O Hospital de Clínicas de Porto Alegre , é uma instituição pública e
universitária, ligada ao Ministério da Educação e à Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Foi fundada em 1970, fruto do esforços
empenhados na Fac uldade de Medicina da UFRGS para sua construção. O Clínicas
integra a rede de hospitais univesitários do MEC, e gradualmente foi integrando-se aos cursos da universidade.
É também uma Empresa Pública de Direito
Privado e nasceu com a missão de oferecer serviços assistenciais à comunidade
gaúcha, ser área de ensino para a Universidade e promover a realização de
pesquisas científicas e tecnológicas.
O presidente Emílio Garrastazu
Médici, foi quem assinou a lei que instituiu a figura jurídica da Instituição,
foi o coroamento de uma longa trajetória para a criação do hospital
universitário. Mas sua história começa muito antes desta data. Desde 1931, a
Faculdade de Medicina já sonhava com a construção de um hospital universitário,
que foi autorizada pelo então presidente da República, Getúlio Vargas. Em 1938,
o terreno destinado à realização da obra foi comprado pelo Governo do Estado e,
dois anos mais tarde, doado à Universidade.
Do projeto original até a
conclusão do prédio, no entanto, muita coisa aconteceu.
Atualmente, o Hospital de
Clínicas ocupa plenamente sua área física e seus recursos humanos, tendo
conquistado reconhecimento como centro de referência em assistência, na
formação de profissionais e na geração de conhecimentos. É uma das empresas
mais sólidas e eficientes do país: não apenas cumpre, de forma qualificada, com
sua Missão Institucional, como tem obtido, ano após ano, reconhecimento e
destaque por seu desempenho. Hoje atende com padrão de excelência cerca de 60 especialidades disponibilizando
desde os procedimentos mais simples até os mais complexos a uma clientela
formada, prioritariamente, por pacientes do SUS. Desenvolve pesquisas
biomédicas, clínicas e epidemiológicas, em sintonia com diversos programas de
pós-graduação, contribuindo fortemente para o desenvolvimento e a disseminação
de conhecimentos nesta área.
Fiz questão de contar a história e a
importância do Hospital de Clínicas, de Porto Alegre, porque com o aumento da demanda local, mais região
metropolitana somando-se ao elevado número de pacientes que vem do interior,
suas instalações há tempo estão comprometidas em termos de espaço físico.
Precisa ser ampliado.
Circulam diariamente pelas suas instalações
15 mil pessoas. É a população de mais de um município de nossa região
circulando pelo hospital. Pois a sua ampliação que é urgente e necessária não consegue
ir adiante por motivo de uma polêmica envolvendo defensores do patrimônio
histórico e ambientalistas. Os
defensores do patrimônio histórico complicam, porque gostam de complicar. Os
ambientalistas também questionam porque 240 árvores terão que ser cortadas.
Por tudo isso a população não poderá
contar com a ampliação três vezes mais do que é hoje o Hospital de Clínicas.
Vão catar coquinhos!
O pessoal do patrimônio histórico alega
que à lei referente ao inventariado impede uma construção que interfira na
fachada. Pois mude-se a lei, caramba! Afinal, vale mais a beleza arquitetônica,
a saúde ou a vida do cidadão?
Quanto ás árvores, os ambientalistas que
plantem no Parque Farroupilha. Há tanto espaço para tal. Quantas árvores já
foram sacrificadas naquela área e até hoje não replantadas?
Com a implantação do projeto de
ampliação o hospital passará dos atuais 1,7 mil para 5.159 metros quadrados,
abrigando três grandes unidades: observação breve, observação 24 horas e
graves.
É
mentalidade de país terceiro-mundista mesmo!
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