segunda-feira, 24 de setembro de 2012


AINDA AS BICICLETAS

Escrevo de Porto Alegre, onde vou permanecer por 20 dias a convite da Fecam - Federação dos Caminhoneiros Autônomos dos Estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Como amigo de longa data do presidente Éder Dal'Lago e do vice-presidente, André Costa, aceitei o convite de ambos para implantar o jornal "O Caminhoneiro" e o "S.O.S Caminhoneiro" programa de rádio que passa a integrar o setor de comunicação da entidade e que é transmitido em 42 emissoras do interior do Estado,  há 16 anos, portanto,  desde a sua criação em 1996.
Com experiência na área rádiojornalistica, exercendo essa atividade há 60 anos, é um novo desafio.
A Fecam, para quem não sabe, desempenha importante papel como representação de uma categoria que reúne cerca de 180 mil caminhoneiros autônomos nos dois estados do extremo sul do país. E, o rádio, com suas múltiplas maneiras de comunicação, acompanha o caminhoneiro em suas viagens divertindo, informando e encurtando distâncias. O programa tem se notabilizado pela divulgação da notícias e assuntos de interesse da classe, que vê no S.O.S. Caminhoneiro um companheiro fiel de todas as manhãs cobrindo praticamente todas as regiões do Rio Grande do Sul pelas nossas rádios parceiras.

Leio no nosso Bom Dia deste fim de semana a coluna de um colaborador colunista como eu, que se manifesta contra a opinião que emiti a respeito do trânsito de bicicletas em nossas calçadas. É o contraponto do que escrevi. Diz ele a certa altura de seu artigo: “Cheguei a pensar da mesma forma e, até já me referi por escrito a respeito, mas mudei o meu modo de pensar e de agir desde os tempos que iniciei a usar a bicicleta como instrumento de exercício físico. Portanto, agora como ciclista eu não mais critico os aqueles que usam o passeio para trafegar, porque eu faço o mesmo...”
Belo exemplo, professor!
Fico a imaginar diante disso que o amigo é do tipo que pensa assim: para os ciclistas todas as facilidades da lei do trânsito, mesmo que transgrida; para os que não usam bicicleta (pedestre) o rigor e a proibição de se manifestar a favor da Lei.
Ocorre-me agora que por causa de uma bicicleta transitando no passeio em pleno centro da cidade o Inspetor de Polícia Felipe Gomes de Oliveira perdeu a vida. O ciclista o atropelou, ele caiu, fraturou o crânio, teve uma lesão e acabou morrendo.
Engana-se o articulista ao afirmar que se eu fizesse a experiência de andar de bicicleta mudaria os meus conceitos a respeito. Não professor, prefiro ficar do lado da Lei. Calçada, passeio público é pra pedestre e não para bicicleta.

Aproveitei o fim de semana para assistir o último dia do Acampamento Farroupilha, em Porto alegre. Reservadas as proporções é o nosso ai de Erechim. Só achei um pouco salgado o preço do almoço, para duas pessoas, com refrigerante, R$ 93,00. O churrasco era servido em um prato com um pãozinho cacetinho, uma porção de mandioca, tomate e cebola. No custo estava incluído os 10% do garçom, um absurdo. Sem contar que ao deixar o acampamento o sujeito saia defumado tamanha a nuvem de fumaça permanente na área.

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