FALTAR COM A PALAVRA
"Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, faça-o de uma vez só". Este pensamento é de Maquiavel.
O governador do Estado,
Tarso Genro, está enquadrado nos dois sentidos do pensamento do historiador,
poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. Primeiro, por ter sido o mentor da Lei 11.738 que estabeleceu o piso salarial dos
professores e, segundo, porque entrou com uma ação direta de
inconstitucionalidade (Adin) contra a lei que ele mesmo assinou. A ação foi
impetrada dia 4 último no Supremo Tribunal Federal (STF) e questiona o Artigo
5° da referida lei, que trata do cálculo do reajuste do piso.
Os trabalhadores em educação da rede
pública do Rio Grande do Sul foram surpreendidos pela decisão de Genro que,
segundo os professores, não honra o compromisso assinado, e deixa uma das mais
importantes categorias de trabalhadores do Estado no limbo. “A lei agora está sub
judice. A Adin é assinada também pelos governadores de Mato Grosso do Sul,
Goiás, do Piauí, de Roraima e Santa Catarina. O relator do processo no STF será
o ministro Joaquim Barbosa.
Se o STF acatar o pedido dos
governadores e derrubar o artigo que regulamenta o reajuste, cada estado poderá
definir um cálculo para corrigir o piso, o que representará perdas para os
professores e os governadores criam um problema para eles mesmos, porque não
existindo mais o balizador do reajuste, cada estado vai fazer a sua luta e vai
ter muito mais greve.
Em parte é bem feito
para os professores, desculpem ter que usar deste termo. O Cepers que sempre,
ou quase sempre defendeu e se constituiu uma célula do PT, está cortando sua própria
carne. Não faz muito tempo a Dietora Geral do 15º. Núcleo do CEPERS
Sindicato/Erechim, Celita Ignêz Casagrande em manifestação a imprensa agtravés de
nota assinada disse: "Com certeza, o Lobo com pele de cordeiro se tornará
inesquecível em 2014, não só pelos educadores como também, pela população
gaúcha. Além do fato, de forma pouca democrática impôs a sociedade gaúcha e aos
educadores uma reestruturação do Ensino Médio, que compromete o futuro das novas
gerações. Pelo fato de não ter cumprido a sua própria Lei em 2014, a dívida do Estado
com os professores estará em 4 bilhões. Alguém no governo um dia deverá arcar
com essa irresponsabilidade política educacional. Quem viver verá!"
E as obras do Rio
Campo pararam? Ou para continuar teremos que enfrentar mais um racionamento?
São essas ações
inconsequentes de um governo que o tornam desacreditado e torpe. Essa lábia
política é que a população tem que repudiar. E ninguém dá uma explicação à
população do porquê da paralisação das obras!?
Há falta de recursos
para as indenizações das propriedades por onde vai passar a tubulação? Não há
licença do meio ambiente? Afinal parou por que? Por que parou?
Os gastos com publicidade
Até o final do mês de
abril, portanto em quatro meses de 2012, o governo estadual gaúcho havia gasto R$
18,3 milhões em publicidade.
É uma orgia de gastos
com propaganda. Em todo o ano passado, foram R$ 21,3 milhões. No último ano do
governo Yeda Crusius, 2010, a soma chegou a R$ 23,4 milhões.
O dinheiro é apenas da administração direta, o que significa que não
inclui nessa conta o Banrisul ou CEEE. E tem gente que ainda bate palmas para
esse governo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário