FÉRIAS EM PASSO FUNDO
Quando tinha lá meus 10, 12 anos de
idade, ao final de cada período escolar meu pai premiava-me nas férias com
alguns dias na casa de minha avó, Clorinda, que residia em Passo Fundo. Vários
anos foram assim. Embarcava no ônibus do Achilino Scussel que saia da Estação
Rodoviária localizada na Rua Torres Gonçalves, bem
em frente ao Supermercado Sonda, e meu tio, sargento Iracy, me aguardava na chegada.
A casa de minha avó fazia divisa com a
de outro tio, Darcy, capitão do Exército. E lá ficava eu durante cerca de 15
dias de férias. O tio Darcy, levava-me para passar o dia com ele no quartel do 19º R.I. Para mim era o que mais queria. Certa ocasião,
surependeu-se, lá estava eu na barbearia do quartel servindo como engraxate. A
cada coturno engraxado dos milicos ganhava 500 réis. Tinha dias que chegava a
faturar 5 mil réis. E assim, convivi também
com meus primos, e, especialmente com a inesquecível tia Olga Caetano Dias,
uma doçura de mulher, professora e diretora da Escola Protásio Alves, depois
delegada de Ensino por muitos anos, até se aposentar.
Nunca esqueço a traquinice que aprontei, certa feita. Com toda aquela idade eu chupava bico. Era um vício que não conseguia me livrar. Minha avó Clorinda, sem eu perceber, escondeu meu bico. Pois sem ela pressentir deixei a sua casa e encaminhei-me para a rodoviária e voltei a Erechim. Quanto deram pela minha falta eu estava em casa. Foi um Deus nos acuda. Nem gosto de me lembrar. É que o seu Scussel, dono e motorista da empresa, era muito amigo de meu pai por isso a facilidade de me trazer de volta.
Foi um tempo delicioso de minha vida de
adolescente.
Hoje, fiquei sabendo que a Prefeitura de
Passo Fundo, numa justa homenagem a quem dedicou parte de sua vida a educação de
jovens e adolescentes daquela cidade, homenageia a professora Olga nominando a
Escola Especial para crianças autistas.
Belo gesto da administração municipal de
Passo Fundo.
Castelinho
O Castelinho, símbolo
do Município de Erechim está sendo muito mal cuidado. Estamos ingressando no
período natalino e nãoo verificamos até hoje nenhuma providência quanto a sua
pintura ou conservação. Até pode ser que ocorra nos próximos dias.
Quando você passar pela
frente do prédio observe a cobertura da escada que dá acesso ao Castelinho. Ela
está bastante caída de um lado, tanto que para não se esboroar duas colunas de ferro foram colocadas para
proteção. Mas, fica feio. Não pode permanecer assim.
A gente sabe que não é
com qualquer mil reais que se conserta o velho prédio de 1912, onde começou a
nossa colonização. Bem que a prefeitura poderia (e acho que pode) buscar
parceria com o comércio e indústria locais para fornecimento de material e mão
de obra. Será que alguém se negaria a ajudar?
Fica a sugestão para a
administração municipal.
Prédio
dos Correios
Volto a comentar a
respeito do antigo prédio dos Correios, que fica localizado atrás da
prefeitura.
Será que o problema é
muito difícil de solucionar?
Não existe uma maneira
de obrigar a direção dos Correios dar um destino mais adequado aquela
construção: vender, alugar, doar ao município, enfim, acabar com aquela gigante
pocilga que ali se estabeleceu?
Quem conseguir resolver
esse enxurdeiro (segunda sugestão) que seja condecorado com o título de
"Cidadão Benemérito", pela Câmara de Vereadores. Há anos que o prédio
está completamente abandonado, se deteriorando, e já houve quem dissesse que é
um local preferido para reunião de usuários de drogas, encontros outros, sem
falar na criação de ratos, aranhas e outros bichos.
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