A disputa pelo poder de uma categoria é mais forte que os
mandados da Justiça e quando a situação chega a esse ponto a instabilidade do
regime se estabelece. Todo mundo sabe que direito é direito, mas até onde
termina e começa o do outro. O que o Sindicato dos Rodoviários está fazendo
com a população e a Justiça, já está passando dos limites da tolerância.
Ontem, quinta-feira, na sede do TRT foi acordado com o aval
da Instituição que hoje, sexta-feira, 50% da frota de ônibus urbanos seriam
colocados nas ruas de Porto Alegre e 100%, amanhã sábado, até dia 12, período
em que continuariam as negociações entre patrões e empregados. Pois, nada disso
foi cumprido. O Tribunal ainda reconsiderou decisão anterior de perdoar as
multas e tornando a greve legal. Nada foi cumprido pelos grevistas.
E agora? Até quando os rodoviários vão brincar com o que é
sério? O TRT vai se sujeitar aos mandos e desmandos de um famigerado sindicato
que briga, não por melhor salário, mas pelo poder?
Eu fico a imaginar um pequeno empresário que tem no seu
estabelecimento um funcionário sem a chamada “carteira assinada”. Ao ser
flagrado, é multado e conforme a situação o seu estabelecimento é fechado.
Em contrapartida, um bando de pelegos toma conta do poder,
debocha da Justiça e nada acontece.
Depois quando a população manifesta o desejo da volta de 64,
os democratóides de plantão se revoltam. Cuidado!
Pelo visto, estão querendo implantar o regime sindicalista
neste país e os verdadeiros democratas não poder permitir que tal aconteça.
Aguarda-se uma posição da Justiça. Como está não pode continuar.
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