Parece que a cidade de Erechim com seus
100 mil habitantes, ainda não se conscientizou que não é mais uma aldeia de 70
anos atrás. Tudo cresceu e evoluiu nesse lapso. Só na concepção de alguns,
permanece ainda aquela apatia e indiferença não se dando conta que, com o aumento
da população, devem crescer, paralelamente, os serviços a que esta mesma
população exige para o seu bem estar e alargamento social.
Em
todas as cidades bem organizadas existem igualmente serviços bem estruturados.
O que seriam esses serviços essenciais
bem estruturados?
Basicamente,
tratamento e abastecimento de água; produção e distribuição de energia
elétrica, gás e combustíveis; assistência médica e hospitalar; distribuição e comercialização de medicamentos
(farmácias) e alimentos (supermercados); táxi; serviços funerários; transporte
coletivo; lixo; telecomunicações; controle de tráfego aéreo e outros.
Por exemplo, sempre imaginei que serviço
essencial é aquele que União, Estado e Município concede e permite especulação, cuja atribuição é do
governo, mas que ele permite a particulares ou empresas, a exploração do
chamado serviço de utilidade pública. Independentemente do grau do feriado
determinado pelo nosso calendário, imagino que os serviços concessionados devem
permanecer á disposição da população. Certo ou não este é o meu entendimento.
Em Erechim pela experiência que vivi no
Natal não é este o conceito. Por razões extremamente urgentes, recebi um
chamado para me apresentar em Porto Alegre na quinta-feira, 26. Por falta do
serviço de táxi fui obrigado a me deslocar da Av. Comandante Kraemer até a
Estação Rodoviária a pé. Para meu desapontamento depois de comprar a passagem e
tendo que retornar outra decepção. No ponto de táxi havia um carro estacionado,
mas sem motorista. Aguardei cerca de quinze a vinte minutos e nada do taxista.
Reclamei a atendente da Estação Rodoviária, mas nada pode fazer, mesmo porque
não lhe compete tomar qualquer providência uma vez que, se o serviço é concedido
pelo Município era a ele que deveria me dirigir. Era feriado. Prefeitura sem
expediente. Problema insolúvel.
A solução foi ligar para todos os postos
de táxis. Foram mais de 15 ligações. Até que, finalmente, um deles, o táxi do
Alemão, do Bairro das Três Vendas eis que um motorista estava de plantão e
prontamente me atendeu.
O taxista gastou, certamente, mais
combustível do ponto onde se encontrava até a Estação Rodoviária, do que da
Rodoviária até meu endereço. Valor da corrida: R$ 9,50. Dei-lhe R$ 15,00 pela
sua atenção e eficiência.
Você, depois de ler esta história chata
deve estar me respondendo em silêncio: mas não havia outro dia para comprar a
maldita passagem, tinha que ser no dia de Natal?
Pois é, tomara que nunca aconteça pra
você o que ocorreu comigo. Aposto que muito nome feio e rogo de praga contra os
taxistas estaria vociferando até agora.
A sugestão que fica é que, a Associação
ou Sindicato da categoria, nos feriados organize um serviço de plantão em cada
ponto de táxi da cidade. Pelo menos um em cada local para que a população não
fique sem o atendimento deste importante serviço.
Caminhar do centro da cidade até a
Rodoviária numa manhã já entrando pelo meio dia, sol escaldante a pino, a uns
33 graus, não é nada fácil aos 77 anos de idade, tudo por causa de uma passagem.
Outra sugestão, caso o taxista não
queira trabalhar ou por qualquer outro motivo, da próxima vez, não deixe o seu
carro estacionado no ponto.
Aliás, muita gente tem me reclamado do
péssimo serviço que é oferecido aos passageiros que chegam a estação rodoviária,
principalmente á noite. Esta é uma questão para ser resolvida pelo presidente da
Associação ou Sindicato dos Taxistas de Erechim.
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