as maiores vítimas da gula dos banqueiros. Nos primeiros três meses do ano, a diferença de remuneração média entre homens e mulheres aumentou para 24%.
Não somos contra a greve, mas não pode durar “ad eternun”. Por que o governo não chama os banqueiros à mesa de negociação e exija uma solução?
Outra observação: greve não é pick-nick. Muitas pessoas vieram me falar, que os grevistas bem que poderiam fazer seu movimento, mas sem chimarrão, sandwich e cadeira de praia em frente à porta das agências. Pega mal. Um cidadão classificou de deboche tais atitudes.
Enquanto escrevia sobre a greve dos bancários o noticiário da noite desta terça-feira dava contra que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinava, depois de julgamento do dissídio coletivo, o encerramento da greve dos Correios a partir da 0h desta quinta-feira (13). Os ministros também autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana sem remuneração. No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi R$ 50 mil.
Os funcionários dos Correios estavam em greve há 28 dias. Quase 150 milhões de correspondências deixaram de ser entregues durante a paralisação.


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

APOSENTADO É PREJUDICADO E AINDA É DETIDO
No Brasil é assim: sempre que você é ferido em seus direitos e revida o governo, adivinha quem sai perdendo? Você mesmo.
Quando devemos ao fisco, imediatamente uma série de providências oficiais é tomada, embrulhando de tal sorte a vida do contribuinte, que é o mesmo que enredar-se em uma teia de aranha. Quando se tem haver do governo é uma novela para receber, e quando, com razão o contribuinte reage, vai para a cana, porque há uma lei que diz que não se pode xingar o funcionário pago pelo contribuinte.
Veja-se o fato ocorrido esta semana com um aposentado que após passar meses sem receber sua aposentadoria do INSS, por erro do órgão, foi reclamar se exaltou e acabou sendo preso.
De nada adiantou a ordem judicial que possuía em mãos para que o INSS providenciasse no atendimento ao aposentado, a funcionária disse que não iria atendê-lo mais uma vez e a confusão foi formada.
O fato foi o seguinte: João Santana Silveira tendo permanecido cerca de quatro meses sem poder receber se salário de aposentado do INSS compareceu por mais de uma vez à agência do Instituto em Porto Alegre e não vinha conseguindo resolver a situação. Cansado de reclamar e não ter solução foi ao Juiz, e este através de ordem expressa, determinou providências para que o caso tivesse um fim. Só que o fim foi que o seu João nem mesmo com o mandado judicial foi atendido, numa afronta e desrespeito a ordem judicial.
Sentindo-se desconsiderado pela Supervisora do posto que disse não iria atendê-lo mais uma vez, acabou se irritando com o descaso, xingou e ameaçou os funcionários e a confusão foi logo armada.
Resultado, seu João foi preso e levado em um camburão até a Superintendência da Polícia Federal na Av. Ipiranga onde prestou depoimento e acabou sendo solto. Assinou termo circunstanciado e vai responder em liberdade pelo xingamento ao funcionário. Se ele for condenado pode pegar de seis meses a dois anos de reclusão ou a pena ser revertida em serviços a comunidade.
O INSS por sua vez confirmou que de fato houve um equívoco, isto é, reconheceu o erro inclusive descontando indevidamente uma das parcelas a receber e informou que já foram feitos os ajustes necessários, porém há um prazo para que os pagamentos atrasados sejam efetuados. Informou ao aposentado que ele vai receber uma parcela dia 11 (já deve ter recebido) e outra hoje (13/10), e uma terceira na segunda-feira dia 17.
Uma pergunta final: qual a pena do INSS por ter causado tantos transtornos e prejuízos ao aposentado?


 

