sábado, 10 de março de 2012

TIRAR OS CRUCIFIXOS DA PAREDE
Já escrevi e opinei sobre o assunto em comentário anterior e hoje volto a refletir sobre o polêmico tema, tirar o crucifico da parede. Cada um, cada um. Mas, acho que o Conselho da Magistratura do RS, nunca foi tão apedrejado e criticado depois que o desembargador Claudio Baldino, mandou tirar das paredes dos prédios do Poder Judiciário, Jesus crucificado.
O site do jornalista Reynaldo Azevedo sobre a decisão dos juízes gaúchos publicou o resultado de uma enquete que perguntava a opinião do leitor sobre o caso. Sabe qual foi o resultado?
Este: Contra a decisão – 71%.
A favor – 29%.
Outro jornalista gaúcho, Polibio Braga em seu site publicou: “Tirar os crucifixos das paredes é destruir os valores da sociedade brasileira. Nem o Supremo Tribunal Federal ousou ir tão longe”. Ao final, Políbio disse o seguinte: “Esta guerra do símbolo, é um preito à intolerância dos grupos marginais que não conseguem ou não querem conviver com a esmagadora maioria do povo do Brasil”. Acrescento: que é católica.
Ninguém desconhece que a cruz é um símbolo basicamente católico. Essa retaliação que a Liga das Lésbicas faz contra os supostos fundamentalistas mira nos evangélicos, acertaram nos católicos e nas origens históricas católicas do nosso país, e o judiciário caiu como um pato. E quem paga a conta é a cultura e a história do Brasil.
Em um país onde a religião católica é maioria (mais de 80%) e ao que se sabe, não há discriminação - pelo contrário, a convivência é harmoniosa e fraterna chegar a esse ponto, é um absurdo.
Embora tenha opinião contrária ao que o Conselho da Magistratura gaúcho decidiu, acho que essa guerra só vai ser ganha quando mudarem o nome de todos os estados, cidades, municipios etc… que tiverem nomes de santos ou que lembrem um motivo religioso. E e a vitoria final será quando implodirem o cristo redentor,que dã no Rio de Janeiro. Se o crucifixo deve sair das paredes das repartições públicas, sob o argumento de que o Brasil é um estado laico, pois que se acabem com os feriados religiosos católicos também. O crucifixo, como se sabe, é símbolo máximo dos cristãos, que constituem a esmagadora maioria dos brasileiros. São os seus valores – a verdade, a justiça e a caridade - o fundamento às estruturas morais e éticas, como também ao ordenamento jurídico do País. Invocam tanto a Constituição para justificar a retirada do crucifixo, mas não a utilizam para exigir que ela seja cumprida em outros casos mais importantes.
Na entrada da cidade de Sorocaba, por exemplo, tem uma placa que diz assim: “SOROCABA É DO SENHOR JESUS CRISTO”
No meu ponto de vista isto é contra a lei, daqui a pouco todas as crenças vão exigir uma placa igual e terão seu direito atendido, já que existe essa.  Tudo isto é muito triste, pois a presença do crucifixo de Cristo em nada altera a natureza do Estado. Mas cada cabeça uma sentença. Em São Paulo a Juíza Maria Lúcia Lencastre Ursaia, da 3.ª Vara Cível Federal, que liminarmente indeferiu pedido da Procuradoria da República idêntico, decidiu que símbolos religiosos – crucifixos, imagens e outros, poderão permanecer expostos nas repartições públicas. A juíza destacou que o Estado laico não deve ser entendido como instituição anti-religiosa ou anticlerical, assim como, a laicidade não pode se expressar na eliminação dos símbolos religiosos, mas na tolerância aos mesmos. Ação semelhante subscrita pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, provocou reação do ministro Gilmar Mendes, então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), que respondeu ao Ministério Público Federal dizendo que havia “mais coisa para se fazer do que cuidar desse tipo de assunto”.  Na minha humilde opinião não se pode apoiar tal atitude advinda de uma justiça que promove em larga escala a presença constante da deusa pagã Têmis como seu símbolo, e lança agora um discurso burocrático para atender a causa da Liga Brasileira de Lésbicas. Tudo isso é um contra-senso e falta do que fazer.

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