Sempre quando posso assisto filmes pela
televisão, ou até mesmo pela Internet, mas sem violência e tragédia; filmes
pesados sem qualquer outro conteúdo que não seja aquele que nos cause
conturbação íntima.
Apertando os botões da TV em busca de algo
para ver até conciliar o sono, encontrei um canal onde estava iniciando um
filme da Columbia sob título, O Homem Bicentenário. Conta a história de um robô
chamado Andrew, interpretado pelo ator Robin Williams, para realizar tarefas
domésticas simples. Entretanto, aos poucos o robô vai apresentando traços
característicos do ser humano, como curiosidade, inteligência e personalidade
própria. É o início da saga de Andrew em busca de liberdade e de se tornar, na
medida do possível, humano. Ele vive cerca de 200 anos. Seu criador e
descendentes mudam partes de componentes eletrônicos, que para nós humanos
seriam órgãos, para mantê-lo atualizado. O filme é muito interessante com
passagens até emocionantes. A cada mudança sofrida, o robô passa a ter novas
características e mais parecido fica como uma pessoa humana. É uma história
comovente. No começo ele usa uma espécie de armadura. Durante a noite
conecta-se a uma tomada elétrica para recarregar suas baterias. Todo o enredo
se desenvolve no seio de uma família, até que um dia ele, finalmente, começa a
agir como um verdadeiro ser humano normal, ou seja, transforma-se em gente.
No final, a mulher pela qual ele se apaixona
morre e ele decide que não pode ficar sem ela e também deve morrer. Mas, antes
disso acontecer Andrew resolve contratar um cirurgião e ordena-lhe que faça uma
operação para ligar seu cérebro positrônico (cérebro de robô, inteligência
artificial) aos nervos orgânicos que já haviam sido implantados no seu corpo há
muitos anos, fazendo com que sua inteligência fosse envelhecendo e morrendo aos
poucos.
Somente quando completou 200 anos é que o
robô consegue sua condição de humano, pois o governo do país onde vivia não o
considerava como tal. Foi preciso que o Congresso aprovasse uma lei afim de que
Andrews alcançasse a condição de cidadão humano, ou o direito de ser proclamado
gente. O filme prende o espectador pelo interessante enredo fictício,
imaginário mas que transmite uma mensagem de sensibilidade, desejo e
solidariedade. Se você puder assista. Vai gostar. O filme está disponível no
Youtube e tem a duração de cerca de duas horas que passam rapidamente.
Você sabia que o Brasil é o país que mais
cobra imposto sobre remédios? Observe a lista abaixo:
Reino Unido........................................0%
Canadá...............................................0%
Colômbia............................................0%
Suécia.................................................0%
Estados
Unidos...................................0%
México.................................................0%
Venezuela...........................................0%
França................................................2,1%
Espanha.............................................4,0%
Portugal..............................................5,0%
Grécia.................................................8,0%
Itália...................................................10,0%
Chile...................................................18,0%
Argentina............................................21,0%
BRASIL..............................................33,9%
Não é por nada que o Brasil ocupa a última
posição entre os sistemas de saúde do mundo inteiro. Assim, 48 países foram
classificados em critérios de expectativa de vida e custo per capita dos
tratamentos de saúde. Diante disto, o Brasil ficou na última posição da lista
atrás de países como Romênia, Peru e República Dominicana.
Outro fator relevante que prejudicou a
posição brasileira foi o alto custo per capita pago para a se obter qualquer
tratamento. Atualmente, uma pessoa gasta em média por ano mais de 1.200 dólares
(R$ 2.900) com os cuidados da saúde no Brasil.
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