quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

SERVIÇOS ESSENCIAIS

Parece que a cidade de Erechim com seus 100 mil habitantes, ainda não se conscientizou que não é mais uma aldeia de 70 anos atrás. Tudo cresceu e evoluiu nesse lapso. Só na concepção de alguns, permanece ainda aquela apatia e indiferença não se dando conta que, com o aumento da população, devem crescer, paralelamente, os serviços a que esta mesma população exige para o seu bem estar e alargamento social.
Em  todas as cidades bem organizadas existem igualmente  serviços bem estruturados.
O que seriam esses serviços essenciais bem estruturados?

Basicamente, tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia elétrica, gás e combustíveis; assistência médica e hospitalar;  distribuição e comercialização de medicamentos (farmácias) e alimentos (supermercados); táxi; serviços funerários; transporte coletivo; lixo; telecomunicações; controle de tráfego aéreo e outros.

Por exemplo, sempre imaginei que serviço essencial é aquele que União, Estado e Município concede e  permite especulação, cuja atribuição é do governo, mas que ele permite a particulares ou empresas, a exploração do chamado serviço de utilidade pública. Independentemente do grau do feriado determinado pelo nosso calendário, imagino que os serviços concessionados devem permanecer á disposição da população. Certo ou não este é o meu entendimento.

Em Erechim pela experiência que vivi no Natal não é este o conceito. Por razões extremamente urgentes, recebi um chamado para me apresentar em Porto Alegre na quinta-feira, 26. Por falta do serviço de táxi fui obrigado a me deslocar da Av. Comandante Kraemer até a Estação Rodoviária a pé. Para meu desapontamento depois de comprar a passagem e tendo que retornar outra decepção. No ponto de táxi havia um carro estacionado, mas sem motorista. Aguardei cerca de quinze a vinte minutos e nada do taxista. Reclamei a atendente da Estação Rodoviária, mas nada pode fazer, mesmo porque não lhe compete tomar qualquer providência uma vez que, se o serviço é concedido pelo Município era a ele que deveria me dirigir. Era feriado. Prefeitura sem expediente. Problema insolúvel.

A solução foi ligar para todos os postos de táxis. Foram mais de 15 ligações. Até que, finalmente, um deles, o táxi do Alemão, do Bairro das Três Vendas eis que um motorista estava de plantão e prontamente me atendeu.

O taxista gastou, certamente, mais combustível do ponto onde se encontrava até a Estação Rodoviária, do que da Rodoviária até meu endereço. Valor da corrida: R$ 9,50. Dei-lhe R$ 15,00 pela sua atenção e eficiência.

Você, depois de ler esta história chata deve estar me respondendo em silêncio: mas não havia outro dia para comprar a maldita passagem, tinha que ser no dia de Natal?

Pois é, tomara que nunca aconteça pra você o que ocorreu comigo. Aposto que muito nome feio e rogo de praga contra os taxistas estaria vociferando até agora.

A sugestão que fica é que, a Associação ou Sindicato da categoria, nos feriados organize um serviço de plantão em cada ponto de táxi da cidade. Pelo menos um em cada local para que a população não fique sem o atendimento deste importante serviço.

Caminhar do centro da cidade até a Rodoviária numa manhã já entrando pelo meio dia, sol escaldante a pino, a uns 33 graus, não é nada fácil aos 77 anos de idade, tudo por causa de uma passagem.

Outra sugestão, caso o taxista não queira trabalhar ou por qualquer outro motivo, da próxima vez, não deixe o seu carro estacionado no ponto.

Aliás, muita gente tem me reclamado do péssimo serviço que é oferecido aos passageiros que chegam a estação rodoviária, principalmente á noite. Esta é uma questão para ser resolvida pelo presidente da Associação ou Sindicato dos Taxistas de Erechim.

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