domingo, 10 de julho de 2011

POBRE PIU-PIU!
Soube com a maior tristeza a notícia que o engraçado humorista Piu-Piu, aquele que o Gugu Liberato ajudou, tirou-o da rua e deu-lhe uma casa, estão lembrados? Pois, o Piu-Piu foi preso por estar metido com drogas em São Paulo. Sonia Abraão, apresentadora do programa “A tarde é Sua”, da Rede TV, mostrou o estado em que o comediante deixou sua casa depois de ingressar para o mundo do Crack.
A casa doada pelo Gugu – puxa vida – queria ter igual! Toda mobiliada, com aparelhos eletrodomésticos, TV, refrigerador, máquina de lavar, uma verdadeira casa dos sonhos de quem ainda não conseguiu sua moradia própria, completamente vazia.
A maldita droga fez com que Piu-Piu deixasse apenas as paredes e janelas da residência, o resto consumiu tudo para sustentar o vício; quase vendeu  a casa, mas a mulher conseguiu trancar a escritura para ele não vendê-la. Que desgraça!
Depois que Piu-Piu entrou para o vício das drogas passou a ser violento com a família, batia na mulher, vendeu tudo o que tinha, virou morador de rua novamente e acabou sendo preso. É mais uma história triste de pessoa querida que troca sua vida pelo maldito vício do Crack. Infelizmente, o governo, ainda não se deu conta que é preciso urgentemente implantar uma política de tratamento ao viciado. Campanhas ajudam, mas não resolvem.
Existe uma forma de o governo criar e executar uma política para salvar os viciados. Se de cada corrupto ou ladrão desse país, fosse lhe tirado o patrimônio mal havido e aplicado na construção de clínicas para drogados, daria para oferecer tratamento gratuito aos viciados.
As pessoas nunca deveriam experimentar a droga. Tudo começa com a primeira prova, depois você passa a usar ocasionalmente, depois habitualmente, até que um dia o hábito vira dependência. E aí só com tratamento e internação (para quem tem dinheiro).
A droga da morte, como é chamado o Crack, além de criar uma sensação de alegria no usuário, deixa muitos efeitos significativos e potencialmente perigosos no corpo do usuário. As pessoas que o utilizam correm riscos de sofrer infarto, derrame e sérios problemas respiratórios e mentais. A droga deixa o usuário se sentindo energizado, mais alerta e mais sensível aos estímulos da visão, da audição e do tato. O ritmo cardíaco aumenta, as pupilas se dilatam e a temperatura sobe. É aí que o usuário começa, a sentir-se inquieto, ansioso e/ou irritado. Em grandes quantidades, o Crack deixa a pessoa extremamente agressiva, paranóica e fora da realidade.
Afeta o trato digestivo, causa náusea, dor abdominal e perda de apetite.
Se o Crack for inalado com álcool, é pior ainda seu efeito. As duas substâncias podem se combinar no fígado e produzir o que os médicos chamam de cocaetileno. Essa substância tóxica potencialmente fatal produz um efeito mais intenso que o Crack sozinho e aumenta ainda mais o ritmo cardíaco e a pressão arterial, levando a resultados letais.
As anfetaminas, cocaína, maconha, etc., são substâncias altamente viciantes, tornando as pessoas que as utilizam fisicamente e psicologicamente dependentes, ao ponto de não poder controlar seus desejos.
O Crack é terrível, assim como vicia rapidaemnte, quem experimenta altera quimicamente parte do cérebro cahamado sistema de recompensa e quando as pessoas fumam Crack, a droga prende a dopamina nos espaços entre as células  nervosas, fasendo com que ela crie sensações de prazer. Uma sensação de euforia dura  de 5 a 15 minutos. Depois deste lapso a droga começa a peder efeito, e deixa o usuário desanimado, depressivo, resultando um desejo de fumar mais Crack para se sentir bem de novo.
O resultado é que, depois de utilizar o Crack por certo tempo, o usuário se torna menos sensíveis a ela, e precisa utilizar mais e mais para obter o efeito desejado. Consequentemente, não consegue parar de usar a droga porque seu cérebro é "reprogramado", e o usuário precisa da droga para funcionar corretamente. Quanto tempo leva para se viciar? Varia de pessoa para pessoa, e é difícil determinar um tempo exato, principalmente porque o vício físico está ligado ao vício psicológico. Evidentemente, nem todo mundo reage da mesma forma ao uso prolongado. Alguns chegam a morrer depois de utilizar uma pequena quantidade, devido a sua sensibilidade aumentada.
Quando uma pessoa viciada pára de utilizar o Crack, há uma "crise". Ela enfrenta os sintomas da abstinência, que incluem: depressão, ansiedade, necessidade intensa da droga, irritabilidade, agitação, exaustão e raiva. O Crack, realmente, acaba com o indivíduo. Não entre nessa.

Nenhum comentário:

Postar um comentário