sábado, 8 de outubro de 2011

 
FINANCIAMENTO DE CAMPANHA
Sob o pretexto de moralizar a política e diminuir a influência do poder econômico na vida do país, o Partido dos Trabalhadores articula no Congresso a aprovação do financiamento público de campanhas eleitorais como principal meta da reforma política, que acaba de sofrer novo adiamento. A proposta defendida pelo deputado Henrique Fontana (PT-RS), relator da Comissão Especial da Reforma Política na Câmara dos Deputados, até pode ser bem-intencionada, mas não passa à sociedade brasileira a garantia de extinção da promiscuidade existente hoje entre candidatos e financiadores de campanha. Quem assegura que o chamado caixa 2, que alguns petistas ilustres consideram apenas contribuições não contabilizadas, não continuará prosperando mesmo com a elevação dos recursos públicos destinados aos partidos políticos?
Vale lembrar que financiamento público já existe atualmente, pois várias das 29 agremiações com registro no Tribunal Superior Eleitoral sobrevivem graças ao Fundo Partidário, incluindo-se aí as chamadas legendas de aluguel, que ainda fazem uma renda extra, negociando horário político em rádio e televisão. Elevar o repasse de recursos para os partidos significará onerar ainda mais o contribuinte brasileiro, que já paga uma carga de impostos desproporcional aos serviços que recebe do Estado.
Além disso, como afirmou recentemente o ministro José Antonio Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, o Estado não pode ser o financiador exclusivo da democracia. O financiamento público tiraria do cidadão o direito de participar de todo o processo democrático. Se as contribuições privadas fossem registradas e fiscalizadas devidamente, não haveria o risco de os eleitos ficarem reféns de seus financiadores. E, se não o são agora, que garantia terá o cidadão de que as doações clandestinas passarão a ser controladas após a implantação do financiamento oficial?
Embora tenha defensores respeitáveis, a proposta de financiamento público de campanha interessa muito mais aos partidos e a políticos que desejam se perpetuar em seus cargos do que propriamente à sociedade brasileira. Ao cidadão interessa, sim, a moralização da política, o combate à corrupção e a valorização de agremiações partidárias que hoje sequer selecionam adequadamente seus quadros. Mas não é por falta de recursos que tais ações deixam de ser implementadas. É, muito mais, por falta de vontade política, de seriedade, de comprometimento com o país.
Para fortalecer a democracia brasileira, não é preciso tirar mais dinheiro do contribuinte. É preciso, isto sim, que os homens públicos honrem seus mandatos e se recusem a participar de qualquer tipo de negociata.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

CORREIOS: UMA POUCA VERGONHA
Não é de hoje que a população de Erechim reclama, e sem nenhuma providência, contra o estado em que se encontra o prédio que sediava o Correio, antes da terceirização do serviço.
Se fosse o prefeito implodia o prédio e acabava definitivamente com o sério problema criado pelo desleixo da direção da Empresa Brasileira de Correios. Depois que me processassem!
O que está faltando de um lado é uma ação mais efetiva e firme das autoridades locais (Executivo, Câmara, CDL, Associação Comercial, Clubes de Serviço e entidades organizadas) junto à direção da empresa, e de outro, o ingresso de uma ação popular junto Ministério Público Federal obrigando o Correio a demolir, reformar ou dar destino aquele patrimônio que está prejudicando a sociedade local.
O antigo prédio além de desfigurar o centro da cidade, serve para proliferação de ratos e o que é mais grave, reunir maconheiros e outros bichos. É até um perigo à noite passar em frente dele.
Eu sei. Você está me dizendo que já foram tomadas algumas iniciativas em Brasília para que o Correio se desfaça daquele terreno e prédio e doe, ou ceda em comodato “ad eternun” , para que a Cãmara construa a sua nova casa. Tudo isso já sei. O presidente do Legislativo, Marcelo Demoliner, esteve em Brasília recentemente com a direção dos Correios; pediu; manifestou o desejo de a Câmara tomar posse do imóvel para dar-lhe melhor utilização; demonstrou o problema sério que o seu abandono está causando à cidade; mas até agora nenhuma notícia boa chegou de Brasília.
Estaria havendo má vontade?
Os Correios pretendem reconstruir uma sede nova?
Afinal, o que os Correios pretendem fazer com o imóvel e o terreno?
Que digam logo seus dirigentes, pois ao se manterem silenciosos e omissos, há quem esteja interessado em provocar o Ministério Público Federal através de uma ação popular. (Constituição de 1988. Título II – Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Art. 5°, LXXIII).
A Ação popular é uma ação de natureza constitucional que pode ser impetrada por qualquer do povo (cidadão, no sentido jurídico do termo: todo o brasileiro com alistamento eleitoral) perante o Judiciário, para anular determinado ato lesivo ao patrimônio público, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural. Qualquer eleitor, portanto, (mesmso aqueles que acabam de completar 16 anos de idade – neste caso devem ser assistidos) é parte legítima para ingressar com ação popular que é isenta de custas judiciais e dos encargos da sucumbência, isto é, dos honorários de advogado e despesas correlatas incorridos pela parte vencedora. Este é um detalhe essencial da legislação, sem o qual ninguém do povo jamais se arriscaria a entrar com uma ação popular (como, por exemplo, as ações que tramitam, na justiça brasileira tentando anular a venda da Companhia Valem do Rio Doce). Se não houvesse a isenção e o comum do povo viesse a ser derrotado numa questão desse tipo, teria que pagar milhões à parte vencedora a título de honorários de advogado, arruinando-se.
Diante disso, dever-se-ia dar mais um tempo aos Correios, (quem sabe até o fim do ano), e se a empresa permanecer omissa ao problema acima apontado, que algum interessado fizesse uso do seu direito de cidadão e instigasse o Ministério Público Federal a tomar as medidas cabíveis. É a única maneira que vejo já que pelo diálogo e boa vontade até agora nada aconteceu.
FEIRA DO LIVRO

