segunda-feira, 21 de janeiro de 2013


Somos uma sociedade anestesiada
Tem acontecido tantos fatos no cotidiano político-administrativo no nosso amado Brasil que não dá para se conformar com tanto desajuste e desserviço prestado à Pátria por maus brasileiros.
Sei que estou pregando no deserto, mas se não tiver alguém que coloque a boca no trombone, essa maioria corrupta que se instalou e concentra-se em cargos e postos da República continuará cada vez mais aumentando o seu exército devastador.
A impressão que se tem é que a sociedade está anestesiada, cega, amorfa. Não há um movimento de reação forte, corajoso contra os desmandos e a prática da concussão, do roubo, presente em quase todas as áreas do governo. Há uma surdez política, como diz o confrade Juremir Machado da Silva, colunista do Correio do Povo.
Vejam bem. Não sou e nunca serei contra Copa do Mundo, desde que ela seja realizada em países ricos como já aconteceu no passado, mas no Brasil? Estou me posicionando como outros já fizeram na grande mídia nacional. Um país como o nosso que não oferece assistência á saúde e segurança ao seu povo, não pode dar-se o luxo de bancar uma Copa das Nações. Não pode!
Se tem dinheiro para construir estádios, cujos gastos devem chegar aos R$ 300 bilhões, tem que ter, também, para construir mais hospitais; melhorar o ganho dos aposentados e pensionistas do INSS; se tem recursos para o futebol, deve haver também para melhorar os presídios que estão superlotados, e não soltar presos para voltar a matar, assaltar e roubar novamente, como se vê todos os dias nos jornais.
A vida humana no Brasil vale muito pouco, tanto quanto na razão inversa se valoriza a impunidade. Os governos e os nossos políticos só tentarão reverter essa situação quando algum parente seu mais próximo for morto em passeio turístico, como aconteceu recentemente com aquela moça de Passo Fundo, na Ponte da Amizade em Foz do Iguaçu. Eles somente se darão conta quando um filho, pai, mãe for assaltado em um semáforo ou na saída de um banco.
Quando a vítima for um dos seus, quem sabe os nossos deputados e senadores se acordem.

Sabe o que está acontecendo conosco?

Somos uma maioria silenciosa; somos babacas mesmo. Não protestamos, não votamos em políticos sérios que representem o que nós pensamos e queremos.
É preciso mudar. Para que tal aconteça não se omita e não tenha medo de protestar, afinal vivemos numa democracia republicana.

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