segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

COMPORTAMENTOS



Ontem assisti uma cena inusitada em um grande supermercado em Porto Alegre. Era meio dia. O estabelecimento recebia muita gente que, consequentemente, fazia filas enormes em apenas três caixas. A irritação começa por causa da lerdeza do dos caixas. Teve cliente que abandonou seu carinho e cestinha deixando de comprar. Como não tinha pressa fiquei na fila esperando até chegar a minha vez. Mas, não deu outra, não é que por meu azar, e de todos quantos estavam comigo na fila, um cidadão enguiçou no caixa por causa do seu cartão?

Demorou cerca de uns vinte minutos até ser liberado. Nesse meio tempo fez mais ou menos umas dez ligações pelo telefone celular. Certamente para o seu banco que lhe cortara o crédito. Mas, enfim, tudo se resolveu e a fila andou. Não faltaram os protestos e reclamações. Outro momento insuportável, na medida em que se repete...  e se repete... é o assovio do cobrador de ônibus avisando o motorista que pode fechar a porta. Isso acontece a cada parada. De onde moro até o meu local de trabalho são quinze paradas. Então, são quinze insuportáveis assovios pela manhã e no retorno pela tarde mais quinze. E  o cobrador mandando os passageiros darem mais um passinho para frente na entrada do coletivo, a fim de que o ônibus não demore muito na parada. Mas, como dar um passo a mais se ele, cobrador, não despacha com maior ligeireza os que devem passar pela borboleta? Eu chamaria esse tipo de comportamento de fobia, que é aversão a alguma coisa inexplicável. E todos os cobradores são iguais, agem da mesma forma. E tem, também,  aquele ou aquela, que resolve puxar da niqueleira, ou da bolsa o dinheiro, ou o cartão, para pagar a passagem quando está a frente do cobrador naquele agito. Aí acontece a mesma coisa do que o sujeito aquele do supermercado. Isso quando não deixa cair as moedas e elas rolam por debaixo dos acentos. Gosto muito de observar o comportamento das pessoas. Principalmente quando elas se irritam. Outro dia tive que ir ao centro e o único ônibus que me deixa na frente da Assembleia Legislativa, onde efetivamente precisava comparecer, é o Circular-3. É, seguramente,  uma das piores linhas de todas exploradas pela Carris em matéria de demora. O sujeito cansa de esperar, esbraveja, mas não adianta. A própria empresa não tem interesse em colocar mais carros á disposição dos usuários. E aí fui investigar por que é só com o C-3 que acontece essa lerdice. Os passageiros na sua grande maioria (95%) são idosos, e idosos não pagam passagem. Não pagando passagem a Carris não fatura  e os restantes 5% que pagam não cobrem a despesa dos ônibus que disponibiliza. Isso quem me disse foi o próprio motorista quando certa feita indaguei dele o porquê tanto intervalo entre um ônibus e outro. E disse mais: tem muito "velho" que para não ficar em casa usa o ônibus para passear, pois a demora do C-3 a cada volta do ponto do Mercado Público, até retornar novamente no ponto de onde saiu leva aproximadamente 50 minutos, uma hora. Foi aí que entendi a razão da longa espera na parada do ônibus da linha C-3. Tem dias que dá vontade de andar a pé.



Renovo o apelo que fiz na semana passada para o Mania Cães. O número do telefone publicado saiu incompleto, por isso as pessoas, obviamente, não estão ligando para auxiliar com  doações como: tijolos, areia, ração, material de limpeza, desinfetantes. O Mania Cães não recebe subsídio de governo, não tem funcionários, tudo é feito por voluntários, e realiza um bom trabalho comunitário. O telefone para receber ajuda para melhorar o ambiente no canil onde estão 60 cães vítimas de maus tratos e abandonados é 99089141. Desde já os 60 cachorros que lá estão sendo bem cuidados agradecem.

Por fim, recebo e repasso para as autoridades locais um pedido  justo e necessário. Pessoas que frequentam a Praça Daltro Filho alegam que não conseguem usufruir daquela área de lazer pela inconveniência dos puxadores de fumo e usuários de outras drogas. Tem gente que pejorativamente já está chamando a praça de Cracolândia.

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