quarta-feira, 26 de outubro de 2011

MEU ANIVERSÁRIO
Puxa vida parece que foi ontem. O tempo passou e hoje estou mais velho. Segundo meu pai, fui gerado com o compromisso e o dever de, à medida que fosse crescendo, sempre contribuir com o desenvolvimento e o progresso de Erechim.
Meu genitor estava contando hoje cedo como surgi na comunidade, e os sacrifícios que foram enfrentados para que atingisse meus seis anos. Modéstia a parte, é uma história muito bonita.
Uma primeira determinação que recebi dele foi à de que usasse sempre uma linguagem decente, comedida e verdadeira, dignas de um grande jornal.
Mais tarde falou-me que o nosso principal objetivo será sempre esclarecer nossos leitores acerca dos seus direitos e deveres; infundir-lhes o amor da virtude, ensinando ás máximas de uma moral pura, propagar as doutrinas úteis, dirigir à opinião pública as coisas boas e nunca confundi-la; sustentar a democracia, defender a ética, a liberdade de expressão e o profissionalismo.
Embora seja novo ainda, pois tenho apenas seis anos, tenho pregado que aquele que se propõe a incentivar uma sociedade, mais particularmente Erechim e Região, tem que assumir o caráter de sacerdócio; e para que a sua voz ecoe venerada e cara entre as multidões regionais, deve ser forte, pura e solene, como tem sido nestes seis anos de minha existência.
Um jornal, enfim, para não ser inferior a sua missão nem a sua época também deve ser educado. E eu, Bom Dia, sou educado.
O mestre Vinicius de Morais descreve como ninguém um bom jornal. Dizia ele que a palavra escrita tem que ter influência e prestígio. Um jornal, por menor que seja, é um veículo de idéias que são lidas, meditadas e observadas por uma determinada corrente de pensamento formada à sua volta; é um pouco como um organismo humano. Se o editorial é o cérebro; os tópicos e a notícia - as artérias e veias; as reportagens, os pulmões; o artigo de fundo, o fígado; e as seções, o aparelho digestivo – a crônica é o seu coração.
À direção e funcionários do jornal Bom Dia, parabéns pelos seus seis anos de bons serviços prestados a comunidade erechinense.

ESTACIONAMENTO PARA IDOSOS

Há na cidade locais que privilegiam o estacionamento para motoristas idosos como prevê o próprio Código Brasileiro de Trânsito. Entretanto, estes locais pela falta de observância, desconhecimento ou malandragem de alguns, é sequencialmente ocupado por motoristas não idosos, e isto vem causando desconforto e protesto. Por exemplo, no ponto reservado aos idosos em frente ao Banrisul, é raro um idoso ter vez para estacionar porque sempre há automóvel de não idoso. Por outro lado, o setor da Prefeitura que fornece o cartão que deve ser exposto pelo motorista indicando que está cadastrado como idoso, e como tal, com direito ao estacionamento privativo, é de uma lerdeza incrível.  Um dia não tem material, outro dia o pedido foi encaminhado à gráfica, no seguinte não aprontou... é o vai-e-vem do setor público. Um leitor irritado pediu-me que alertasse a chefia do setor, para que houvesse um pingo a mais de consideração com os idosos. E os azuizinhos que fiscalizem com frequência o local privativo para idosos, em frente ao Banrisul. Os velhinhos agradecem.

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