sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

ASSALTO E TRUCULÊNCIA

Já fui vítima de assalto e posso testemunhar quanto somos vulneráveis na mão desses bandidos que atacam inesperadamente, de surpresa. Eu estava na parada do ônibus em Porto Alegre, cedo da manhã. O ônibus era o meu meio de transporte para o local de trabalho. De repente eis que surge um casal jovem do moto, e pelas costas, de arma em punho anuncia o assalto. Da sua garupa salta uma jovem que calculo não possuía mais que 16 anos e passa-me em revista. O companheiro, de revolver em punho, próximo a minha cabeça deixa-me imóvel. Ela então se serve a vontade. A primeira ação foi apanhar o relógio, depois o celular que portava no bolso da camisa, a carteira com R$ 30, cartão de crédito e de identidade. Ante a limpa que me fazia, sem poder reagir, pois poderia levar um tiro, mesmo assim apelei ao rapaz que deixasse pelo menos os meus óculos, pois sem ele dificultaria minha visão no meu trabalho.
- Cala a boca!
Foi o que me disse sem atender o meu pedido e arrancou sua moto, desaparecendo pela Av. Ipiranga. O prejuízo material foi de pequena monta. O trabalho maior foi comparecer a uma Delegacia e Polícia, registra a ocorrência e recuperar novamente a documentação pessoal, ir ao médico oftalmologista para exame,  e mandar confeccionar um novo par de  óculos.
O que ainda não havia sido vítima era de agressão. Ela ocorreu nesta sexta-feira, e novamente por um motoqueiro, desses que fazem o serviço de tele-entrega. Ao reclamar pela demora da entrega de um medicamento adquirido em uma farmácia que leva o nome da cidade, já que se passavam cerca de duas horas do pedido, afrontosamente o despreparado e destemperado rapaz respondeu-me:
- O velho, fiquei sem gasolina e você tem toda a liberdade para comprar em outra farmácia!
Ao que retruquei: seu mal educado! Esta é a primeira e última vez que compro dessa farmácia. Duas horas sem gasolina?
Bastou para que investisse a socos e ponta-pé, só que encontrou resistência. Pensei em ir à Polícia registrar o fato, mas acabei desistindo porque não daria em nada. Mais incômodo do que já havia me causado o truculento motoqueiro irresponsável que atrasou em duas horas para chegar ao destino da entrega que dista menos de 500 metros do estabelecimento.
Fica um recado para a direção da Farmácia: quando da escolha de funcionários para lidar com o público a seleção deve ser mais bem avaliada e o serviço de tele-entrega melhor controlado para que não volte a se repetir fato desagradável que comigo aconteceu.
Felonia, ferocidade, truculência deve ter outro local menos no serviço de tele-entrega de uma Farmácia que lida com doentes, com vidas humanas, e que se o medicamento não chega a tempo, pode agravar a situação.


Nenhum comentário:

Postar um comentário