sábado, 14 de dezembro de 2013

NELSON MADELA

Não quero ser omisso, quero também escrever algumas linhas sobre o maior líder da liberdade neste planeta, o africano Nelson Madela. “Mandela viverá pra sempre na luta dos que nada têm contra aqueles que têm demais. Na luta dos que monopolizam a riqueza à custa da miséria alheia”. Nesta última semana, o mundo perdeu aos 95 anos um dos maiores homens da história: Nelson Mandela. Embora o fim da vida humana seja inexorável, ele continua vivo. E viverá para sempre, pois ele é o símbolo da luta do oprimido contra o opressor. O ícone que representa a ideia do subjugado que, num ato de coragem, se ergue e enfrenta a força de seu subjugador.  Nelson Mandela foi um exemplo de luta por um mundo justo. O mundo hoje já concluiu que precisa mudar. Que não é mais possível a manutenção da miséria, da desigualdade, da injustiça. O mundo hoje se curva às ideias que forjaram Nelson Mandela na lenda que ele se tornou. E Mandela inspirará, sempre, aqueles que lutam contra a opressão. A cada vez que um grupo de trabalhadores se une para exigir condições dignas de trabalho. A cada grupo de pessoas discriminadas que se ergue para exigir igualdade.  A cada um dos fracos que se apercebe que na união com seus iguais virá a força de todos, lá estará Mandela, vivo, inspirando a batalha daqueles que não aceitam mais as injustiças do mundo e decidem fazer algo a respeito. Mandela viverá pra sempre na luta dos que nada têm contra aqueles que têm demais. Na luta dos que monopolizam a riqueza à custa da miséria alheia. Do levante contra aqueles que detêm o poder e o usam para manter a sociedade sob controle de pequenos grupos. Em sua luta, Madiba, carinhosamente chamado, conseguiu destruir o odioso apartheid, o sistema de discriminação racial que perdurou por séculos na África do Sul. Sua determinação, seu exemplo de não aceitar o conforto pessoal em troca de abrir mão de seus ideais, fizeram de Mandela um dos maiores heróis da humanidade. Enquanto houver a luta do fraco contra o forte, a luta contra a opressão e a injustiça, lá estará Nelson Mandela, vivo e inspirando aqueles vêem que apenas a igualdade entre os seres humanos é aceitável, e que a batalha para obtê-la é fundamental.
Neste mundo em que vivemos é possível, sim, conviver fraternalmente. Afinal, os homens de bem são muito mais numerosos aos que só pensam no mal e na destruição. Se Mandela conseguiu libertar a África da exploração e escravidão do homem branco, fazê-la um continente unido, capaz e progressista, por que os países do Norte, do Sul, do Leste e Oeste não seguem o exemplo por ele deixado e vivam em paz, sem guerras e destruição?
Estamos vivendo um período de reflexão com a chegada de mais um Natal, e ela se renova a cada ano nesta época. A lembrança do nascimento do maior libertador da humanidade, Jesus, está ainda à espera que os homens de boa vontade vivam em paz. Nelson Mandela é uma espécie de Cristo, que nasceu para cumprir a missão de mostrar ao mundo, que somente o amor realmente constrói, e é capaz de transformar os corações mais empedernidos. Está expresso no livro do Apocalipse que Deus um dia voltará  para despertar do sono profundo da morte todos aqueles que creram na sua palavra, mesmo os que o traíram, para que se cumpra o que está escrito. Guardemos, pois, a sua memória. Nelson  Rolihlahla Mandela foi um advogado, líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999, considerado como o mais importante líder da África Negra, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1993, e Pai da Pátria da moderna nação sul-africana. Nasceu em 18 de julho de 1918, na pequena aldeia de Mvezo, África do Sul. Escreveu vários livros, medalhas, condecorações. Foi o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do  Apartheid, sistema racista oficializado em 1948, e modelo mundial de resistência. No dizer de Ali Abdessalam Treki, Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, "um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo". Mandella teve cinco filhos,  Recebeu o prêmio Nobel da Paz Internacional. Teve três mulheres. Este é o homem que Dilma quer comparar a Lula? É brincadeira!

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