sexta-feira, 24 de maio de 2013



ESTADO DE GREVES
Incrível como no Rio Grande do Sul, teretetê e já sai uma greve. Quem paga? A população. Aliás, é sempre a população. Hoje pela manhã Porto Alegre foi surpreendida com a paralisação dos ônibus da Carris. Milhares de pessoas saíram de casa para trabalhar e ao chegarem às paradas, nada de ônibus.
A paralisação está afetando 29 linhas. A justificativa para esta greve é a demissão de funcionários sem justa causa e a falta do uso do cinco de segurança. Os motoristas e cobradores, que por força de lei devem usar o cinto, não vêm fazendo.
Quanto a demissão sem justa causa, o presidente da Carris alega que a empresa está amparada pela CLT. Relatou o caso de um funcionário que tinha dois anos de casa e faltou ao trabalho durante um ano e por isso foi demitido por justa causa. Os líderes da paralisação querem que esse profissional seja reintegrado.
Quanto ao uso do cinto de segurança por motoristas e cobradores, a Carris diz é uma obrigação o seu uso e não deve ser cobrado pela EPTC, já que, diferentemente de outras profissões que envolvem veículos, os motoristas e cobradores não dispõem de tempo e espaço para usar o equipamento. “Os ônibus estão sempre lotados, as pessoas andam em pé, precisamos de mobilidade para descer do coletivo, para ajudar os cadeirantes por exemplo. Sabemos da necessidade, mas não é viável o uso do cinto”, sustentou o presidente da comissão Alceu Weber. A comissão também quer discutir a demissão por justa causa de um funcionário e buscar respostas da Carris sobre a suspeita de venda de parte da empresa para a iniciativa privada - o que a Carris já teria desmentido.
Para a população, esses argumentos dos funcionários da Carris não seriam motivo para deixar uma cidade inteira sem transporte e por esta razão pedem providências , inclusive para a a Polícia e Ministério Público.

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