sábado, 31 de março de 2012

SEMANA SANTA
Os católicos comemoram a Semana Santa, período em que se inicia com o domingo de Ramos, ou a entrada de Jesus em Jerusalém. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumento - o símbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.
Naquele tempo Jesus não aceitava o tipo de vida que seu povo levava, o governo cobrando altos impotos, rquesas extremas para uns e miséria para outros.
Os romanos não acreditavam que ele era filho de Deus, duvidavam dos seus sábios ensinamentos, de sua missão pára salvar a humanidade, então passram a persegui-lo. Jesus tinha conhecimento de tudo o que lhe ia acontecer, da peregrinação que o levaria à morte. Convidou, então, 12 homens a quem chamou de dicípulos, para levar seus ensinamentos ás pessoas. Porém Judas Escariotes, um de seus apóstolos, também duvidou que ele era um enviado de Deus, entregando-o para os romanos que o capturaram.
Em seguida fizeram Jesus passar pela via sacra amarrando-o à sua cruz, carregando-a por um longo trecho, sendo torturado, levando chibatadas dos soldados, caçoado covardemente, até sofrer a crucificação até a morte.
Em 325 d.C, o Consílio de Nicéia, presidido pelo Imperador Constantino, e organizado pelo Papa Silvestre I, consolidou a doutrina da Igreja Católica, como a escolha dos livros sagrados e as datas religiosas. Ficou decidido também que a Semana Santa seria comemorada por uma semana (do domingo de ramos ao domingo de Páscoa). Nesse Concílio também foi adotado o Catolicismo como a religião oficial do Império Romano.
É interesante lembrar que cada dia da comemoração faz referência a um acontecimento: o domingo de ramos refere-se à entrada do Rei, o Messias, na cidade de Jerusalém, para comemorar a páscoa judaica. Na segunda-feira seguinte, foi o dia em que Maria ungiu Cristo; na terça –feira foi o dia em que a figueira foi amaldiçoada; a quarta-feira é conhecida como o dia das trevas; a quinta-feira foi a última ceia, com os seus apóstolos, mais conhecida como Sêder de Pessach; a sexta-feira foi o dia de seu sofrimento, sua crucificação. Sábado é conhecido como dia da oração e do jejum, onde os cristão choram pela morte de Jesus. E, finalmente o domingo de páscoa, o dia em que ressucitou e encheu a humanidade de esperança de vida eterna.
Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebra o domingo de ramos com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o Oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.
Com a litiurgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o "via crucis" dos dias santos.
Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.
"Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização.
As igrejas católicas da Diocese de Erechim duante esta semana realizam funções especiais que culminarão com a comemoração da reissurreição e a Páscoa no próximo domingo. Na Catedral haverá nesta quinta-feira ás 20h a celebração da ceia; na sexta-feira, Paixão, ás 15h e 19,30h ; sábado santo as 20h e domingo de Páscoa missas ás 9h e 18h30.

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