quarta-feira, 13 de novembro de 2013

FALTA INFRAESTRUTURA PARA ALTO URUGUAI CRESCER



Uma emissora da Capital do Estado promoveu nesta segunda-feira em Erechim um debate com autoridades regionais, aproveitando a realização da Feira Industrial e Comercial - Frinape,  onde se revelou o potencial econômico e social do Alto Uruguai e as dificuldades que região enfrenta para se desenvolver ainda mais. Eu não estava presente, mas ouvi pela emissora promotora do evento a entrevista concedida pelo prefeito Paulo Polis, na tarde daquele dia, portanto, antes do encontro efetivado á noite. Um dos principais problemas citado pelo edil para que o Alto Uruguai se alastre e cresça mais econômica e socialmente, é a falta de estradas asfaltadas. Aliás, essa falta de infraestrutura para ligar a região com outras não é de agora. A Grande Erechim por se localizar geograficamente no fim do Estado, fronteira com Santa Catarina, sempre sofreu o esquecimento dos governos, tanto federal como estadual. Eu lembro quanto tempo levou para que Erechim tivesse a ligação para o norte pela BR-153. Mais de 50 anos. Foi preciso o Estado construir a RS-135 passando por Getúlio Vargas até Passo Fundo, para unir esses municípios e com o resto do Rio Grande do Sul e, igualmente, interligando com a BR-153. Não fosse isso estaríamos, quem sabe até hoje, divorciados do resto do país. Sem falar na falta de maior potencial de energia elétrica, telefone etc, na época. Pois, até a ligação férrea que era um sistema de crescimento regional, foi desativado. Outra questão lembrada pelo prefeito Polis diz respeito ao nosso aeroporto. É preciso aumentar a pista de pouso para que aviões de maior porte possam levar e trazer passageiros e cargas. Citou, inclusive, a implantação do Pronatec, que vai melhorar a qualificação dos nossos técnicos de nível médio "onde a gente conseguirá agregar maior produtividade para as empresas e valor ao salário dos funcionários". Erechim, município quase centenário, polo de uma rica região constituída por 32 municípios, não pode continuar sendo esquecida dos governos. "A falta de infraestrutura é o maior gargalo que ainda enfrentamos" - concluiu Paulo Polis. Um dado que me chamou à atenção foi a falta de maior escolaridade dos nossos jovens, embora a cidade ofereça educação para todos, inclusive Universidade. Num levantamento feito pela emissora organizadora do debate, foi descoberto finalmente que um percentual considerável de jovens não completou o segundo grau. A pergunta que logo vem: por que esses jovens estão abandonando mais cedo à oportunidade de estudar? Que fenômeno é esse? É uma boa oportunidade para os órgãos educacionais pesquisarem e buscar as respostas. Este talvez seja um dos pontos negativos existentes atualmente - se é que poderíamos classificar o momento de contraproducente - na vida comunitária. Pelo que me mandam dizer os amigos que estiveram no debate, foi um evento importante e bastante produtivo.

O STF - Supremo Tribunal Federal - retoma hoje o julgamento dos segundos embargos de declaração apresentado por 10 condenados que tentam apontar contradições ou omissões de sentença que possam garantir redução das penas. A tendência é de que os ministros rejeitem os recursos, sob o argumento de que são protelatórios. O Procurador-Geral da República Rodrigo Jano pediu a prisão de 23 dos 25 réus condenados no julgamento do mensalão. O procurador quer que os condenados comecem a cumprir as penas dos crimes para os quais não cabe mais nenhum recurso. Essa é a posição do Procurador-Geral que pode ser confirmada ou rejeitada pelos ministros da Corte.
Estão na lista: os ex-deputados Roberto Jefferson, e Bispo Rodrigues, o ex-diretor do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, Marcos Valério, José Dirceu, José Genoino, Delúbio Soares Ramon Hollerbach, Cristiano Paz, Kátia Rabello e José Roberto Salgado, João Paulo Cunha, João Cláudio Genu, Breno Fischberg, Rogério Tolentino, Valdemar da Costa Neto, Vinicius Samarane, Pedro Henry, Pedro Corrêa e Simone Vasconcellos.

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