QUE SAUDADES DA FORD
Não sei. Mas, enfim, para Cuba viajou
uma caravana de políticos de causar inveja. Até o presidente da Assembleia
engrossa o amontoado de políticos gaúchos.
A propósito, como as finanças públicas
do Estado não andam tão bem como parecem, não podemos esquecer os enormes prejuízos que causou ao Rio Grande do Sul o governo petista de
Olívio Dutra, que é tratado nas redes sociais como o Exterminador do Futuro. O
Sr. Olívio Dutra foi aquele que mandou a Ford embora. Com a montadora
americana, o Estado teria implementado um cluster automobilístico portentoso e
com isto mudaria o paradigma da economia atrasada do Estado, baseada toda ela
na agropecuária. Hoje o chamado agronegócio responde por 45% do PIB do Rio
Grande do Sul. Antonio Brito, (PMDB) quando foi governador dos gaúchos
tinha em mente justamente atrair a GM, a Navistar, a TVR e a Ford, para
começar. Com Ford e GM, Good Year anunciou sua fábrica de pneus em Glorinha,
tal como a Brigestone montou a sua em Camaçari, na Bahia, e o grupo Gerdau fez
até festa em Nova Santa Rita para implantar ali sua Laminadora de Aço. Guaíba
teria partido para a redenção, como acontece em Camaçari. Mas, não deu.
Vale à
pena ler a reportagem, do jornalista Geraldo Bastos, editor de Economia do
Jornal A Tarde, de Salvador, Bahia, para entender porque o governo petista
Olívio Dutra privilegiou o Rio Grande do Sul que não queremos. E por azar, este
mesmo tipo de política obtusa é seguida pelo atual governo do sr. Tarso Genro, distinguindo,
como disse, economias atrasadas como as de Cuba e Uruguai, que nada adicionam
ao Estado.
Camaçari que dista 50 quilômetros de Salvador
e conhecido no Brasil inteiro por abrigar o maior polo petroquímico da
América Latina — experimenta um novo ciclo de desenvolvimento com a
indústria automotiva, graças ao ex-governador dos gaúchos Olívio Dutra. A
inauguração do Complexo Industrial Ford Nordeste, em outubro de 2001, trouxe
para aquela região riqueza e dezenas de novos empreendimentos, como hotéis,
pousadas, condomínios de luxo, shoppings centers, instituições de ensino superior
e novas montadoras. O PIB local deu um salto: passou de R$ 5,8 bilhões, em
2002, para os atuais R$ 15,8 bilhões. O grande legado do polo automotivo é o
efeito multiplicador. Depois da Ford, dezenas de outras empresas também
desembarcaram na cidade, gerando mais emprego e renda. Segundo o
prisdente da CDL Pedro Luiz Failla, após a inauguração da Ford, se instalou no
município a fabricante de pneus Bridgestone/Firestone. Recentemente as
montadoras JAC Motors e Foton Motors também anunciaram a implantação de
unidades na região. Juntas, as duas empresas irão investir recursos da
ordem de R$ 1,5 bilhão e a criar 4,5 mil empregos diretos. O complexo
reúne sob o mesmo teto a Ford e mais 27 parceiros, que fornecem sistemas para
os veículos diretamente na linha de montagem. São 9 mil empregos diretos. Para
qualificar os operários, foram criados novos cursos técnicos e
faculdades.
Ai
estão com provas cabais os enormes prejuízos que causou ao Rio Grande do Sul o
governo petista de Olívio Dutra.
Olívio
Dutra foi aquele que mandou a Ford embora. Se o Rio Grande do Sul tivesse a
montadora americana, o Estado seria outro, economicamente falando. Os efeitos indiretos seriam fantásticos.
Desgraçadamente perdemos a grande chance de
evoluir, graças a maneira diferente do PT governar.
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