quarta-feira, 7 de agosto de 2013

O MENINO QUE MATOU A FAMÍLIA

A morte de uma família pelo próprio filho menor em São Paulo vem cada vez mais sendo comentada nos meios de comunicações e redes sociais. A polícia já chegou a conclusão de que o achado de um par de luvas reforçam as suspeitas de que um garoto de apenas 13 anos deu cabo na vida do pai, da mãe e dele próprio.
Os assassinatos aconteceram em duas casas que ficam no mesmo terreno onde morava a família. Pistas encontradas no local, imagens de câmeras de rua e depoimentos de professores e colegas de classe levaram policiais a concluir que o estudante matou os pais, a avó e a tia-avó, foi para a escola e, na volta, se matou.
O depoimento do melhor amigo de Marcelo, (nome do menor autor dos assassinatos) também de 13 anos, foi decisivo para reforçar a suspeita de crime familiar seguido de suicídio. Ele tinha um plano, segundo o amigo: "matar os pais durante a noite, quando ninguém soubesse, fugir com o carro deles e morar em um lugar abandonado". Conforme o depoimento à polícia, o menino já havia repetido essa história várias vezes e voltara ao assunto recentemente.
O pai do garoto, Luiz Marcelo Pesseghini, de 40 anos, sargento da Rota, foi morto de bruços, como se estivesse dormindo. A mãe estava de joelhos sobre a cama. A avó, Benedita Oliveira da Silva, de 65 anos, e a tia-avó Bernardete Oliveira da Silva, de 55, estavam deitadas na cama, cobertas. Marcelo estava sobre a provável arma do crime e segurava a pistola .40 com a mão esquerda. Todos morreram com um tiro à queima-roupa na cabeça. "Se fosse crime comum, as vítimas seriam acordadas. Teria havido reação, briga, e não foi isso que se evidenciou", disse Itagiba. Os policiais estranharam o sumiço do Corsa Classic, que pertencia à mãe de Marcelo. Buscas localizaram o carro ao lado da escola em que o menino estudava, o que indicaria que ele teria dirigido até o local depois de matar os pais.
As chaves do carro foram encontradas no bolso de uma jaqueta de Marcelo.  Apesar de todas as investigações terem sido conduzidas com o máximo de atenção e técnica inda há lacunas na investigação. A principal é como o menino conseguiu matar os quatro familiares sem despertar reação. Ainda existe a hipótese que ele tenha sedado os parentes.
O que dizer de uma crueldade dessas?
Isso pode se classificar como um transtorno de personalidade como há mais de um século é dito pelos pesquisadores do campo mental, que dela se valem para apontar uma modificação no limite entre a neurose e apsicose ou, como diriam alguns, na linha de demarcação entre a razão e a loucura.
A única coisa que sei é que pessoa atingida por esta síndrome apresenta um sério distúrbio psíquico, principalmente na esfera afetiva, no domínio dos impulsos e nas interações com o outro.
Outra coisa que sei é que este mundo está ficando louco e próximo do fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário