domingo, 30 de setembro de 2012

FAÇA TODO BEM QUE VOCÊ PUDER

Uma prática utilizada há anos em Porto Alegre pela rede Zaffari Supermercados e que poderia ser imitada pelos nossos Supermercados locais, Sonda, Econômico e Caitá em benefício de instituições de caridade é a seguinte:
Quando o cliente vai fazer compras e tiver que receber de troco, por exemplo, um, dois ou três centavos, (esta moeda já nem existe mais) que estes sejam destinados para uma das instituições cadastradas e de livre vontade do consumidor.
Achei interessante a idéia. Estou repassando esta informação porque ao fazer uma compra no Záffari a moça do caixa não tendo três centavos para me dar de troco, perguntou-me:
- O senhor gostaria de doar estes três centavos para a Santa Casa, ou ao Azilo Padre Cacique?
Claro que fiz a doação!
Fiquei imaginando como no final do dia a contabilidade da arrecadação era feita. Conversei com o gerente do Supermercado e ele gentilmente me explicou.
Quando o caixa destina o auxílio, o funcionário tecla uma senha na registradora, que é um número, e a quantia é registrada para a instituição destinatária.
É a velha máxima, “de grão em grão a galinha enche o papo”.
Será que os nossos supermercados aceitariam uma idéia semelhante? Pois, fica ai esta modesta opinião.
É de John Wesley esta frase: "Faça todo o bem que você puder, com todos os recursos que você puder, por todos os meios que você puder, em todos os lugares que você puder, em todos os tempos que você puder, para todas as pessoas que você puder, sempre e quando você puder”.

A MORTE APROXIMA...

Por que será que a morte aproxima mais ás pessoas, ao contrário do que quando desfrutamos da vida?
A morte de alguém sempre traz a tona o sentimento de perda na gente. Faz a gente questionar nossos atos, nosso estilo de vida e penar na possibilidade da perda de alguém mais próximo.
Tem um texto da Helen Bee que comenta sobre o significado da morte para as pessoas em diferentes épocas da vida. Me lembro que o texto diz que quando estamos adultos a morte tem significado de organização do tempo. Que quando alguém morre olhamos para nossas conquistas, nosso futuro.
Foi exatamente o que aconteceu comigo hoje. Fiquei pensando no curso da minha vida, nas minhas escolhas, no meu futuro. Quando as televisões, rádios, internet, jornais de toda parte noticiaram a morte de Hébe Camargo, pensei em todas as vezes que não tenho paciência com meu filho, em todas as vezes que não tirei férias para ficar mais junto da família, em todos os abraços que deixei de dar. Eu sei que parece clichê, mas é assim que me senti.
Desde o ano passado tenho reencontrado muitos amigos e desde então tenho tentado manter contato com eles. Tenho também tentado ficar próxima das pessoas que gosto. Não são muitas, mas deixa assim...
Já reparou que quando vamos a um velório sempre há alguém que diz assim: só nessas ocasiões pra gente se encontrar né?
É! A morte aproxima as pessoas!
Que tal aprendermos com ela? E tentarmos estar mais próximos de quem amamos ainda em vida?

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