MÉDICOS PROTESTAM E DOENTES MORREM
A saúde no Brasil continua como sempre
esteve: de mal para pior. E faz tempo. Agora agravou-se mais ainda com a greve
dos médicos em hospitais federais. Quem teve consulta marcada ficou sem
atendimento. Médicos de 40 instituições fazem uma paralisação contra mudanças
na carga de trabalho da categoria que já provocaram o cancelamento de mais de 60
mil consultas em todo o país.
No maior hospital público de Curitiba, no Paraná, apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Só em Curitiba, pelo menos 300 médicos aderiram à paralisação. Segundo a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o protesto é contra uma medida provisória que interfere na remuneração e altera a jornada de trabalho. Médicos que têm atualmente uma jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40 horas semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração. Estima-se que, em todo Brasil, 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde estão sendo atingidos, além de 7 mil do Ministério da Educação, informou a Fenam. De outra parte o Sistema Único de Saúde uma das principais esperanças e tábua de salvação do brasileiro quando está doente, como não pode pagar um plano complementar particular, porque não ganha o suficiente para tanto, atende mal, de forma deficitária, prosseguindo com muitas falhas, e agora com essa paralisação ficou pior ainda. No Brasil é assim: quando o hospital oferece estrutura, não tem médico; quando tem médico falta ambulância; quando tem hospital, médico e ambulância, não há leitos, e os doentes são empilhados pelos corredores.
No maior hospital público de Curitiba, no Paraná, apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Só em Curitiba, pelo menos 300 médicos aderiram à paralisação. Segundo a Federação Nacional dos Médicos (Fenam), o protesto é contra uma medida provisória que interfere na remuneração e altera a jornada de trabalho. Médicos que têm atualmente uma jornada de 20 horas semanais no serviço público, ao ingressarem na carreira teriam que cumprir 40 horas semanais pelo mesmo valor, ou seja, uma redução de 50% na remuneração. Estima-se que, em todo Brasil, 42 mil médicos ativos e inativos do Ministério da Saúde estão sendo atingidos, além de 7 mil do Ministério da Educação, informou a Fenam. De outra parte o Sistema Único de Saúde uma das principais esperanças e tábua de salvação do brasileiro quando está doente, como não pode pagar um plano complementar particular, porque não ganha o suficiente para tanto, atende mal, de forma deficitária, prosseguindo com muitas falhas, e agora com essa paralisação ficou pior ainda. No Brasil é assim: quando o hospital oferece estrutura, não tem médico; quando tem médico falta ambulância; quando tem hospital, médico e ambulância, não há leitos, e os doentes são empilhados pelos corredores.
É um verdadeiro inferno a saúde pública
no Brasil!
O governo, único responsável pelo que
acontece na área da saúde não tem feito, ou faz muito pouco, para dar saúde à
população. O que existe é mais falácia, discurso, lábia, do que realizações, enquanto
os doentes continuam morrendo por falta de assistência. Basta visitar os
setores de urgência nos hospitais. Assisti dias atrás pela televisão a imagem
de uma moça morrendo, através uma das últimas reportagens do falecido Paulão,
da TV-Bandeirantes, por falta de atendimento após levar um tiro na cabeça. Foi
uma cena chocante e revoltante. O cinegrafista focou o corpo da jovem agonizando,
caída na via pública. Ela não tinha mais que 20 anos. A vítima ficou cerca de
uma hora estendida no chão gemendo a espera da ambulância do SAMU. Ao chegar o
socorro precisava ver a "velocidade" dos enfermeiros até sair da
ambulância e ir onde estava o corpo da moça!
As imagens mostraram tudo e não há como desmentir a má vontade, a rudeza
e falta de amor para com o próximo. Imagina uma pessoa com ataraxia,
desinteresse, imobilidade, indiferença, preguiça até para caminhar! Pois era
assim a cena. O caso foi parecido com o
daquela jovem de 17 anos que morreu na estrada Erechim a Barão de Cotegipe há meses
atrás. A diferença é que uma levou um tiro e a outra morreu com o choque da
moto contra um automóvel. Pela demora da chegada do socorro, a pessoa acaba
morrendo. E nos dois casos foi o que aconteceu. A moça morreu desassistida tudo
por que houve a demora da chegada do socorro até o local do fato. Até quando
isso vai continuar? O governo, grande vilão nessa história, é sim, o grande
responsável pela péssima gestão da saúde no país. Problemas na saúde existem em
toda parte, até mesmo em Erechim. Tenho comentado o bom trabalho da Secretaria Municipal da
Saúde, e do Hospital Santa Terezinha. Continuarei a fazê-lo, até que o desmazelo, incúria e relaxamento venham a ocorrer.
O que me preocupa é o silêncio dos bons".
(Martin Lutherking)
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