segunda-feira, 8 de outubro de 2012


A VIDA É UMA PEÇA DE TEATRO

Antes de falecer há uma semana mais ou menos, escrevia-me uma carta um dileto amigo de infância, preocupado com a desorganização do trânsito em nossa cidade, ao mesmo tempo em que pedia que escrevesse algo na minha coluna no Jornal Bom Dia mostrando a comunidade a falta de humanização e tudo mais.

Hoje fiquei sabendo pelo seu irmão que esse meu amigo veio a falecer, em consequência de complicações generalizadas pela doença que o acometera.

Na carta Renato Corradi, (era seu nome) dizia no seu introito, que era leitor das minhas crônicas e assinante do jornal Bom Dia, o que muito me envaidecia.

Renato estava preocupado com o trânsito de automóveis  e motos, "que na hora já quase escura, transitam de luzes apagadas, cujo procedimento por parte de alguns motoristas podem ocasionar atropelamentos e/ou abalroamentos, ainda mais no horário das 18h, aonde o movimento é intenso. Quanto as motos, sem comentários: excesso de velocidade e passagem com semáforo no vermelho. Infelizmente tenho lido no nosso "Bom Dia" quase que diariamente o registro de acidentes de trânsito com vítimas fatais e grandes prejuízos financeiros além, é claro inúmeros feridos que são internados nos hospitais Santa Terezinha e Caridade".

No final da sua carta, Renato, lembra que 90% dos acidentes são provocados por falhas humanas, 4% por falhas mecânicas e 6% pelas mas condições das vias. Estes dados são uma realidade do nosso trânsito.

"Precisamos humanizar o trânsito, requerer mudanças de comportamento, antes que seja tarde demais. Com meu abraço, Renato Corradi," conclui.

Como não pude estar presente a sua despedida prestada pelos familiares e amigos, o faço através desta coluna com o mesmo sentimento de quem perdeu alguém muito querido.

O Renato, no nosso tempo de estudante no Medianeira, era muito aplicado e um dos que tirava sempre as melhores notas. Muitas vezes me vali dele para melhor entender a lição do dia.

Dos que convivi na sala de aula daquele tempo, vários já se despediram desta vida.

Charles Chaplin, tinha razão quando afirmava: "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos". E não é uma verdade?

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