quarta-feira, 6 de junho de 2012


HABEMOS BISPO
Após ter cumprido a idade compulsória como Bispo da Diocese de Erechim, Dom Girônimo Zanandréia, será substituído por um Frei da Ordem dos Capuchinhos, com um extenso currículo de serviços prestados a Igreja Católica. O Papa Bento XVI anunciou na manhã desta quinta-feira,6, o nome do frei José Gislon, natural da cidade de Dona Emma, diocese de Rio do Sul, Santa Catarina, como terceiro bispo a assumir a Diocese de Erechim.

O frei José será ordenado bispo aos 55 anos de idade em data e local a serem escolhidos por ele, segundo prescreve a Legislação Canônica. Como se encontra em Roma, onde vem desempenhando atividades junto ao Vaticano o novo bispo, segundo as estimativas mais otimistas, somente deverá estar em Erechim para assumir a Diocese em meados do mês de setembro. Até lá acontecerá sua ordenação e mudança em definitivo para Erechim. Os preparativos para recebê-lo já iniciaram.

A carreira religiosa de frei José Gislon iniciou em 1978 no Seminário dos Freis Capuchinhos, em Irati, Paraná, após deixar o serviço militar exercido na Polícia do Exército em Brasília-DF. É mestre em história da Igreja, pela Universidade Gregoriana de Roma, professor, ex-Provincial, responsável pela Província de São Lourenço de Brindes, do Paraná, Santa Catarina e Paraguai. Igualmente foi eleito Conselheiro Geral da Ordem dos Capuchinhos, em fim, seu currículo é relevante e de muitas obras e realizações.

O anúncio da vinda do substituto de Dom Girônimo foi veiculado momentos após a sua designação pelo Vaticano através do serviço de comunicação da Diocese em nota assinada pelo atual bispo. Nas missas vespertinas em todas as paróquias da região a notícia foi ampliada com dados pessoais e curriculares do Frei José.

Na missa das 18h em honra ao fundador dos Colégios Maristas, Irmão Marcelino Champagnat, o padre Alvise Follador, pároco da Paróquia da Catedral São José também fez alusão a nomeação do novo bispo e lembrou a grande obra deixada por Champagnat, nascido a 20 de maio de 1789 na aldeia de Marlhes, perto de Lyon, na França e falecido no dia 6 de junho de 1840, com 51 anos de idade. O Irmão Marcelino Champagnat para conquistar e realizar a sua obra passou  por inúmeras dificuldades, a principal delas a incompreensão do clero em relação aos seus projetos catequistas, e mesmo assim continuou abrigando e catequizando crianças devido a intensa procura da população rural.

Sua Santidade o papa João Paulo II  canonizou Marcelino Champagnat no dia 18 de abril de 1999, na praça São Pedro no Vaticano, reconhecendo-o como santo da Igreja Católica.

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