segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O TRÂNSITO E AS FAIXAS DE SEGURANÇA
Recebi um telefonema de uma leitora da coluna que assino no jornal BOM DIA sugerindo que  fale sobre o trânsito. Por diversas vezes abordei este assunto, com o objetivo mais de orientar do que criticar. Tudo é uma questão de educação. E não adianta o motorista e muito menos pedestre ficarem nervosos. Ambos devem contribuir para que não aconteça o que ocorreu recentemente em uma de nossas ruas, que por imprudência do pedestre acabou ocasionando um acidente. Um pedestre, achando que poderia passar na faixa onde existe semáforo fez com que o carro freasse bruscamente para não atropelá-lo, e o que vinha logo atrás bateu causando prejuízo material.
Isso não pode acontecer. O pedestre tem de estar atento antes de atravessar a rua. Onde há sinaleira, mesmo tendo a faixa pintada, a preferência é do veículo, isto é, o transeunte tem de esperar fechar o sinal para atravessar. Ao contrário ocorre onde não há semáforo, mas faixa de segurança. Aí sim, o carro deve parar para o pedestre passar.
Tenho observado o comportamento do pedestre na faixa e quer atravessar, não faz o sinal com braço estendido, não sei por quê? Mas há muitos motoristas que mesmo vendo que há uma, ou duas pessoas que querem atravessar, não param.
Comigo mesmo já aconteceu – comentei em uma de minhas colunas – de quase ser atropelado ao atravessar na esquina do edifício do relógio. Estava já no meio da faixa quando uma mulher dirigindo um automóvel veio sem parar, obrigando-me a apressar o passo. Ela estava errada, a preferência era minha.
O problema todo se chama educação para o trânsito. Enquanto alguns motoristas e alguns pedestres continuarem entendendo que a rua foi feita só pra eles, sempre vão acontecer ou acidente, ou xingamento de ambas as partes.
Pelas cidades por onde tenho andado constatei que a melhor educação no trânsito ainda é Brasília. Há perfeita harmonia entre motoristas e pedestres, cada um respeitando os seus direitos.
Quando não se obtém resultados através da educação e do bom senso o negócio é fiscalizar e multar. Aí esbarramos em outro problema: a falta de fiscais. A prefeitura local não dispõe de maior efetivo de fiscais, os chamados azulzinhos, para punir os infratores. O ideal é que nos pontos de maior movimento os azulzinhos se postassem junto às faixas com um talão de multa e aplicassem a todos quantos desobedecessem ao Código. Mas, antes disso, ainda seria pertinente uma campanha junto aos órgãos de comunicação mostrando os direitos de cada um, e ao término começar a punir pra valer. Sem isso, vai continuar tudo como está. Cada um pra si e Deus pra todos.

O ÁLCOOL NA DIREÇÃO

Outro problema sério é o registro de motoristas que dirigem embriagados.  A imprensa do centro do país notícia que Belo Horizonte passou a ter tolerância zero para os motoristas que insistirem dirigir embriagados. As forças de segurança do Estado, coordenadas pela Secretaria de Defesa Social, devem realizar blitze permanentes para abordar e retirar das ruas àqueles que abusarem da bebida antes de pegar o volante. O modelo adotado pelos mineiros é o mesmo que já está em vigor no Rio Grande do Sul, onde quem se recusa a passar pelo bafômetro é utomaticamente punido.
Até agora o motorista que apresentasse sinais de embriaguez tinha a opção de soprar ou não o etilômetro, o popular bafômetro, que mede a quantidade de álcool no sangue.
A partir de agora o motorista que não soprar o bafômetro, independente de ter ou não sinais evidentes de embriaguez, pagará multa de R$ 957,70 e terá a carteira de habilitação apreendida.
Para alertar os motoristas dos riscos e também da presença policial nas ruas, o governo mineiro criou uma campanha publicitária com cartazes e placas afixadas em bares, táxis e ônibus. É um exemplo que pode ser seguido pelas autoridades locais.

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