sábado, 10 de novembro de 2012


 
QUE SAUDADES DA FORD
 
Eu estava pensando e me questionei: O que teria levado o governador Tarso Genro privilegiar uma economia atrasada como as de Cuba e Uruguai, que nada acrescentam ao Estado – até pelo contrário, o Rio Grande do Sul não em nada a aprender com trocas de experiências, para tentar realizar negociações com esses países?

Não sei. Mas, enfim, para Cuba viajou uma caravana de políticos de causar inveja. Até o presidente da Assembleia engrossa o amontoado de políticos gaúchos.

A propósito, como as finanças públicas do Estado não andam tão bem como parecem, não podemos esquecer os enormes prejuízos que causou ao Rio Grande do Sul o governo petista de Olívio Dutra, que é tratado nas redes sociais como o Exterminador do Futuro. O Sr. Olívio Dutra foi aquele que mandou a Ford embora. Com a montadora americana, o Estado teria implementado um cluster automobilístico portentoso e com isto mudaria o paradigma da economia atrasada do Estado, baseada toda ela na agropecuária. Hoje o chamado agronegócio responde por 45% do PIB do Rio Grande do Sul.   Antonio Brito, (PMDB) quando foi governador dos gaúchos tinha em mente justamente atrair a GM, a Navistar, a TVR e a Ford, para começar. Com Ford e GM, Good Year anunciou sua fábrica de pneus em Glorinha, tal como a Brigestone montou a sua em Camaçari, na Bahia, e o grupo Gerdau fez até festa em Nova Santa Rita para implantar ali sua Laminadora de Aço. Guaíba teria partido para a redenção, como acontece em Camaçari.  Mas, não deu.

Vale à pena ler a reportagem, do jornalista Geraldo Bastos, editor de Economia do Jornal A Tarde, de Salvador, Bahia, para entender porque o governo petista Olívio Dutra privilegiou o Rio Grande do Sul que não queremos. E por azar, este mesmo tipo de política obtusa é seguida pelo atual governo do sr. Tarso Genro, distinguindo, como disse, economias atrasadas como as de Cuba e Uruguai, que nada adicionam ao Estado.

Camaçari que dista 50 quilômetros de Salvador e conhecido no Brasil inteiro por abrigar  o maior polo petroquímico da América Latina — experimenta um novo ciclo de desenvolvimento com a indústria automotiva, graças ao ex-governador dos gaúchos Olívio Dutra. A inauguração do Complexo Industrial Ford Nordeste, em outubro de 2001, trouxe para aquela região riqueza e dezenas de novos empreendimentos, como hotéis, pousadas, condomínios de luxo, shoppings centers, instituições de ensino superior e novas montadoras. O PIB local deu um salto: passou de R$ 5,8 bilhões, em 2002, para os atuais R$ 15,8 bilhões. O grande legado do polo automotivo é o efeito multiplicador. Depois da Ford, dezenas de outras empresas também desembarcaram  na cidade, gerando mais emprego e renda. Segundo o prisdente da CDL Pedro Luiz Failla, após a inauguração da Ford, se instalou no município a fabricante de pneus Bridgestone/Firestone. Recentemente as montadoras JAC Motors e Foton Motors também anunciaram a implantação de unidades na região. Juntas, as duas empresas  irão investir recursos da ordem de R$ 1,5 bilhão e a criar 4,5 mil empregos diretos. O complexo reúne sob o mesmo teto a Ford e mais 27 parceiros, que fornecem sistemas para os veículos diretamente na linha de montagem. São 9 mil empregos diretos. Para qualificar os operários, foram criados novos cursos técnicos e faculdades. 

Ai estão com provas cabais os enormes prejuízos que causou ao Rio Grande do Sul o governo petista de Olívio Dutra.

Olívio Dutra foi aquele que mandou a Ford embora. Se o Rio Grande do Sul tivesse a montadora americana, o Estado seria outro, economicamente falando. Os efeitos indiretos seriam  fantásticos.

Desgraçadamente perdemos a grande chance de evoluir, graças a maneira diferente do PT governar.

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