segunda-feira, 26 de agosto de 2013

OS BÊBADOS E O HOSPITAL


 
Há tempo que seguidamente pessoas alcoolizadas ou com crises psicóticcas ao comparecerem ao Hospital Santa Terezinha, provocam confusão, gritaria, ofendem e ameaçam funcionários, que precisam ter nervos de aço para aguentar, inclusive, os impropérios que recebem.
Somos acostumados a ler na imprensa, ouvir no rádio e ver na televisão muitas críticas, todas elas pela falta de um melhor atendimento; falta de bom humor dos funcionários etc. Tudo isso seria compreensível. Mas, daí até suportar ofensas, mau comportamento de algumas pessoas que acham que tudo tem que ser resolvido na hora, que o médico deve estar única e exclusivamente á sua disposição, também não é adequado e prudente. Eu já presenciei várias vezes a maneira como os pacientes que chegam ao Hospital Santa Terezinha são recebidos desde a chegada até o atendimento médico. E, não sei se por coincidência ou não, todas as vezes que lá estive ninguém promoveu nenhum tipo de alteração, mesmo porque, em caso contrário seria o primeiro a estar denunciando.
Agora, leio na imprensa que neste final de semana um homem e uma mulher, ambos embriagados, foram recolhidos da rua pelo serviço de emergência nas proximidades da Frinape, com toda aquela chuva e frio e o destino foi o hospital, obviamente. Em lá chegando, provocaram o maior tumulto, amedrontando todos os que estavam na sala para atendimento. A notícia complementa que o referido casal é contumaz paroquiano da Polícia e seguidamente agita o sossego público motivado pelas suas cachaçadas, escândalos e brigas. Lidar com bêbado é a coisa mais desgastante e aborrecível.
Tem o bêbado que é alegre, tudo é festa pra ele.Tem o que bebe e fica xarope, sabe tudo, discute, só ele tem razão, e há o que bebe e fica perigoso; quer brigar, matar, tirar a limpo, enfim, arrumar confusão.
Já que estou falando em bêbado, vou contar-lhes uma situação que vivi pessoalmente. Era já noite, cerca de 23h, encontrei um conhecido em plena Av. Maurício Cardoso. Era dono de uma loja. Certamente havia tomado uns wiskys a mais e estava tentando baixar as cortinas de ferro do seu estabelecimento. Até aí, tudo bem. Mas... e acertar com a chave o buraco da fechadura!
Por azar, cheguei exatamente na batalha entre a chave e a fechadura. Ofereci-me para ajudá-lo, e foi o que fiz. Como seu estado alcoólico quase não permitia permanecer em pé, lá fui eu levá-lo até sua residência. Até aí foi tudo bem. Só que para me livrar dele e seguir para a minha casa, não foi fácil. Cada vez que eu levantava para sair, agarrava-se em mim e queria contar mais numa história. Acabei deixando sua residência ás 3h da madrugada quando o porre já havia aliviado. Por isso, sei como é insuportável aturar bêbado seja em que estágio estiver. Voltando ao caso do casal que perturbou os funcionários do Hospital Santa Terezinha, constatada tão somente a alcoolemia o melhor mesmo era  ter receitado um bom banho de chuveiro, e dar-lhes café preto sem açúcar. Aliás, esta é a receita mais conhecida, barata e eficiente. Pra encerrar com humor este meu comentário vou contar, claro uma anedota de bêbado.
Certo dia um chumbado chegou no bar, e depois de tomar umas dez doses chegou para o dono do bar e disse:
— Eu aposto 20 reais que eu mijo nesse copo, sem deixar cair uma gota no chão?
Com a oportunidade de ganhar um dinheiro fácil em cima do bêbado o dono do bar aceitou a aposta. O bêbado, chapadaço, pegou o copo e caindo pra lá e pra cá, mijou no bar inteirinho não acertando uma gota sequer no copo. O dono do bar começou a rir adoidado, tomou a nota de 20 reais e colocou na carteira. O bêbado agora se mijava de tanto rir, e o dono do bar não entendeu...
— E agora do que está rindo? Você perdeu!
— Porque, apostei 100 reais com aquele cara sentado que eu mijaria no seu bar todinho e você ainda ia dar risada! Até sábado.
 

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