segunda-feira, 25 de novembro de 2013

SUPERSTIÇÃO


Você é um indivíduo supersticioso?
Eu não, nunca fui. E nunca acreditei no que a supertição leva a pessoa a acreditar em algo que a própria ciência não corrobora. Para aqueles que não sabem o que é essa crendice popular vamos tentar explicar. Superstição é na verdade  uma espécie de imaginação. As superstições são criadas pelo povo e costuma passar de geração para geração.
Como funcionam as superstições?
Por desconhecimento das causas e efeitos de determinados fenômenos científicos, muitas pessoas atribuem explicações sem sentido racional e, portanto, falsos.
As supertições podem até atrapalhar a vida das pessoas. Podemos citar como exemplo o caso de alguém que deixa de fazer determinadas coisas num dia de sexta-feira 13, como deixar de cortar a barba, cruzar a rua se um gato preto estiver por perto, quebrar espelho, etc. Não há nenhuma explicação científica que prevê que este dia atrai azar, porém muitos indivíduos acreditam nisso como se fosse uma verdade. A superstição acaba, repito, atrapalhando a vida de uma pessoa.
Há quem afirme que quebrar um espelho provoca sete anos de azar na vida de quem quebrou; passar por debaixo de escada; deixar um sapato ou chinelo de cabeça para baixo pode provocar a morte da mãe; abrir guarda-chuva dentro de casa pode atrair morte;  toda sexta-feira 13 é um dia perigoso e podem ocorrer fatos ruins para as pessoas; assim como, achar um trevo de quatro folhas trás sorte; pé de coelho trás sorte; jogar moedas numa fonte de água pode realizar um desejo da pessoa que jogou; bater três vezes numa madeira pode evitar eventos ruins. E tem ainda quem faz na virada do ano, dia 31, trouxinhas com escama de peixe e lentilha para que os que usarem na carteira traga dinheiro e sorte para novos projetos. Para não dizer que nunca experimentei, estaria mentindo. Dos amuletos que usei, nenhum deu certo. Ou sou muito azarado mesmo, ou esse tipo de crendice não funciona.
Abrir guarda-chuva dentro de casa, segundo a crendice, pode atrair morte da mãe. Mas, e quem não tem mãe?
A supertição surgiu da mitologia e do o folclore.  Eles  estão repletos de histórias sobre as propriedades sobrenaturais, fornecendo algumas pistas para a origem dessa superstição. O exemplo mais famoso é o mito da Grécia antiga sobre Narciso, que se apaixonou pela própria imagem refletida num lago, mas morreu de inanição ao passar o resto da vida tentando acariciá-la. Essa história mostra que a beleza, assim como o reflexo, é efêmera e transitória. "A quebra da imagem representa simbolicamente a própria morte", diz o helenista Antônio Medina Rodrigues, da USP. Também na Grécia antiga um método de adivinhação chamado catoptromancia deu outro impulso importante à superstição. Provável precursor da bola de cristal, o método consistia em usar um copo raso ou uma tigela de louça com água para refletir a imagem da pessoa que queria saber de sua sorte. Se durante a sessão o recipiente caísse e quebrasse, significava que a pessoa iria morrer ou os dias vindouros seriam catastróficos.
Os romanos adotaram esse costume de adivinhação grega, acrescentando que a má sorte se estenderia por sete anos, tempo que acreditavam levar para se iniciar um novo ciclo de vida do ser humano. O pânico diante da possibilidade de que o reflexo fosse quebrado existia porque a imagem refletida era tida como a própria alma da pessoa. Esse tipo de interpretação explica o aparecimento de outras lendas posteriores, como a de que os vampiros não aparecem no espelho - justamente por não terem alma. Quando surgiram os primeiros espelhos de vidro, no século 16, na cidade de Veneza, na Itália, a superstição passou a ter também uma grande utilidade econômica. Como os espelhos custavam caro, os serviçais que os limpavam eram advertidos de que quebrá-los traria muito azar. Essa crendice se tornou tão popular no mundo inteiro que até um antídoto para ela acabou sendo inventado. Quem der o azar de quebrar um espelho, precisa moer os cacos até eliminar qualquer reflexo, ou então enterrá-los no chão. Simples, não?

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