sábado, 9 de fevereiro de 2013


FORA RENAN
Cresce em todo o país o movimento liderado por Organização não Governamental, Avazz, do Rio de Janeiro, que quer a cassação do recém eleito presidente do Senado, Renban Calheiros (PMDB-AL).
Avaaz.org é uma rede de ativistas para mobilização social global através da Internet..
Foi fundada em 2006, conjuntamente pela Res Pública, um grupo de advogacia global da sociedade civil , e pelo MoveOn.org, um grupo de ativismo online dos Estados Unidos fundado por George Soros, unindo suas experiências no campo jurídico e de ativismo online para formar o Avaaz.org. O site é operado pela Fundação Avaaz uma associação sem fins lucrativos. Em 2012 foi criado um novo site de abaixo-assinados de Comunidade da Avaaz, que encoraja as pessoas a criarem suas próprias campanhas usando as ferramentas de abaixo-assinados online da Avaaz - o site permite que pessoas ao redor do mundo iniciem campanhas e alcancem vitórias em âmbito local, nacional e internacional.
Hoje, a Avaaz está presente em 15 línguas e coordena mobilizações em todo o mundo. Os países com maiores números de membros são o Brasil e a França com mais de 1 milhão de membros em cada um.
O número de assinaturas de brasileiros que querem a cassação de Calheiros alcançou na sexta-feira, 8, um milhão de assinaturas. Os organizadores da iniciativa esperam que assim que o abaixo-assinado consiga 1,360 milhão de signatários (equivalente a 1% do eleitorado nacional) a proposta passe a ter força de lei de iniciativa popular. Calheiros assumiu a presidência do Senado no dia 1º de fevereiro, cinco anos depois de ter renunciado ao posto para evitar a cassação.
Além da cassação de Renan, o abaixo-assinado pede ainda que a Câmara dos Deputados e o procurador-geral da República acabem com o voto secreto e que “garantam que votações como esta não sejam alvo de influências sujas”.
Para o diretor da Avaaz, Pedro Abramovay, a rápida repercussão da campanha "Fora Renan" destaca dois fatores: o poder da internet em catalisar mobilizações sociais; e a revolta do brasileiro diante da corrupção.
A grandiosa adesão ao movimento, iniciado por uma petição criada por um jovem, mostra que as pessoas querem ser ouvidas e querem limpar a corrupção do Congresso. O Brasil mudou, e a opinião pública não vai mais tolerar essa política suja.
Com mais de dois milhões de membros no Brasil, a Avaaz disponibiliza em seu site uma área para que cidadãos postem petições, como a do movimento "Fora Renan". Em nove meses, mais de sete mil brasileiros começaram campanhas pelo portal.
São poucos os que não estão revoltados pela votação que levou o senador Renan Calheiros à presidência do Senado. (...) O país está exigindo que nossa democracia seja respeitada. Chega de corrupção e desmandos.
Apesar das três denúncias que tramitam contra si no Supremo Tribunal Federal, Renan Calheiros conseguiu voltar à presidência do Senado cinco anos e dois meses depois de ter renunciado ao cargo. Ele obteve 56 votos favoráveis a sua eleição, contra os 18 conquistados por Pedro Taques (PDT).
A última denúncia contra Renan foi apresentada antes da eleição à presidência do Senado, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O peemedebista é acusado de ter cometido peculato, falsidade ideológica e utilização de documentos falsos.
De acordo com a acusação, Renan apresentou notas frias para justificar gastos de sua verba indenizatória. A denúncia diz que o senador não possuía recursos para custear pagamentos feitos a a sua amante, entre 2004 e 2006.
Em Erechim a campanha para prefeito esquentou depois do lançamento neste fim de semana de um panfleto dos apoiadores do candidato da situação, Anacleto Zanella contra Luiz Francisco Schimidt. O panfleto reproduz várias matérias em que Schimidt é apontado como "desonesto" e muito mais.
A resposta deve vir nas próximas horas. A campanha estava muito civilizada, mas agora tende a baixar de nível. É lastimável.

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