Há tempo que seguidamente pessoas
alcoolizadas ou com crises psicóticcas ao comparecerem ao Hospital Santa
Terezinha, provocam confusão, gritaria, ofendem e ameaçam funcionários, que
precisam ter nervos de aço para aguentar, inclusive, os impropérios que recebem.
Somos acostumados a ler na imprensa,
ouvir no rádio e ver na televisão muitas críticas, todas elas pela falta de um
melhor atendimento; falta de bom humor dos funcionários etc. Tudo isso seria
compreensível. Mas, daí até suportar ofensas, mau comportamento de algumas
pessoas que acham que tudo tem que ser resolvido na hora, que o médico deve
estar única e exclusivamente á sua disposição, também não é adequado e prudente.
Eu já presenciei várias vezes a maneira como os pacientes que chegam ao
Hospital Santa Terezinha são recebidos desde a chegada até o atendimento
médico. E, não sei se por coincidência ou não, todas as vezes que lá estive
ninguém promoveu nenhum tipo de alteração, mesmo porque, em caso contrário
seria o primeiro a estar denunciando.
Agora, leio na imprensa que neste final
de semana um homem e uma mulher, ambos embriagados, foram recolhidos da rua pelo
serviço de emergência nas proximidades da Frinape, com toda aquela chuva e frio
e o destino foi o hospital, obviamente. Em lá chegando, provocaram o maior
tumulto, amedrontando todos os que estavam na sala para atendimento. A notícia complementa
que o referido casal é contumaz paroquiano da Polícia e seguidamente agita o sossego
público motivado pelas suas cachaçadas, escândalos e brigas. Lidar com bêbado é
a coisa mais desgastante e aborrecível.
Tem o bêbado que é alegre, tudo é festa
pra ele.Tem o que bebe e fica xarope, sabe tudo, discute, só ele tem razão, e
há o que bebe e fica perigoso; quer brigar, matar, tirar a limpo, enfim,
arrumar confusão.
Já que estou falando em bêbado, vou
contar-lhes uma situação que vivi pessoalmente. Era já noite, cerca de 23h,
encontrei um conhecido em plena Av. Maurício Cardoso. Era dono de uma loja.
Certamente havia tomado uns wiskys a mais e estava tentando baixar as cortinas
de ferro do seu estabelecimento. Até aí, tudo bem. Mas... e acertar com a chave
o buraco da fechadura!
Por azar, cheguei exatamente na batalha entre
a chave e a fechadura. Ofereci-me para ajudá-lo, e foi o que fiz. Como seu
estado alcoólico quase não permitia permanecer em pé, lá fui eu levá-lo até sua
residência. Até aí foi tudo bem. Só que para me livrar dele e seguir para a
minha casa, não foi fácil. Cada vez que eu levantava para sair, agarrava-se em
mim e queria contar mais numa história. Acabei deixando sua residência ás 3h da
madrugada quando o porre já havia aliviado. Por isso, sei como é insuportável
aturar bêbado seja em que estágio estiver. Voltando ao caso do casal que
perturbou os funcionários do Hospital Santa Terezinha, constatada tão somente a
alcoolemia o melhor mesmo era ter
receitado um bom banho de chuveiro, e dar-lhes café preto sem açúcar. Aliás,
esta é a receita mais conhecida, barata e eficiente. Pra encerrar com humor
este meu comentário vou contar, claro uma anedota de bêbado.
Certo dia um chumbado chegou no bar, e
depois de tomar umas dez doses chegou para o dono do bar e disse:
— Eu aposto 20 reais que eu mijo nesse
copo, sem deixar cair uma gota no chão?
Com a oportunidade de ganhar um dinheiro
fácil em cima do bêbado o dono do bar aceitou a aposta. O bêbado, chapadaço,
pegou o copo e caindo pra lá e pra cá, mijou no bar inteirinho não acertando
uma gota sequer no copo. O dono do bar começou a rir adoidado, tomou a nota de
20 reais e colocou na carteira. O bêbado agora se mijava de tanto rir, e o dono
do bar não entendeu...
— E agora do que está rindo? Você
perdeu!
— Porque, apostei 100 reais com aquele
cara sentado que eu mijaria no seu bar todinho e você ainda ia dar risada! Até
sábado.
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