A
exumação do cadáver do ex-presidente João Goulart para saber se ele faleceu de
morte natural ou foi provocada, virou mais
num flagrante show midiático do que qualquer outro interesse. Com todo o
respeito a sua história e a seus familiares, fazer toda essa movimentação
depois de passados 37 anos de sua morte, além de ser paradoxal e astucioso
também é uma estratégia do governo para ganhar mais notoriedade. Não se discute
o direito da família saber o que realmente aconteceu que resultou na morte de
Jango, quando testemunhas que conviviam de perto avaliaram que ele, na véspera
do evento estava bem. A pergunta que muitos fazem é a seguinte: Por que só
agora o governo, mais que a própria família, quer saber se houve envenenamento
ou ele morreu do coração? Enfim, já se passou todo esse tempo e mais 20 anos do
término do período revolucionário e somente agora o governo mexe com essa
questão, como já remexeu com outras.
Conversando
com meus botões disse a eles que acho essa disposição de descobrir de que mal
afinal morreu João Goulart, era mais um estratagema político da ministra Maria
do Rosário, que quer ser candidata ao Senado, do que outro motivo.
Você
notou que a grande imprensa nada publicou, ás rádios nada falaram, e a televisão
não mostrou ou comentou sobre a mancada dos técnicos na hora da exumação do corpo de Jango?
Os
Agentes do governo retiraram cadáveres errados e só acertaram tudo depois que
chamaram o filho do coveiro.
Por
duas vezes seguidas, os peritos e agentes que a ministra Maria do Rosário
mandou para São Borja, desenterraram os corpos errados no jazigo da família
Goulart. Os serviços ocorreram durante a tarde e a noite de quarta-feira, mais
a madrugada desta quinta. Por isso tanta demora. Os técnicos só acertaram o
passo depois que foi chamado ao cemitério o filho do coveiro que enterrou
Jango, porque o sepultador propriamente dito, morreu há muito tempo.
O
filho do coveiro foi quem ajudou os peritos na hora da remoção dos restos
mortais do ex-presidente. Foi um vexame. Um serviço de amador. E você sabia que
a ministra Maria do Rosário e o governo do PT dispensaram a condução
profissional que o Ministério Público Federal e Movimento de Justiça e Direitos
Humanos tinham montado um esquema com peritos de renome internacional da PUC do
nosso Estado, e assumiu tudo sozinha. Isto a grande imprensa não comenta.
O
jazigo da família Goulart possui oito gavetas. Por duas vezes foram retirados
despojos errados.
Não
foi a única trapalhada.
A
confusão foi tão grande que foi chamado o dono da maior funerária da cidade,
que acabou acudindo os agentes do governo.
Somente
as 4 horas da madrugada de quinta-feira os restos mortais de Jango foram
reconhecidos, embalados e levados para Brasília.
Não
dou morto por testemunha. Quem comentou tudo isso no seu Blog foi o jornalista
Políbio Braga.
Mudando
de assunto. A democracia não pode continuar convivendo com movimentos que
defendem o quebra-quebra como forma de protesto.
Quem
são os "BlackBlocs", o que eles pensam. o que eles querem, como se
organizam e quem os financia? O grupo é liderado por um ex-ferroviário da
RFFSA, 53 anos, o mais velho do grupo e o local de suas reuniões é um sítio
onde não tem animais, horta nem pomar. Não tem trator nem enxada. É usado nos
fins de semana exclusivamente para reuniões e ensino de técnicas de resistência
à polícia. Tem gente de S.Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Mato Grosso, Minas
Gerais, Pernambuco e até do Amazonas. O currículo do líder ex-ferroviário
destaca: Organizador da Comissão Pastoral Operária. Militou como petista, no
Ministério da Comunicação Social do governo Lula e seu nome aparece em
relatórios dos órgãos oficiais de espionagem.
Querem mais?
Nenhum comentário:
Postar um comentário