quarta-feira, 17 de julho de 2013

CARTA DO VEREADOR VILLELA




O jornalista Políbio Braga, publica hoje em seu Blog carta do vereador porto-alegrense, Guilherme Villela (PP), sobre os acontecimentos que mantém a Câmara de Vereadores da capital fechada por manifestantes.

Pouco antes de iniciar viagem para o exterior, o vereador, ex-deputado e ex-prefeito de Porto Alegre, Guilherme Villela, PP, passou a seguinte carta para seus amigos, conhecidos e eleitores:
 Estarei viajando a partir de quinta-feira - afinal, tinha programado um descanso para a segunda quinzena de julho, por ocasião do recesso parlamentar. Além disso, não tenho nem mesmo como ir para o meu gabinete de trabalho na Câmara Municipal (Lá só deixam entrar vereadores do PT e do Psol.) O ambiente por lá é triste. Um rebotalho humano lidera manifestações contra a democracia. Lá a imprensa está proibida de entrar. O presidente da Casa foi agredido. Fotografia do prefeito (quando vereador) é alvo de dardos. (Num crucifixo colocaram, desrespeitosamente,  um aviso: “Jesus é gay”!) Covardemente usam crianças como escudo humano – provavelmente à espera que uma eventual intervenção policial possa fazer alguma vitima – como sempre, um desejável mártir para, no caso, uma causa anárquica e irresponsável.
(Na sexta-feira passada meu carro particular (não tenho carro oficial) somente não foi depredado porque, por engano, eu o colocara, no box destinado ao carro de um colega do PT!) Sinto-me triste e decepcionado. Sequer posso exercer meu mandato, mesmo tendo sido um dos vereadores mais votados da Capital no último pleito eleitoral – o primeiro da coligação de partidos que elegeram o atual Prefeito.

Sim, é triste! Sinto-me exilado na minha Cidade. 

Sobre a ocupação da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, vale a pena ler esta nota da coluna de hoje do jornalista Fernando Albrecht, Jornal do Comércio:Jornalistas e fotógrafos estavam de plantão na frente da Câmara Municipal ontem de manha, quando uma jovem sai do prédio. Vê o grupo e fala diversos impropérios, recebidos como mais do mesmo. Neste momento, para um carro com uma senhora na direção. A jovem entra no automóvel, bota o torso para fora e volta a xingar os jornalistas. Era um Audi. Mamãe veio buscar a revolucionária. 



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