Digna de ser visitada. Sempre bem organizada. Uma pena que dura tão poços dias.
EXPOSIÇÃO ITINERANTE
Faltam três anos para Erechim completar um século de emancipação.  Deixo uma sugestão ao Secretário Municipal de Educação: que se faça uma exposição de fotos, igual a que por alguns dias foi montada na entrada do Schoping Imigrantes e faça circular por todas as escolas municipais. Nossas crianças e jovens precisam conhecer através da fotografia como nasceu Erechim. Certamente marcaria um tento.



segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ANDORINHA
Francisco B.Dias
Passei dois dias entretido com um filhote de andorinha, ave passeriforme da família dos hirundinídios, notável pela agilidade com que voa e captura insetos no ar.
Notáveis pelas acrobacias que executam em grupo, as andorinhas são rigorosamente insetívoras e consta que capturam no ar até abelhas e vespas. No estômago de um exemplar coletado em Minas Gerais, verificou-se a existência de 402 insetos, pertencentes a mais de vinte famílias.
Andorinha é a denominação geral que se dá a várias espécies de pássaros da família dos hirundinídeos. Possuem em geral o bico curto, mas largo e chato, indício de perfeita adaptação à captura de insetos em vôo. De modo geral seu colorido é azul-metálico ou pardacento no lado superior; a parte ventral de muitas espécies é branca ou, mais raramente, com ornatos avermelhados. A andorinha é ave migratória; algumas espécies nidificam na América do Norte e passam o inverno no Brasil.
As andorinhas voam contra o vento e realizam longos vôos planados para pegar insetos. Dormem nos beirais dos telhados ou em fendas diversas. Algumas espécies constroem ninhos de estrume ou barro, dando-lhes grande resistência com o acréscimo de sua própria saliva. Outras nidificam em galhos ocos ou em buracos em pedras ou barrancos, nos quais escavam galerias.
Os ovos, brancos, são chocados pelo casal, que dorme junto no ninho, fato incomum entre as aves. A incubação dura 15 dias em média. Os pais se revezam na alimentação dos filhotes, que começam a abandonar o ninho com cerca de um mês de vida. Após a reprodução, todas as espécies vistas no sul do Brasil, mas não todos os indivíduos, empreendem extensas migrações, dirigindo-se para o norte à procura de alimentação mais farta. A maior espécie do Brasil, entre as 14 de ocorrência já registrada, é a andorinha-grande, de cauda bifurcada, que mede 19,5cm e pesa 43g. Azul por cima, tem o peito castanho-cinzento, ladeado também de azul. Uma das menores, e das mais comuns nas cidades, é a andorinha-pequena-de-casa, que mede 12cm de comprimento e pesa apenas 12g. Pois, foi exatamente esta que precocemente entrou na minha janela e caiu exausta.
Com cuidado, apanhei-a e dei-lhe um ninho provisório. Mas e comida? Não sabia que as andorinhas não se alimentam de alpiste ou outras sementes. Dei-lhe água e fiz uma papinha de leite com miolo de pão e empurrei goela a baixo. Exatamente o que não devia fazer. Fiquei sabendo depois ao consultar no Google, qual a alimentação que se dá a filhote de andorinha.  Entre uma receita e outra, optei pela gema de ovo cozida. Alimentei o filhote durante dois dias. Percebi que já não parava mais no ninho improvisado, então era hora de devolvê-lo a natureza. Fui até a sacada, e despedindo-me da andorinhazinha joguei-a para cima e ela alçou vôo e desapareceu.
A visita da pequena andorinha me fez tão bem que cheguei a esquecer até de alguns compromissos. Mas valeu a pena. Vou sentir saudades dela como canta Soraia Luz:.
Extrovertida, companheira, fiel, amável, aducada, ciumenta, imprevisível, carinhosa, corajosa, medrosa, revoltada contra a violência do homem em relação ao mundo e ao seu habitat, humanitária, solidária,sem preconceito, dorminhoca, amante do trabalho, família, e amigos que são minha família, também, incoerente, calma diante de situações graves,persistente diante dos fracassos, humilde de alma e coração, creio no amor verdadeiro, creio que somos felizes fazendo outros felizes também.
HORÁRIO DE VERÃO
E vem aí a chatice do horário de verão. Tem quem gosta e tem quem não gosta. Devemos estar preparados para o dia 16 adiantar os nossos relógios em uma hora. Houve quem quisesse acabar, num passado não muito distante, com o Decreto Lei que criou a mudança do horário, mas até hoje não logrou êxito.
