quinta-feira, 4 de agosto de 2011

MINISTRO DEMITIDO
Terminou a pouco a reunião da presidente Dilma Rousseff com o ministro da Defesa. Nelson Jobim. A conversa realizada no terceiro andar do Palácio do Planalto durou menos de 10 minutos. Na ocasião o gaúcho Nelson Jobim entregou sua carta de demissão. Observadores dizem que a converesa entre a presidente Dilma e Jobim foi tensa.
Celso Amorim, ex-Relações Exteriores no governo Lula, será o substituto. 
Na semana passada, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Jobim admitiu ter votado no tucano José Serra nas eleições presidenciais de 2010. Em declarações à revista Piauí, que irá às bancas amanhã, sexta-feira, Jobim fez novas críticas ao goveno, classificando a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, como "muito fraquinha".
Na mesma entrevista à Piauí, Jobim também atacou a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirmando que ela "nem sequer conhece Brasília".

AS REPERCUSSÕES DA SAÍDA DE NELSON JOBIM DO MINISTÉRIO DA DEFESA.

- Lula: té o Pelé, se estiver jogando mal, o técnico tira", diz Lula sobre possível saída de Jobim. Ex-presidente considerou deselegante a atitude do ministro da Defesa. Desmentiu que a indicação de Jobim para o governo de Dila

- Senador Humberto Costa (PT). A presidente agiu rápido e acha que a indicação de Celso Amorim, que assume na próxima semana o Ministério da Defesa foi adequada.

- Senador José Agripino Maia (DEM/RN): “Nelson Jobim é um homem que está acima de qualquer suspeita. O que eu lamento profundamente é que nesse governo os probos, os homens probos, honestos sinceros, estão sendo demitidos, enquanto os acusados ficam. Isso é que o Brasil tem que raciocinar. Lamento muito a saída de Jobim que era um homem que dava estatura a esse governo pela dignidade e preparo que ele tinha para exercer qualquer função. Com relação ao substituto Celso Amorim eu o conheço. É um diplomata de carreira, é um homem competente, mas é um homem completamente alinhado ao ex-presidente Lula e homem de cumprir tarefas; é um homem de receber tarefas e cumpri-las. Haja vista a política externa do governo que passou com seus claríssimos equívocos com relação a política na Líbia, no Afganistão em alguns países da África, onde o presidente Lula determinava, e o ministro Amorim não questionava, cumpria. Ele é uma pessoa séria – acho que sim; tem competência – tem, agora é um homem de cumprir ordens.

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