A morte de uma família pelo próprio
filho menor em São Paulo vem cada vez mais sendo comentada nos meios de
comunicações e redes sociais. A polícia já chegou a conclusão de que o achado
de um par de luvas reforçam as suspeitas de que um garoto de apenas 13 anos deu
cabo na vida do pai, da mãe e dele próprio.
Os assassinatos aconteceram em duas
casas que ficam no mesmo terreno onde morava a família. Pistas encontradas no
local, imagens de câmeras de rua e depoimentos de professores e colegas de
classe levaram policiais a concluir que o estudante matou os pais, a avó e a
tia-avó, foi para a escola e, na volta, se matou.
O depoimento do melhor amigo de
Marcelo, (nome do menor autor dos assassinatos) também de 13 anos, foi decisivo
para reforçar a suspeita de crime familiar seguido de suicídio. Ele tinha um
plano, segundo o amigo: "matar os pais durante a noite, quando ninguém
soubesse, fugir com o carro deles e morar em um lugar abandonado".
Conforme o depoimento à polícia, o menino já havia repetido essa história
várias vezes e voltara ao assunto recentemente.
O pai do garoto, Luiz Marcelo
Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota, foi morto de bruços, como se
estivesse dormindo. A mãe estava de joelhos sobre a cama. A avó, Benedita
Oliveira da Silva, de 65 anos, e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, de 55,
estavam deitadas na cama, cobertas. Marcelo estava sobre a provável arma do
crime e segurava a pistola .40 com a mão esquerda. Todos morreram com um tiro à
queima-roupa na cabeça. "Se fosse crime comum, as vítimas seriam
acordadas. Teria havido reação, briga, e não foi isso que se evidenciou",
disse Itagiba. Os policiais estranharam o sumiço do Corsa Classic, que
pertencia à mãe de Marcelo. Buscas localizaram o carro ao lado da escola em que
o menino estudava, o que indicaria que ele teria dirigido até o local depois de
matar os pais.
As chaves do carro foram encontradas no
bolso de uma jaqueta de Marcelo. Apesar
de todas as investigações terem sido conduzidas com o máximo de atenção e
técnica inda há lacunas na investigação. A principal é como o menino conseguiu matar
os quatro familiares sem despertar reação. Ainda
existe a hipótese que ele tenha sedado os parentes.
O que dizer de uma
crueldade dessas?
Isso pode se
classificar como um transtorno de personalidade como há mais de um século é
dito pelos pesquisadores do campo mental, que dela se valem para apontar uma
modificação no limite entre a neurose e apsicose ou, como diriam alguns, na
linha de demarcação entre a razão e a loucura.
A única coisa que sei é que pessoa atingida por
esta síndrome apresenta um sério distúrbio psíquico, principalmente na esfera
afetiva, no domínio dos impulsos e nas
interações com o outro.
Outra
coisa que sei é que este mundo está ficando louco e próximo do fim.
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