O PT DO RS PARECE À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS
E isto acontece não apenas por causa do julgamento do Mensalão, o que já seria sufiente para tirar qualquer um do sério.
Acontece que lideranças importantes do Partido apresentam desempenho eleitoral pífio, como é o caso do deputado Adão Villaverde em Porto Alegre, mas outros estão sendo impugnados em série – e em municípios importantíssimos.
No município de Sapiranga, no Vale do Sinos, o candidato Egon Kirchheim teve a candidatura cassada, o que levou o presidente do PT no RS, deputado Raul Pont, a chamar os membros do TRE de “um bando de sem vergonhas”.
As impugnações do prefeito Tarcisio Zimmermann, Novo Hamburgo, e do deputado Daniel Bordignon, Gravataí, foram duas péssimas notícias para o PT do RS no final de semana.
Ambos foram incluídos na Lei da Ficha Limpa, porque foram condenados em primeiro grau e por colegiado de grau superior.
Os dois líderes do PT eram os favoritos nas suas cidades, disseram que recorrerão e que continuarão em campanha.
Eles sabem que não terão chance de êxito nos recursos, mas esperam substituir seus nomes pelo de outros dois companheiros, na undécima hora, o que fará com que suas fotos e seus nomes constem da urna eletrônica, levando os eleitores ao engano, porque estarão votando em candidatos desconhecidos.
- Em Gravataí, os petistas perderam a esportiva e passaram a agredir fisicamente os adversários. Na sexta-feira, espancaram militantes verdes, quebraram o caminhão de som e ameaçaram todos com armas de fogo, sendo que no domingo invadiram o comitê do candidato Marco Alba, que passou à condição de favorito.
Acontece que lideranças importantes do Partido apresentam desempenho eleitoral pífio, como é o caso do deputado Adão Villaverde em Porto Alegre, mas outros estão sendo impugnados em série – e em municípios importantíssimos.
No município de Sapiranga, no Vale do Sinos, o candidato Egon Kirchheim teve a candidatura cassada, o que levou o presidente do PT no RS, deputado Raul Pont, a chamar os membros do TRE de “um bando de sem vergonhas”.
As impugnações do prefeito Tarcisio Zimmermann, Novo Hamburgo, e do deputado Daniel Bordignon, Gravataí, foram duas péssimas notícias para o PT do RS no final de semana.
Ambos foram incluídos na Lei da Ficha Limpa, porque foram condenados em primeiro grau e por colegiado de grau superior.
Os dois líderes do PT eram os favoritos nas suas cidades, disseram que recorrerão e que continuarão em campanha.
Eles sabem que não terão chance de êxito nos recursos, mas esperam substituir seus nomes pelo de outros dois companheiros, na undécima hora, o que fará com que suas fotos e seus nomes constem da urna eletrônica, levando os eleitores ao engano, porque estarão votando em candidatos desconhecidos.
- Em Gravataí, os petistas perderam a esportiva e passaram a agredir fisicamente os adversários. Na sexta-feira, espancaram militantes verdes, quebraram o caminhão de som e ameaçaram todos com armas de fogo, sendo que no domingo invadiram o comitê do candidato Marco Alba, que passou à condição de favorito.
Advogado de Valério confirma caixa 2, mas diz que dinheiro era legal.
Marcelo Leonardo, que
defende o publicitário, admitiu a existência de um esquema que financiava
campanhas eleitorais, mas não pagava parlamentares em troca de apoio.
A defesa do publicitário Marcos Valério, Marcelo
Leonardo, rejeitou nesta segunda-feira, durante julgamento
do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), a existência do mensalão,
mas admitiu um esquema que servia alimentar caixa 2 e financiar campanhas
eleitorais. "O fato provado quanto aos citados repasses é o caixa 2 de
campanhas eleitorais. Marcos Valério sempre disse que Delúbio Soares lhe
afirmou que o PT tinha dívidas de campanhas eleitorais assumidas com os
partidos da base aliada", afirmou Marcelo Leonardo. Segundo o advogado, o
dinheiro arrecadado pelo publicitário tinha origem legal e destinava-se ao
pagamento de dívidas eleitorais dos partidos.
Fellipe Sampaio/SCO/STF
Quarto a apresentar a defesa no plenário, advogado de Marco Valério negou que haja prova de desvio ou apropriação de recursos públicos nos autos.
Juntamente com os sócios Ramon Hollerbach e
Cristiano Paz, Valério é o recordista de acusações no processo do mensalão,
respondendo por formação de quadrilha, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção
ativa e evasão de divisas. O Ministério Público considera que ele foi o
principal articulador do esquema, transitando entre o núcleo político e o
núcleo financeiro para promover a distribuição de verba para fortalecer o PT.
A defesa de Valério foi a única que levou todo o
tempo destinado a cada réu – uma hora – em uma longa sequência de negativas
sobre o envolvimento do publicitário no esquema. “Isso é uma tortura
psicológica”, disse o advogado, criticando o tempo escasso. Na semana passada,
Leonardo chegou a pedir aos ministros pelo menos duas horas para defender seu
cliente, mas o pedido foi negado.
De acordo com o advogado, as suspeitas do
Ministério Público foram dissipadas durante a ação penal. Quanto ao crime de
corrupção, alegou que apenas políticos – e não partidos – podem ser comprados.
Além disso, disse que não ficou comprovado qual ato os parlamentares, que a
acusação alega terem sido corrompidos, praticaram – elo essencial para
respaldar o crime de corrupção.
Ainda segundo a denúncia, Marcos Valério integrava
o "núcleo publicitário-financeiro" do alegado esquema, e recebia
vantagens indevidas do governo federal por meio de contratos de publicidade. A
argumentação da defesa buscou desqualificar a denúncia da Procuradoria,
rebatendo as acusações contra o publicitário.
Pelo crime de formação de quadrilha, o advogado
disse que o vínculo societário não é suficiente para a acusação. Sobre a
suspeita de corrupção ativa, defendeu que partido político não é funcionário
público e, assim, não pode ser objeto de corrupção.
A defesa também rejeitou a acusação de peculato,
dizendo que o dinheiro supostamente desviado teria sido de um fundo particular,
não se tratando de recursos públicos. "Não há provas de recursos públicos
desviados nesta ação", disse o advogado. "Não há prova de desvio ou
apropriação de recursos públicos."
Marcelo Leonardo citou ainda que as agências de
publicidade podiam realizar subcontratações para prestar serviços à Câmara e
citou perícia do Tribunal de Contas da União (TCU), afirmando que os serviços
contratados foram prestados. O advogado rejeitou também a ocorrência dos crimes
de lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Marcelo Leonardo nega que Marcos Valério tenha
repassado dinheiro ao então presidente da Câmara dos Deputados, o petista João
Paulo Cunha, em troca de favorecimento da agência publicitária. "(João
Paulo Cunha) não tinha qualquer poder de influência sobre a licitação",
disse. "O repasse feito por Marcos Valério se destinava a cobrir despesas
de campanha do PT em Osasco."
Com Reuters e Agência Brasil
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