O TRÂNSITO, OS ACIDENTES, ÁS MORTES
Por mais que se alerte, por mais que se
fiscalize, por mais que endureça com leis mais rígidas, os acidentes e ás
inadvertências continuam matando pessoas nas nossas estradas.
Já não se sabe mais como apelar para que
os motoristas tomem mais cuidado, sejam mais cautelosos e não abusem da
velocidade, em fim, que obedeçam as regras de trânsito.
Enquanto não haver conscientização de
que o automóvel, ou o caminhão, não foram feitos para matar e rodovias não foram
construídas para servir de pista de corrida, os acidentes e mortes vão
continuar em número cada vez maior.
Um exemplo de irresponsabilidade e que
deveria pagar com um castigo bem mais rígido do que determina o Código
Brasileiro de Trânsito foi registrado neste final de semana.
Um adolescente
de 16 anos foi flagrado dirigindo na BR-101 por volta das 11h30 deste sábado. Além
de não possuir permissão para dirigir, o jovem também estava alcoolizado.
Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o proprietário do carro estava junto com
o jovem, e ao ser submetido ao teste do bafômetro também ficou comprovada sua
embriaguez. Ambos foram encaminhados para a delegacia do município.
O que fazer com essa dupla
de bêbados irresponsáveis?
Deveriam, sumariamente ser
levados para a cadeia, e lá permanecer, no mínimo, por seis meses. Além disso
pagar uma multa não de mil e poucos reais, mas de dez mil cada um e fazê-los
trabalhar para a comunidade por mais um ano, tirando-lhe a liberdade de dirigir
por, pelo menos, cinco anos.
Claro que o Código não
prevê isso. Mas, deveria permitir!
Sabe o que vai acontecer,
se já não ocorreu? Esses dois irresponsáveis pagarão fiança e sairão prontos
para mais uma.
A presidente Dilma,
sancionou antes do Natal nova Lei que
aumenta o castigo dos bebuns na direção.
Agora o motorista que for
flagrado embriagado e que se recusar a fazer o teste do bafômetro será multado
em R$ 1.915,10. A punição, que chega a R$ 3.830,80 em caso de reincidência no
período de 12 meses, está prevista na nova versão da lei seca, sancionada pela
presidente Dilma Rousseff. As penalidades criminais, no entanto, dependem de
regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).
Afora
aumentar as multas, a lei permite que outras provas além do bafômetro,
como vídeos e relatos de testemunhas, possam ser usadas para confirmar a
embriaguez. Em atitude rara, a presidente Dilma sancionou o projeto no mesmo
dia em que ele chegou ao Planalto - 24 horas após o texto ter sido aprovado no
Congresso.
A nova lei altera o Código Brasileiro
de Trânsito e acaba com impasses na comprovação da direção sob efeito de
álcool. Outra mudança se refere à condução de veículos sob efeito de outras
substâncias. O texto pune até o uso de medicamentos que possam afetar a
capacidade motora.
O Judiciário havia determinado que a
punição de motoristas sob influência de álcool ocorresse só a partir de
comprovação por teste de bafômetro ou de exame de sangue. Como a Constituição
garante o direito de não produzir provas contra si mesmo, as punições passaram
a ser em caráter terminativo, com a suspensão da carteira de habilitação.
Agora, condutores que se recusarem a fazer o teste podem ser punidos
criminalmente.
Nada disso vai adiantar. Já está mais
do que comprovado que mexer no bolso do cidadão não resolve. É preciso
encontrar uma nova forma de punir. Como? Não sei! Os técnicos do Contran,
deputados, senadores estão aí pra quê. Pois resolvam!
Para concluir, foi duro para a
família Zordan a perda de Elias Zordan morto em acidente próximo a Cascavel, onde
residia. Ele esteve em Erechim para o Natal e ao retornar com a mulher e os
dois filhos um outro veículo que viajava em sentido contrário, colheu-o de
frente. A esposa e os filhos sofreram ferimentos, mas ele não resistiu e
faleceu. Pêsames á família Zordan.
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