domingo, 9 de setembro de 2012

FALTAR COM A PALAVRA

"Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, faça-o de uma vez só". Este pensamento é de Maquiavel.
O governador do Estado, Tarso Genro, está enquadrado nos dois sentidos do pensamento do historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. Primeiro, por ter sido o mentor da Lei 11.738 que estabeleceu o piso salarial dos professores e, segundo, porque entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que ele mesmo assinou. A ação foi impetrada dia 4 último no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona o Artigo 5° da referida lei, que trata do cálculo do reajuste do piso.
Os trabalhadores em educação da rede pública do Rio Grande do Sul foram surpreendidos pela decisão de Genro que, segundo os professores, não honra o compromisso assinado, e deixa uma das mais importantes categorias de trabalhadores do Estado no limbo. “A lei agora está sub judice. A Adin é assinada também pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Goiás, do Piauí, de Roraima e Santa Catarina. O relator do processo no STF será o ministro Joaquim Barbosa.
Se o STF acatar o pedido dos governadores e derrubar o artigo que regulamenta o reajuste, cada estado poderá definir um cálculo para corrigir o piso, o que representará perdas para os professores e os governadores criam um problema para eles mesmos, porque não existindo mais o balizador do reajuste, cada estado vai fazer a sua luta e vai ter muito mais greve.
Em parte é bem feito para os professores, desculpem ter que usar deste termo. O Cepers que sempre, ou quase sempre defendeu e se constituiu  uma célula do PT, está cortando sua própria carne. Não faz muito tempo a Dietora Geral do 15º. Núcleo do CEPERS Sindicato/Erechim, Celita Ignêz Casagrande em manifestação a imprensa agtravés de nota assinada disse: "Com certeza, o Lobo com pele de cordeiro se tornará inesquecível em 2014, não só pelos educadores como também, pela população gaúcha. Além do fato, de forma pouca democrática impôs a sociedade gaúcha e aos educadores uma reestruturação do Ensino Médio, que compromete o futuro das novas gerações. Pelo fato de não ter cumprido a sua própria Lei em 2014, a dívida do Estado com os professores estará em 4 bilhões. Alguém no governo um dia deverá arcar com essa irresponsabilidade política educacional. Quem viver verá!"
E as obras do Rio Campo pararam? Ou para continuar teremos que enfrentar mais um racionamento?
São essas ações inconsequentes de um governo que o tornam desacreditado e torpe. Essa lábia política é que a população tem que repudiar. E ninguém dá uma explicação à população do porquê da paralisação das obras!?
Há falta de recursos para as indenizações das propriedades por onde vai passar a tubulação? Não há licença do meio ambiente? Afinal parou por que? Por que parou?
 
Os gastos com publicidade
Até o final do mês de abril, portanto em quatro meses de 2012, o governo estadual gaúcho havia gasto R$ 18,3 milhões em publicidade.
É uma orgia de gastos com propaganda. Em todo o ano passado, foram R$ 21,3 milhões. No último ano do governo Yeda Crusius, 2010, a soma chegou a R$ 23,4 milhões.
O dinheiro é apenas da administração direta, o que significa que não inclui nessa conta o Banrisul ou CEEE. E tem gente que ainda bate palmas para esse governo.

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