quinta-feira, 27 de setembro de 2012


A PRESIDENTA RESPONDE, O DEPUTADO NÃO
Semana passada escrevi sobre a falta de atenção e consideração do deputado estadual Gilmar Sossella (PDT) com este modesto colunista a respeito do encaminhamento de uma sugestão que lhe encaminhei sobre a reapresentação de um Projeto de Lei que dá nome a estação de passageiros do nosso aeroporto. Há cerca de dois anos, mais ou menos, e por duas vezes, a matéria acabou sendo arquivada e o motivo alegado foi a saída dos deputados autores do projeto do parlamento gaúcho.
No ofício encaminhado via correio e através de e-mail do próprio deputado, explicava eu a razão e a importância da reapresentação da referida propositura, já que se criara uma falsa expectativa no seio da comunidade pela mídia local na época.
Para que o leitor entenda o caso explico que o Regimento interno da Casa assinala que quando há o afastamento do parlamentar proponente, todo e qualquer requerimento ou proposição é arquivado automaticamente deixando, portanto de tramitar, a não ser que seja novamente reapresentado por um outro deputado. Até prova em contrário, acho uma anomalia do Regimento que precisaria ser revisto, uma vez que um Projeto de Lei mesmo que seja de significância para a sociedade acaba sendo prejudicado no seu trâmite pelo arquivamento.
Insisto no assunto porque a idéia de nomear a estação de passageiros do aeroporto Comandante Kramer local, além de justa, eterniza a memória de um conterrâneo, filho de tradicional família erechinense.
O ofício enviado ao deputado Sossella tem a data de 22 de agosto já tendo completado, consequentemente, mais de um mês, tempo suficiente para que o analisasse e pudesse encaminhar uma resposta positiva ou negativa à solicitação.
Faço este desabafo com certa dose de frustração porque há menos de dez dias enviei um Ofício a excelentíssima senhora presidenta da República, Dilma Rousseff, sugerindo o retorno do antigo Pecúlio para os aposentados do INSS, que os constituintes de 88 acabaram com ele. E ela me respondeu em uma semana. O deputado, certamente muito mais atarefado que a presidenta, há 35 dias não se manifesta sem dar nenhuma satisfação ao pedido que lhe encaminhei.
A presidenta Dilma me manda dizer que registrou o recebimento de minha mensagem e, ao mesmo tempo, agradece os comentários e sugestões que apresentei. Chega ser galhofa esta história, mas é verdade.
Augusto Nunes, da Revista Istoé, comenta: O cineasta José Carlos Barreto considera injusto o tratamento dispensado pela imprensa e noticiário ao seu amigo José Dirceu, um dos réus no processo do mensalão.  E articulou um manifesto em solidariedade a Dirceu que inclui o seguinte trecho: “não queremos que haja prejulgamento desse caso, pois já tem gente por ai dizendo quantos anos cada réu vai pegar de prisão. Não pode ser assim. Depois a gente reclama quando chega a ditadura”.
Pra quem não sabe, Barreto é o produtor do grande fracasso de bilheteria do filme “Lula o filho do Brasil”. Pelo visto este besteirol é parte de um segundo fracasso que vem por ai contando a história de José Dirceu, o pior dos filhotes do filho do Brasil.

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