quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

Agora que o governo do Uruguai aprovou lei para legalizar em seu país a produção e o uso da maconha, é algo que precisa deixar o governo brasileiro e dos demais países da América do Sul em alerta. Se já temos problemas sérios no nosso estado e no Brasil com o uso de drogas, vai piorar ainda mais com a  aprovação do projeto do governo uruguaio em liberar a droga. O argumento vendido á população do uruguai pelo presidente Mujica  de que liberando a maconha vai acabar com o tráfico de drogas é uma mentira. Pelo contrário, vai incrementar ainda mais o comércio da erva maldita. O  que o governo tenta fazer é uma "Uruconha" estatal que cuidará da maconha, além das cotas permitidas, e também das outras drogas ilícitas como o cracke, a pasta base, cocaína, aumentando a população usuária. A situação vai se agravar lá e piorar muito aqui no Brasil. Como o governo vai controlar nos quintais das pessoas a quantidade de mudas a serem plantadas? Isto não existe. Aliás, os cigarros de maconha já vão vir prontos do Uruguai, pois não faltará algum empresário maluco para industrializar a droga. E o Rio Grande do Sul vai ser a maior vítima da invasão da maconha pela fronteira, aumentando consideravelmente o número de consumidores. Não sei como os governos federal e estadual vão se organizar para coibir o ingresso da erva pelas nossas fronteiras. O deputado Osmar Terra que é médico e já foi Secretário da Saúde, entrevistado sobre o assunto, disse que a maconha deixa o usuário doente cronicamente, não tendo cura. O uso continuado muda o cérebro do indivíduo trazendo consequências desastrosas no futuro especialmente no meio da nossa juventude. A violência é uma delas. Para o parlamentar gaúcho o governo brasileiro precisa tomar uma posição mais firme em relação as drogas. "A nossa posição é muito frouxa", salientou. Segundo ele, todos os países que tomaram uma posição firme, que controlaram o uso de drogas, o próprio Estados Unidos quando ficou com 4% da população dependente do cracke no final da década de 80, tomou uma posição muito dura em relação a questão das drogas, obrigando a tratamento, aumento da pena para o traficante em dez vezes, e conseguiu conter sua expansão. Hoje, os Estados Unidos tem 0,7% de usuários de cracke, chegou a ter 4% e tem a metade hoje dos homicídio que existia na década de 1980. O Brasil tem saldo ao contrário, o dobro dos homicídios. A nossa legislação é muito branda em relação a questão, sem citar um sistema carcerário em ruínas que também precisa ser revisto. A Lei tem que permitir tirar da rua por mais tempo o traficante; que garanta aos dependentes, mesmo contra vontade, o tratamento, no caso, a desintoxicação em ambiente hospitalar e que assegure recursos para as empresas apoiarem a ressocialização dos dependentes químicos. A aprovação do projeto do governo Uruguaio nesta quarta-feira,11, não há dúvidas trará consequências negativas ao Rio Grande do Sul. As autoridades precisam redobrar sua vigilância a partir de agora nas fronteiras do nosso estado com o Uruguai.

Você sabia que o Brasil é o país que mais cobra imposto sobre remédios? Observe a lista abaixo:
Reino Unido......................................0%
Canadá...............................................0%
Colômbia...........................................0%
Suécia.................................................0%
Estados Unidos.................................0%
México...............................................0%
Venezuela..........................................0%
França................................................2,1%
Espanha.............................................4,0%
Portugal.............................................5,0%
Grécia................................................8,0%
Itália.................................................10,0%
Chile.................................................18,0%
Argentina.........................................21,0%
BRASIL..........................................33,9% 

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