FORA RENAN
Cresce em todo o país o movimento
liderado por Organização não Governamental, Avazz, do Rio de Janeiro, que quer
a cassação do recém eleito presidente do Senado, Renban Calheiros (PMDB-AL).
Avaaz.org é uma rede de ativistas para
mobilização social global através da Internet..
Foi fundada em 2006, conjuntamente pela Res
Pública, um grupo de advogacia global da sociedade civil , e pelo MoveOn.org,
um grupo de ativismo online dos Estados Unidos fundado por George Soros, unindo
suas experiências no campo jurídico e de ativismo online para formar o
Avaaz.org. O site é operado pela Fundação Avaaz uma associação sem fins
lucrativos. Em 2012 foi criado um novo site de abaixo-assinados de Comunidade
da Avaaz, que encoraja as pessoas a criarem suas próprias campanhas usando as
ferramentas de abaixo-assinados online da Avaaz - o site permite que pessoas ao
redor do mundo iniciem campanhas e alcancem vitórias em âmbito local, nacional
e internacional.
Hoje, a Avaaz está presente em 15
línguas e coordena mobilizações em todo o mundo. Os países com maiores números
de membros são o Brasil e a França com mais de 1 milhão de membros em cada um.
O número de assinaturas de brasileiros
que querem a cassação de Calheiros alcançou na sexta-feira, 8, um milhão de
assinaturas. Os organizadores da iniciativa esperam que assim que o
abaixo-assinado consiga 1,360 milhão de signatários (equivalente a 1% do
eleitorado nacional) a proposta passe a ter força de lei de iniciativa popular.
Calheiros assumiu a presidência do Senado no dia 1º de fevereiro, cinco anos
depois de ter renunciado ao posto para evitar a cassação.
Além da
cassação de Renan, o abaixo-assinado pede ainda que a Câmara dos Deputados e o
procurador-geral da República acabem com o voto secreto e que “garantam que
votações como esta não sejam alvo de influências sujas”.
Para o diretor da Avaaz, Pedro Abramovay, a rápida repercussão da campanha "Fora
Renan" destaca dois fatores: o poder da internet em catalisar mobilizações
sociais; e a revolta do brasileiro diante da corrupção.
A grandiosa adesão ao movimento, iniciado por uma
petição criada por um jovem, mostra que as pessoas querem ser ouvidas e querem
limpar a corrupção do Congresso. O Brasil mudou, e a opinião pública não vai
mais tolerar essa política suja.
Com mais de dois milhões de membros no Brasil, a
Avaaz disponibiliza em seu site uma área para que cidadãos postem petições,
como a do movimento "Fora Renan". Em nove meses, mais de sete mil
brasileiros começaram campanhas pelo portal.
São poucos os que não estão revoltados pela votação
que levou o senador Renan Calheiros à presidência do Senado. (...) O país está
exigindo que nossa democracia seja respeitada. Chega de corrupção e desmandos.
Apesar das três denúncias que tramitam contra si no
Supremo Tribunal Federal, Renan Calheiros conseguiu voltar à presidência do
Senado cinco anos e dois meses depois de ter renunciado ao cargo. Ele obteve 56
votos favoráveis a sua eleição, contra os 18 conquistados por Pedro Taques
(PDT).
A última denúncia contra Renan foi apresentada
antes da eleição à presidência do Senado, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel. O peemedebista é
acusado de ter cometido peculato, falsidade ideológica e utilização de
documentos falsos.
De acordo com a acusação, Renan apresentou notas
frias para justificar gastos de sua verba indenizatória. A denúncia diz que o
senador não possuía recursos para custear pagamentos feitos a a sua amante,
entre 2004 e 2006.
Em Erechim a campanha para prefeito esquentou
depois do lançamento neste fim de semana de um panfleto dos apoiadores do
candidato da situação, Anacleto Zanella contra Luiz Francisco Schimidt. O
panfleto reproduz várias matérias em que Schimidt é apontado como
"desonesto" e muito mais.
A resposta deve vir nas próximas horas. A campanha
estava muito civilizada, mas agora tende a baixar de nível. É lastimável.
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