quinta-feira, 15 de março de 2012

POCA VOIA DE LAVORAR
Poca voia de lavorar”, no dialeto italiano de nossa região significa, pouca vontade de trabalhar. Pois é assim que classifico o serviço que a prefeitura está fazendo na frente do Castelinho, no conserto da calçada, esburacada, por sinal.
Sexta-feira, 9, portanto há sete dias, passando pelo local constatei que quatro trabalhadores estavam removendo as lajotas danificadas e soltas, substituindo por outras mais novas, o que, aliás, todos deveriam fazer antes que chegue o inverno e o período das chuvas. Passei novamente pelo mesmo local, ontem, e o trabalho ainda não havia sido concluído. Se meu avô passasse por ali diria: que poca voia de lavorar!!!
Tenho a impressão de que o descaso é proposital para que a crítica seja feita a administração municipal, e a Secretaria de Obras não se dá conta disso. Quem passar por lá vai verificar que há um monte de areia e as lajotas encostadas na mureta  a espera de serem colocadas. Apenas uma parte do serviço foi feito.
Por outro lado, vocês observaram como ficou bonita a nova calçada em torno da catedral? É uma pena que o mesmo padrão de mosaico não possa seguir por toda a Av. Maurício Cardoso e transversais. Mas, que ficou bonito, ficou.
Em contrapartida, a calçada da quadra da Rua Emilio Grando, de responsabilidade do Colégio Medianeira, que me desculpe sua direção, não ficou legal. Uma parte, ou seja, a metade do passeio, no sentido longitudinal é de pedra portuguesa (irregular) e outra metade de lajotas em concreto. De muito mau gosto. Das duas, uma, ou não há no Código de Posturas do Município regulamentação para esse tipo de melhoria, que todo mundo faz como quer, ou a fiscalização é omissa e estaria fechando um olho para que se estabelecesse no centro da cidade a avacalhação no sentido de que cada um faz os consertos das calçadas a seu bel prazer.
Quero insistir mais uma vez, já que se fala tanto em revitalização do centro da cidade sobre os troncos das árvores que foram cortadas há muito tempo e permanecem nos locais sem que sejam removidos. Como as árvores estavam prejudicando o passeio e a tubulação subterrânea, com suas grossas raízes levantando as lajotas, foram sacrificadas. Mas os troncos lá permanecem. Além de não terem sido consertados os passeios, que são verdadeiras lombadas, os troncos enfeiam aqueles locais. São oito troncos na Rua Rui Barbosa quase na rotatória da Av. Pedro Pinto de Souza, e mais quatro na Rua Emilio Grando. Em algumas horas de serviço uma rertroescavadeira faria a remoção e, se não houver “poca voia de lavorar”, a calçada também poderia ser reparada.

A PONTE ESTÁ PODRE NOVAMENTE

A mídia local voltou a falar durante esta semana sobre as péssimas condições de tráfego na ponte rodoferroviária sobre o Rio Uruguai no município de Marcelino Ramos. São cerca de 400 metros de comprimento ligando a margem do lado gaúcho com Santa Catarina. Com a desativação do trem que antigamente era um excelente meio de transporte de carga e passageiros, a ponte foi adaptada para a passagem de veículos. Para que tal acontecesse foi necessário assoalhá-la. Só que de tempos em tempos a madeira apodrece e há necessidade de repor o madeirame que constitui o piso por onde passam os veículos. E aí começa a enrolação burocrática. O Município de M.Ramos que tem interesse turístico e comercial, e se dispõe a fazer o serviço está encontrando as maiores dificuldades junto ao órgão do governo federal ANTT, - Agência Nacional de Transportes Terrestres - que até agora não liberou a autorização para a obra. Os recursos oriundos do Ministério do Turismo no valor de R$ 100 mil estariam depositados na Caixa Econômica Federal, aguardando tão somente a autorização da ANTT. Pois é nessa hora que deveriam intervir os nossos deputados. Por onde andam?

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