O Governo federal deu antecipadamente
dois presentes de Natal aos brasileiros, antes mesmo do dia em que a humanidade
festeja o nascimento do menino que se tornou homem entre nós, e veio com a
missão de redimir a humanidade dos seus erros e maldades.
O primeiro foi o aumento dos
combustíveis que vai majorar tudo, feijão, arroz, pão... sem falar na inflação.
O segundo presente veio por Sedex,
para não deixar dúvidas de que o destinatário amanhã reclame que não recebeu. É
para aqueles que estarão requerendo suas aposentadorias ao INSS nestes próximos
dias, e que estejam na faixa etária entre 53 ou 54 anos de idade. Terão que
contribuir por mais 153 dias, ou seja, cerca de dois anos e meio, mais ou
menos, para poder manter o mesmo valor do benefício, daqueles que entraram, com
os pedidos na semana passada. Tudo porque um estudo feito comprovou que a
expectativa de vida dos brasileiros chegou a 74,6 anos. As mulheres um pouco
mais, 74,8 anos. Em 2041 essa idade chegará aos 80 anos. A taxa de mortalidade
caiu este ano para 6,04%. Por outro lado, o número médio de filhos por mulher
chegou a 1,77 filho por mãe. Em 2020 essa taxa diminuirá para 1,61 e cairá
ainda mais em 2030, chegando a 1,5 filho por mulher, de acordo com as previsões
do IBGE.
Enquanto isto, o Governo não quer nem
falar em término do fator previdenciário que foi criado a 14 anos para
desestimular a aposentadoria de pessoas jovens, pois quem começou a trabalhar
aos 18 ou 20 anos, ao completar 35 anos de contribuição, vai ter 55 anos de
idade, uma pessoa jovem para os padrões atuais. O fator previdenciário reduz os
benefícios para quem se aposenta mais cedo. Como o cálculo da Previdência leva
em consideração a expectativa de vida, quem se aposentou na semana passada tem benefício
maior do que aquele está se aposentando hoje.
Um exemplo prático: um homem com 55
anos de idade e 35 anos de contribuição, com salário médio de R$ 1 mil que se
aposentasse na semana passada ganharia um benefício de R$ 716,93. A partir de
hoje o valor da aposentadoria por causa do fator previdenciário seria de R$
705,69 - portanto, R$ 11,00 a menos. Para recuperar esse valor o trabalhador
não tem saída, terá que trabalhar mais tempo.
O ano está acabando e com ele, mais
uma vez a discussão do assunto. Se ficar
para 2014, também não irá avançar, pois além do carnaval vamos ter a Copa do
Mundo e eleições. Aliás, sobre esse último evento haverá uma excelente
oportunidade para escolhermos em quem não votar, principalmente naqueles que
tentarão se reeleger e que ao longo de seus mandatos sempre prometeram lutar e
estar ao lado dos aposentados e nada fizeram. Aposentado, não esqueça dessa
gente.
PDT sai na frente
O Partido Democrático Trabalhista
(PDT) decidiu no sábado, durante pré-convenção em Porto Alegre, que lançará a
pré-candidatura do deputado Vieira da Cunha ao governo do Estado na eleição de
2014. Foram 476 votos em defesa da candidatura própria contra 313 que preferiam
a manutenção da coligação com o Partido dos Trabalhadores (PT).
Na disputa pela candidatura a
governador, Vieira da Cunha venceu com 597 votos. Aldo Pinto alcançou 192
votos. O resultado foi anunciado pelo presidente estadual do PDT, Romildo
Bolzan Júnior, cujo mandato de presidente da sigla no Rio Grande do Sul também
foi renovado. O jornalista Lasier Martins foi aclamado como pré-candidato ao
Senado.
Do lado do PP, é certa a candidatura
da senadora Ana Amélia Lemos. O PT vem com o governador Tarso Genro que tentará
uma reeleição e o PMDB não tem nada definido. Pode ser o ex-prefeito de Caxias
do Sul, José Ivo Sartori, ou Germano Rigotto.
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