quarta-feira, 13 de julho de 2011

NÃO PODEMOS DORMIR NO PONTO
Se Erechim dormir no ponto, aliás, como já dormiu em outras vezes, poderá perder a Ferrovia Ferrosul para Chapecó, Santa Catarina.
Na semana passada ocorreu um evento prestigiado por muitas lideranças políticas e empresariais, do visinho estado o que demonstra o interesse de todos em um bem comum: A criação da FERROSUL.
A ferrovia contribuirá consideravelmente para o desenvolvimento econômico daquela  região e nesse seminário, foi possível reafirmar que esse projeto é vital para o grande oeste catarinense, afirmou o presidente da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (Acic), João Carlos Stakonski. A entidade organizou o 1° SEMINÁRIO DE CHAPECÓ SOBRE A FERROSUL, que ocorreu na última sexta-feira.
O encontro possibilitou a reafirmação da necessidade de efetivação do projeto FERROSUL, o qual consiste na implantação de uma ampla rede logística de base ferroviária e vocação intermodal nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de movimentar e estimular as populações beneficiadas a instituir Fóruns Municipais, Regionais e Setoriais de fortalecimento do Projeto FERROSUL.
O presidente da Aci de Chapecói observa que a partir das discussões, acredita que o investimento no Projeto FERROSUL será compensado, a curtíssimo prazo, tendo em vista a melhora da produtividade do sistema de transportes brasileiro e, e com ele, da economia nacional e sul-americana.
Não sei, não, pelas informações que obtive a reunião em Chapecó foi de peso. Participaram além das lideranças locais a economista e ex-diretora de estudos e projetos do Ministério dos Transportes e doutoranda em políticas públicas e formação humana, Ceci Juruá; O engenheiro civil Paulo Sidnei Ferraz, especialista em ferrovias, ex-chefe do escritório da RFFSA no Paraná e Santa Catarina; procurador da República Anderson Lodetti Cunha de Oliveira, com atuação na 5a Câmara do Ministério Público Federal, especializada na defesa do patrimônio público; deputado federal e presidente da Frente Parlamentar das Ferrovias, Pedro Uczai; o deputado estadual Raul Carrion, presidente da Frente Parlamentar Gaúcha das Ferrovias; o senador e ex-governador do Estado do Paraná, Roberto Requião e o economista José Carlos de Assis.
Aqui, aqueles que defendem a retomada da ferrovia pelo antigo trecho, ligando Marcelino Ramos com o resto do estado e o Norte do país, realizaram uma reunião muito tímida, apesar da presença de lideranças politco-administrativas, comerciais e industriais.
Não é de hoje que Erechim perde benefícios para outras regiões como de Passo Fundo e Chapecó. A ponte do Goio-Em, por exemplo, tinha como objetivo ligar o Alto Uruguai com o Oeste de Santa Catarina. Acabou ligando com Irai, Frederico Westphalen, Passo Fundo etc., porque a inoperância e falta de lideranças fezeram com que se passassem mais de 40 anos para concluir a hoje RS-480.
Chegamos tarde!
Agora, que se vislumbra a possibilidade de ser reativada a ferrovia passando por Erechim, eis que, novamente, surgem movimentos mais fortes e bem organizados que podem desviar e criar um novo traçado da ferrovia, aparceirando-se com muniucípios mais ao Norte do Rio Grande do Sul e Oeste de Santa Catarina.
Enquanto em Chapecó as discussões em torno do assunto estão bem mais adiantadas, a Frente Parlamentar das Ferrovias, da Assembleia Legislativa Gaúcha só em agosto vai promover um Seminário, proposto pelo deputado Gilberto Capoani na região de Erechim.
Temo por chegarmos atrasado mais uma vez. 


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