Do ponto de vista biológico essas mudanças podem prejudicar a nossa saúde? É o que muitos perguntam.
A pneumologista Lia Rita Azeredo Bittencourt, presidente da Sociedade Brasileira de Sono responde: “Nós fomos biologicamente programados para dormir à noite”, diz ela. A ausência de luz, a queda de temperatura do corpo e a secreção da melatonina (um neuro-hormônio responsável por regular o sono) são fatores que ocorrem nesse período e contribuem para o descanso. “Pesquisas demonstram que, durante o dia, as pessoas dormem menos e com menor qualidade, já que o sono costuma ser mais fragmentado, enfatiza a pneumologista.
As conseqüências para o organismo humano são imediatas: fadiga, sonolência durante o dia, déficit de atenção, de memória e raciocínio, além de predisposição a problemas cardiovasculares e metabólicos.
“O indivíduo pode ter hipertensão arterial, arritmias e outras doenças cardíacas, devido ao aumento de substâncias estressoras (catecolaminas) no organismo e por não haver descanso fisiológico suficiente do sistema cardiovascular, ou seja, a redução da pressão arterial e da freqüência cardíaca que ocorre à noite”, alerta a pneumologista.
Segundo informações da Associação Nacional de Medicina do Trabalho, as doenças mais freqüentes em quem trabalha à noite, por exemplo, são as de origem gastrintestinal (como azia, má digestão, úlceras gástricas, irritações do cólon e dificuldades em manter a regularidade intestinal), além das ligadas ao sistema cardiovascular. Pesquisas revelam também uma maior possibilidade de desenvolvimento de câncer de mama e de colorretal nesses profissionais. É justamente porque a temperatura corporal está mais baixa que o ser humano sente sono durante a madrugada. Quando a pessoa passa várias noites acordada e dorme durante o dia, a curva da temperatura se altera, não subindo muito durante o dia, nem descendo muito à noite. Como a temperatura não diminui na intensidade ideal durante o dia, a pessoa tem dificuldade em cair no sono e mantê-lo. A presença de luz nesse horário atrapalha ainda mais o descanso — pois é no escuro que o corpo produz o hormônio melatonina, regulador do sono. Dormir cada dia em um horário diferente, portanto, deixa o relógio biológico mais confuso. É por isso que o ser humano deve se habituar a dormir sempre nos mesmos horários, ainda que durante o dia. “Se o sono não ocorre na hora ideal, pelo menos que seja regular. Sem falar na mudança de horário de alimentação, o café da manhã, almoço e janta, por exemplo.
O Horário de Verão foi instituído pela primeira vez no Brasil no verão de 1931/1932. Até 1967 sua implantação foi feita de forma esporádica e sem um critério científico mais apurado. Após 18 anos sem que o Horário de Verão fosse instituído, essa medida voltou a vigorar no verão de 1985/86, como parte de um elenco de ações tomadas pelo governo devido ao racionamento ocorrido na época por falta d’água nos reservatórios das hidrelétricas. Desde então o horário de verão passou a ocorrer todos os anos. O principal objetivo da implantação do Horário de Verão é o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que proporciona substancial redução na geração da energia elétrica, em tese equivalente àquela que se destinaria à iluminação artificial de qualquer natureza, seja para logradouros e repartições públicas, uso residencial, comercial, de propaganda ou nos pátios das fábricas e indústrias. A redução média de 4 a 5% no consumo de energia no horário de pico durante os meses do Horário de Verão, normalmente de outubro a fevereiro, gera outros benefícios ao setor elétrico e a sociedade em geral, decorrente da economia de energia associada. Quando a demanda diminui, as empresas que operam o sistema conseguem prestar um serviço melhor ao consumidor, porque os troncos das linhas de transmissão ficam menos sobrecarregados. Para as hidrelétricas, a água conservada nos reservatórios poderá ser de grande valia no caso de uma estiagem futura, e para os consumidores em geral, o óleo diesel ou combustível ou o carvão mineral que não precisou ser usado nas termelétricas evitará ajustes tarifários.