Ultimamente tem acontecido uma série de fatos
que parece não serem verdadeiros, na medida em que eles vem à tona como se realmente
fosse um deboche. A desvergonha é tão grande que a maioria da população
brasileira não está se dando conta que ao ficarmos achando estar tudo bem, é assim
mesmo, bola pra frente, quanto mais se rouba melhor, quanto mais políticos
safados o Congresso mais se sente fortalecido... E assim vamos levando.
Essa do deputado José Genoíno solicitar
aposentadoria, como parlamentar, depois
de tudo o que aconteceu com ele, mensalão, condenado a 10 anos pelo STF e do
seu colega Donadon, na cadeia, e não ter seu mandato cassado, é mais que sacanagem.
Sabe, a imoralidade é tão grande que já
estou convencido: pra melhorar esse fueiro só mesmo um renascer. Não tem outra
solução.
Aliás, tudo isso que estamos vendo nos
jornais, na televisão e no rádio é o maior estímulo para que sejamos canalhas
também. É só verificar as estatísticas da violência neste país. Se mata por
tostões, se rouba a mão armada, assalta-se pessoas de bem, e nada acontece,
nada.
Estava pensando se poderia enquadrar
como definição toda essa bandalheira que se pratica na nossa sociedade como ato
de violência e pensando com meus botões acho que sim.
O que é a violência? Vem do latim
"violentia" é a qualidade daquilo ou daquele que é violento; que
constrange, desonra, ofende, viola, violenta.
O violento, portanto, é um sujeito que prejudica,
que tem um comportamento deliberado, que pode causar danos, prejuizo, individual
ou coletivo. Em todo o caso, é importante ter em conta que o conceito de
violência varia consoante a cultura da época. Como vivemos numa época em que a
nossa cultura mostra que para atingir os objetivos não importam os meios, então
Mahatma Gandhi, o grande pacifista tinha razão quando afirmava: "a
violência (leia-se a corrupção e roubo) é uma característica inata dos seres
humanos".
Outro
escândalo descoberto foi a malandragem da locação de veículos para os nossos
deputados. Teve um deputado federal, Adriam Mussi (PMDB-RJ) que alugava dois
veículos da empresa DCS Moura, empresa de Macaé (RJ) que não tem escritório na
cidade e nem permissão da Junta Comercial do Estado para alugar veículos e a
despesa é custeada pela Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar da Câmara dos Deputados, o cotão, como chamam.
Há um mês,
o Congresso em Foco tem mostrado como os parlamentares utilizam a
bel-prazer a cota para custear despesas do mandato. A Câmara já gastou mais de R$ 31 milhões em aluguéis de veículos e R$
22,8 milhões com combustíveis e lubrificantes desde 2012. Mas o valor pode ser
ainda maior, pois os deputados têm até 90 dias para prestar contas. Destino de
mais de R$ 500 mil pagos pela Casa desde o ano passado, a locadora de carros que mais aluga para
deputados pertence, segundo registros oficiais, a um ex- funcionário da Câmara
de fevereiro de 2007 a janeiro de 2013. Ele diz ainda ser assessor parlamentar,
mas não revela para qual deputado trabalha.
Atualmente,
os parlamentares dispõem da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar, que
varia de R$ 26 mil a R$ 38 mil ao mês, dependendo do estado do parlamentar. Os
recursos servem para bancar despesas necessárias ao bom exercício do mandato.
Entre elas, auxílio para divulgação do mandato, passagens aéreas, aluguel de
veículos e gastos com combustíveis. Estes últimos, limitados a R$ 4,5 mil
mensais. Por ser do Rio de Janeiro, Adrian Mussi, tem à disposição R$ 30,2 mil
mensais.
Em sua defesa
explica que os veículos foram alugados seguindo normas da Câmara. Então tudo
isso não é uma safadeza?
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