quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

AIDS
A Secretaria Municipal de Saúde lançou em nossa cidade a campanha “Ser Parceiro é se Envolver”, você se cuida do outro. Assim, a gente ganha à luta.
O objetivo é chamar a atenção da sociedade em geral sobre o perigo da contaminação do vírus HIV, popularmente conhecido como AIDS, doença surgida a partir de um vírus chamado SIV, encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano.
Apesar de não deixar esses animais doentes, o SIV é um vírus altamente mutante, que teria dado origem ao HIV, o vírus da AIDS. O SIV presente no macaco-verde teria criado o HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a doença. Já os chimpanzés deram origem ao HIV1, a forma mais mortal do vírus.
"É provável que a transmissão para o ser humano, tanto do HIV1 como do HIV2, aconteceu em tribos da África central que caçavam ou domesticavam chimpanzés e macacos-verdes", diz o infectologista Jacyr Pasternak, do Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo. Não há consenso sobre a data das primeiras transmissões. O mais provável, porém, é que tenham acontecido por volta de 1930. Nas décadas seguintes, a doença teria permanecido restrita a pequenos grupos e tribos da África Central, na região ao sul do deserto do Saara.
Nas décadas de 60 e 70, durante as guerras de independência, a entrada de mercenários no continente começou a espalhar a AIDS pelo mundo. Haitianos levados para trabalhar no antigo Congo Belga (hoje República Democrática do Congo) também ajudaram a levar a doença para outros países. "Entre 1960 e 1980 surgiram diversos casos de doenças que ninguém sabia explicar, com os pacientes geralmente apresentando sarcoma de Kaposi, um tipo de câncer, e pneumonia", diz a epidemiologista Cássia Buchalla, da Universidade de São Paulo (USP). A AIDS só foi finalmente identificada em 1981. Hoje, calcula-se que existam milhões de pessoas infectadas no mundo.
Para conscientizar a população sobre a ameaça a que está exposta, como disse, a Secretaria de Saúde através de uma campanha bem planejada forrou a cidade com material impresso, ensinando didaticamente ás pessoas o que pega e o que não pega a doença.
Por exemplo, o beijo na boca, abraço e aperto de mão, uso de talheres, o próprio ar, picada de inseto, doação de sangue uso do banheiro e, principalmente no ato sexual a camisinha, não pega AIDS.
Como adquirir o vírus? Fazendo sexo sem camisinha, anal, oral e compartilhando seringas. Os sintomas são variados, desde corrimentos, coceira nos órgãos genitais, bolhas nos genitais e ânus etc. Em caso de dúvida vá imediatamente a uma Unidade Básica de Saúde ou Ambulatório de Doença Sexualmente  Transmissível/AIDS.
Às mães grávidas também devem estar atentas, fazendo o acompanhamento Pré-Natal. Afinal, desta maneira pode evitar a transmissão do HIV e sífilis para o bebê. É interessante lembrar que o resultado do exame é confidencial, só o paciente fica sabendo ou seu familiar. Portanto, não há necessidade de ficar constrangido ou receoso de que haverá publicidade do seu caso. Mesmo porque o laboratório ou o médico podem ser legitimamente punidos.
A Secretaria lembra que só através do exame de sangue é que pode afirmar se houve ou não contaminação pelo HIV. Além disso, a maior parte das DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis)  têm cura e as incuráveis possuem tratamento para melhorar ou controlar os sintomas.
Não deixa que as DST’s atrapalhem sua vida, a felicidade e o seu prazer. Se você é daqueles que costuma trocar de parceiro(a), use a camisinha para não se tornar mais uma vítima da AIDS.





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