segunda-feira, 15 de agosto de 2011

SENADOR SUGERE FORMAÇÃO DE GRUPO PARA COMBATER A CORRUPÇÃO
Na sessão não deliberativa desta segunda-feira (15), o senador Pedro Simon (PMDB-RS) iniciou um movimento de suporte político à presidente Dilma Rousseff, em suas ações de combate à corrupção no governo, no que chamou de "segunda-feira cívica".
A ideia do grupo de senadores que prestaram solidariedade a Dilma, encabeçado por Simon, é garantir que a presidente tenha apoio institucional no Congresso Nacional, dadas as notícias divulgadas pela imprensa de que ela poderá enfrentar dificuldades para aprovar matérias de interesse do Executivo ou até mesmo ser surpreendida pela aprovação de projetos que desagradam o governo, como o que institui o piso nacional para os policiais ou o que acaba com o fator previdenciário.
Simon disse, citando notícias publicadas pela imprensa, que haveria um movimento dos líderes partidários no Congresso para que estes últimos fossem aprovados "como chantagem", para limitar as ações da presidente.
Fez um apelo ao seu partido e a todos os outros para que todos parem para meditar. Esse talvez seja um daqueles momentos importantes, de reunir a instituição, e analisar como podemos sair disso - declarou.
O senador também conclamou a presidente Dilma a dialogar, encontrar fórmulas para bem governar em conjunto com os parlamentares e a escolher nomes com capacidade técnica e biografia de honestidade para os cargos do Executivo.
Na opinião do senador, as providências que a presidente e os órgãos de controle vêm tomando, com demissões de envolvidos em escândalos de corrupção - incluindo o próprio chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, e funcionários dos Ministérios dos Transportes e Agricultura - devem continuar.
Simon também criticou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por compor o seu governo "com muito PT e pouco partidos da base", e alertou que "o PT também deve ser investigado". O parlamentar lembrou ainda que os ex-presidentes Fernando Henrique e Lula não demitiram nenhum acusado de corrupção em suas gestões, o que Dilma fez, logo no início do governo.
- Presidente, apure o que deve ser apurado, não há nenhuma chantagem em cima da senhora para parar o que está fazendo. Continue, com grandeza, responsabilidade, seriedade, magnitude, espírito republicano. Mas continue - disse.
Simon foi apoiado por vários senadores, como Cristovam Buarque (PDT-DF), Ana Amélia Lemos (PP-RS), Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), Pedro Taques (PDT-MT), Jorge Viana (PT-AC), José Pimentel (PT-CE), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Paulo Paim (PT-RS). Os senadores que manifestaram apoio à Dilma explicaram que o movimento não é de alinhamento automático ao governo, mas em defesa do Estado de Direito.

ESTAÇÃO JAIRO CASTRO

Quando estava na Assembléia Legislativa trabalhando como assessor parlamentar por iniciativa do então deputado Irandir Pietróski tramitou e foi arquivado, por ter o deputado sido indicado membro do Tribunal de Contas, projeto de lei que denomina Jairo Gama de Castro, a estação de passageiros do aeroporto local. Lembro que a proposição deu entrada na Comissão de Constituição e Justiça, chegou a ser reapresentado pelo deputado Francisco Appio e acabou sendo esquecido novamente.
Acho, um descaso e uma falta de consideração com a cidade de Erechim e, principalmente, com a família do ex-piloto e fundador do nosso Aeroclube, que não pediu para ser homenageada.
François Marie Arouet, mais conhecido pela sua perspicácia e espirituosidade como Voltair, numa situação como esta diria: “Deve-se consideração aos vivos; aos mortos apenas se deve a verdade”.
Pois, que se tenha pelo menos, consideração com a família Castro, reapresente-se o referido Projeto de Lei e aprove-o o mais rápido possível.

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